Presidente também disse que, "se estiver bonitão, apaixonado e motivado, a extrema direita não volta nunca mais a governar esse país"
Da CNN
Durante discurso no congresso nacional do PSB neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a esquerda precisa de "maioria no Senado", caso contrário, a oposição irá "avacalhar" o Supremo Tribunal Federal (STF).
"Em 2026 precisamos eleger senadores da República. Porque se esses caras elegerem a maioria dos senadores, vão fazer uma muvuca nesse país", afirmou.
"Para o Brasil, tem que pensar onde a gente pode eleger e pegar os melhores quadros e eleger senador, deputado, porque nós precisamos ganhar maioria no Senado. Porque, senão, vão avacalhar com a Suprema Corte", enfatizou.
Tanto o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, como o PT, estão dispostos a abrir mão de lançar candidatos a governos estaduais para emplacar nomes competitivos no Senado, como apurou o analista da CNN Pedro Venceslau.
Para Bolsonaro e seu grupo político, ter força no Senado pode facilitar a abertura de processos de impeachment contra ministros Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2026, os eleitores vão eleger dois senadores por estado, o que pode levar a uma renovação de até 2/3 da Casa, onde os eleitos cumprem mandatos de oito anos.
"Precisamos preservar as instituições que garantem o exercício da democracia", acrescentou.
No fim do discurso, o presidente declarou que, por ele, a extrema direita não volta a governar o Brasil.
"Se eu estiver bonitão do jeito que eu estou, apaixonado e motivado, a extrema direita não volta nunca mais a governar esse país", concluiu.
O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, deputado Amélio Cayres (Republicanos), participou neste sábado, 31, do aniversário de 36 anos de aniversário de Buriti do Tocantins
Da Assessoria
Os eventos comemorativos incluíram a inauguração da Praça Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e entrega da reforma e ampliação do Colégio Estadual Buriti, além de discursos que destacaram parcerias e planos para o desenvolvimento da região do Bico do Papagaio e de todo o Estado.
Foram investidos R$ 1,5 milhões para a construção do novo espaço de lazer e convivência da cidade, a Praça Nossa Senhora Perpétuo Socorro, que leva o nome da padroeira de Buriti do Tocantins. Já para a reforma e ampliação do Colégio Estadual Buriti, o Governo do Estado investiu R$ 4,1 milhões, beneficiando 130 alunos e dezenas de profissionais da educação que trabalham na unidade.
Amélio Cayres, acompanhado do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) e de outras autoridades, como a prefeita Lucilene Brito (Republicanos) e a senadora Professora Dorinha (UB), reforçou o compromisso com obras e políticas públicas para o município. Em seu discurso, ele lembrou a importância dos ex-prefeitos, como Tobias, João Olímpico e Zé Carneiro, que contribuíram para a história local, e destacou avanços recentes, como a reforma do hospital regional.
Infraestrutura e saúde
O parlamentar citou a necessidade de desafogar o Hospital Regional de Augustinópolis, e propôs a criação de um consórcio intermunicipal, em Buriti, para implementar um hospital de pequeno porte, com apoio das prefeituras vizinhas. "Vamos atender a essa demanda urgente da população", afirmou.
Na educação, Amélio elogiou a entrega da escola reformada, classificada como "uma das mais modernas do Estado", e reforçou a valorização dos profissionais da área, incluindo merendeiras e porteiros, que receberam benefícios salariais recentes.
Caminho
O evento foi encerrado com homenagens e um chamado à continuidade do trabalho conjunto. "Vamos revitalizar estradas, cuidar das pessoas e melhorar a vida do povo tocantinense", concluiu Amélio, em meio a muitos aplausos.
Presenças
Além das autoridades citadas, estiveram presentes secretários estaduais, vereadores e lideranças regionais, que acompanharam as inaugurações e debates sobre os próximos passos para Buriti e o Bico do Papagaio.
Da Assessoria
Com articulação direta do senador Eduardo Gomes, vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, o Ministério da Agricultura e Pecuária liberou novos repasses que destravam o andamento de duas obras estruturantes no norte do estado: a construção do novo Mercado Municipal de Araguaína e da feira coberta de Wanderlândia.
