Terminou neste sábado (31/7) um casamento de 40 anos entre o ex-governador Roberto Requião e o MDB no Paraná. Ele anunciou que está fora do partido, depois de ser derrotado na convenção estadual

 

Com Agências

 

“O MDB do Paraná foi tomado pelo Ratinho e pelo Bolsonaro. Sou sério, estou fora!”, escreveu o ex-emedebista no Twitter.

 

Muito provavelmente, Requião irá se filiar no PSB para concorrer ao governo do Paraná em 2022.

 

Com o resultado, o MDB não terá candidato próprio ao Palácio Iguaçu e deverá aderir formalmente ao governo Ratinho Junior (PSD). Alguns emedebistas devem ser agraciados com secretarias e cargos estratégicos em empresas públicas, como Copel e Sanepar, dentre outras.

 

Na frente política, a derrota de Requião foi “bem-vinda” porque aliados avaliam que o MDB poderia lhe puxar o tapete mesmo se ele tivesse vencido. Com o desfecho adverso, avaliam, o ex-governador se livra de um “carma” e fica livre para recomeçar a história em outra agremiação.

 

“Partido não é seita, é uma ferramenta de atuação política. Vou sair do MDB e ingressarei em outro partido para consertar o Paraná, que foi destruído pelo Ratinho”, reforçou Requião.

 

Segundo correligionários de Requião, o vencedor no MDB teve uma “Vitória de Pirro” hoje –aquela que se vence, mas não leva.

 

A chapa de Requião fez 77 votos enquanto a do deputado Anibelli Neto obteve 203.

 

Como consequência do arremate na convenção emedebista, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) deverá pedir o desligamento de Anibelli, haja vista que o MDB agora está oficialmente a serviço do governo Ratinho.

 

“Que pobreza, que vergonha, que indignidade, o partido que eu fundei foi tomado pelo Ratinho e pelo Bolsonaro”, completou o ‘socialista’ Roberto Requião.

 

 

Posted On Domingo, 01 Agosto 2021 05:01 Escrito por

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) divulgou nota com uma crítica pesada à possibilidade de mudança na regra de pagamento de precatórios devidos pela União. A medida está em estudo no governo, como antecipou o Estadão/Broadcast. A OAB diz que a medida é uma tentativa de institucionalização do "calote" para fins eleitoreiros

 

Por Adriana Fernandes

 

Na nota, a entidade afirma ainda que essa é uma tentativa de desmontar a sistemática constitucional de pagamento, que revela “contornos antidemocráticos e amplo desrespeito aos direitos dos cidadãos brasileiros”. Assinada pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, a nota fala em investida do governo federal contra o sistema constitucional de pagamento de precatórios. Para a OAB, a medida colide diretamente com a Constituição e com os eixos de sustentação do Estado democrático de direito.

 

O Conselho da OAB lembrou uma tentativa recente de mudança, no ano passado, e cita que a mera cogitação de alteração na sistemática de pagamento de dívidas para bancar o programa social do governo levou à queda imediata da Bolsa de Valores e a uma firme resposta de instituições públicas e privadas, além de parlamentares.

 

“Novamente, o governo federal invoca o montante da dívida da União como obstáculo ao pagamento de suas obrigações constitucionais e ao financiamento de programa social definindo-o como meteoro”, diz a nota, em referência direta à fala hoje do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que há meteoros de outros poderes que atingiria o orçamento.

 

O governo discute uma PEC para alterar o fluxo de pagamento de precatórios devidos pela União, após identificar que esses gastos chegarão a quase R$ 90 bilhões em 2022, bem acima dos já expressivos R$ 54,75 bilhões programados para este ano. Nesta sexta-feira, 30, em evento no Rio, Guedes referiu-se à despesa como um "meteoro" que vem de "outros poderes". A pressão vinda desse gasto ameaça o espaço reservado no Orçamento para a reformulação do Bolsa Família e tem encorajado integrantes da ala política a defender mudanças no próprio teto de gastos.

 

A OAB ressalta os precatórios representam o pagamento de dívidas do Estado para com o cidadão, devidamente reconhecidas pelo Poder Judiciário brasileiro, após longo percurso processual, “dentro das balizas da legalidade”.