Em Araguaína, foram pagos mais R$ 700 mil para o projeto do mercado municipal, que tem valor total de R$ 7,6 milhões. A intervenção, considerada uma das mais importantes para o comércio popular da cidade, já recebeu R$ 6,2 milhões e avança com projeto moderno, acessibilidade e estrutura voltada ao fortalecimento do pequeno empreendedor.
Já em Wanderlândia, o pagamento de R$ 668 mil viabiliza o início da obra da feira coberta, reivindicação histórica da população e dos produtores locais. O novo espaço vai abrigar feirantes com mais conforto, segurança e capacidade de movimentar a economia do município.
“Trabalhamos para garantir que os recursos federais cheguem com eficiência onde são mais necessários. Essas obras são ferramentas de transformação social, geração de renda e valorização da economia local”, afirmou Eduardo Gomes.
Declaração foi feita em cerimônia de entrega do primeiro trecho do Ramal do Apodi, que compõe o projeto de infraestrutura para a transposição do São Francisco
Com Site O Dia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (28) que "Deus deixou o sertão sem água" porque "sabia" que ele se tornaria presidente e traria o recurso para região.
A declaração foi feita durante cerimônia de entrega do primeiro trecho do Ramal do Apodi, localizado em Cachoeira dos Índios (PB), região que contempla o plano de transposição do Rio São Francisco.
"Era uma obra [transposição do Rio São Francisco] que muita gente não acreditava que a gente fosse fazer. Porque fazia 179 anos. Não estou falando de dez anos, estou falando de 179 anos que se prometia água para essa região”, disse Lula. “E eu, graças a Deus, descobri uma coisa: Deus deixou o sertão sem água porque sabia que eu ia ser presidente da República e ia trazer água pra cá."
A fala foi acompanhada por aplausos de apoiadores presentes no local.
A visita de Lula, acompanhado com uma comitiva de ministros, como Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) e Rui Costa (Casa Civil), finaliza o programa de infraestrutura hídrica do governo federal que compõe o Novo PAC.
Ainda no discurso, o petista afirmou que "fome por causa da seca é falta de vergonha na cara das pessoas que governam esse país". E ressaltou que a maioria do povo nordestino o elegeu para o cargo em 2022.
O governo estima que a transposição leve água a mais de 12 milhões de pessoas que vivem no semiárido. A meta depende também de ações dos governos estadual e municipal.
Mais cedo, Lula esteve em Pernambuco para a assinatura da ordem de serviço, no valor de R$ 491,3 milhões, para duplicar a capacidade de bombeamento de água em todo o Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco (PISF).
Críticas a Bolsonaro
Na cerimônia, Lula também criticou o governo do antecessor Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que a população não pode votar em "tranqueira" novamente.
"Nós viemos ao mundo para transmitir amor, para transmitir fraternidade e solidariedade, não para transmitir ódio. Por isso, o jeito é o seguinte: pode ter certeza, nós vamos continuar investindo em educação, nas coisas que vocês precisam, mas nunca mais vamos votar numa tranqueira para fazer o que foi feito nesse país no governo passado", afirmou.
Ainda durante o discurso, o petista mencionou o antecessor e ex-rival nas urnas como alguém que "mentia descaradamente" e "fazia fake news".
Deputados federais relatam insatisfação com proposta de alta do imposto; Haddad tem 10 dias para apresentar alternativ
Por Gabriela Tunes
O ambiente na Câmara dos Deputados é favorável à derrubada do decreto do governo federal que aumentou alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Deputados federais estão insatisfeitos com a proposta de alta, segundo o presidente da Casa, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB).
Em post nas redes sociais publicado nesta quinta-feira (29), ele contou que relatou ontem à noite, em reunião com ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, que "clima é para derrubada do decreto do IOF na Câmara".
De acordo com Motta, os deputados combinaram com a equipe econômica do Executivo que governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF.
"Combinamos que a equipe econômica tem 10 dias para apresentar um plano alternativo ao aumento do IOF. Algo que seja duradouro, consistente e que evite as gambiarras tributárias só para aumentar a arrecadação, prejudicando o país", escreveu o presidente da Câmara.