 

“A OAB está certa de que qualquer tentativa dessa natureza não encontrará respaldo no Congresso, tampouco subsistirá a um eventual controle de constitucionalidade pelos órgãos do Poder Judiciário, firmemente comprometidos com as bases democráticas”, diz a nota, que é assinada também pelo presidente da Comissão Especial de Precatórios, Eduardo de Souza Gouvea.

 

Posted On Sábado, 31 Julho 2021 04:38 Escrito por

Por Pedro Caramuru e Daniel Galvão

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta sexta-feira, 30, que espera em até dois meses que o País retorne à normalidade, após crise causada pela covid-19, desde que as vacinas contra a doença sejam efetivas, algo comprovado pelos testes clínicos até então.

 

Entre os motivos para a retomada, o presidente citou a taxa de pessoas que já receberam ao menos uma das doses de vacina contra o novo coronavírus, atualmente, em 70% dos adultos elegíveis para receberem, ou 99,5 milhões de pessoas.

 

Em entrevista ao Programa do Ratinho, no SBT, Bolsonaro reconheceu que "muitas" pessoas morreram para a doença, em contraste com declarações anteriores em que disse não ser "coveiro" ou contestar quais ações poderia tomar. "Foram muitas mortes. Ninguém esperava que chegava a esse ponto", completou o presidente.

 

Posted On Sábado, 31 Julho 2021 04:36 Escrito por

Por Edson Rodrigues

 

Os líderes políticos detentores de mandatos eletivos no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa tocantinense que, na época das coligações proporcionais, buscaram legendas para terem Fundo Partidário para bancar suas campanhas eleitorais e se aproveitar da somatória de votos que compunham o quociente eleitoral, ficaram a ver a banda passar enquanto as regras eleitorais mudaram – pelas mãos dos próprios congressistas – nas eleições municipais do último ano e, hoje se tornaram reféns de uma possível Reforma Política a acontecer até o fim de setembro, pois, se nada for feito até o dia três de outubro, as normas permanecerão como estão.

 

Se não houver uma mudança nas regras eleitorais, muitos presidentes de siglas partidárias ficarão “líderes de si mesmos”, com Fundo Partidário irrisório e chances bem próximas de zero de uma vitória nas eleições de outubro de 2022 para os Legislativos Estadual e Federal. Uma verdadeira “sinuca de bico”.

 

A permanecerem as mesmas regras, a única saída seria saírem de suas legendas e se filiarem, todos juntos, ou quase todos, em um mesmo partido, onde será cada um por si, ou seja, quem for – realmente – bom de voto, se elege.  Caso a Reforma saia e mude para um “Distritão” ou “Distritão Misto”, será melhor para alguns deles, e péssimo para outros. Uma situação que vem tirando o sono dos parlamentares, cada vez mais, na proporção que o tempo passa.

 

A verdade é que os nobres deputados federais estão “provando do próprio veneno”, com o agravante que as “doses” desse veneno serão divididas com os deputados estaduais que sequer foram consultados.

 

Enquanto isso, os nobres vereadores assistem de arquibancada, sem conseguir esconder o riso, uma vez que estão vendo seus “algozes” passarem pelos mesmos obstáculos que foram impostos aos edis, aguardando que eles apareçam em busca de “apoio” eleitoral.

 

Desta vez, talvez, nem suplicando de joelhos eles conseguirão....

 

Até breve!

 

Posted On Sexta, 30 Julho 2021 07:56 Escrito por

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto, tanto em primeiro quanto em segundo turno, em todos os cenários pesquisados caso as eleições fossem hoje, aponta pesquisa divulgada ontem, quarta-feira (28) pelo banco Modalmais e instituto de pesquisa Futura Inteligência

 

Por Pedro Caramuru

 

No cenário de pesquisa estimulada que reuniu o maior número de presidenciáveis, 13 no total, Lula tem a menor vantagem sobre o atual presidente Jair Bolsonaro: 33,8% do petista contra 25,2% do atual chefe do Executivo. Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT) com 6,6% das intenções de voto e o ex-ministro Sérgio Moro com 6,3%.

 

Tecnicamente empatados em último lugar estão o ex-ministro Luiz Mandetta (DEM) com 3,4%, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com 3,0%, o ativista Guilherme Boulos (PSOL) com 3,0%, João Doria (PSDB) com 2,3%, Eduardo Leite (PSDB) com 1,4%, Simone Tebet (MDB) com 0,8%, Flávio Dino (PSB) com 0,8%, Tasso Jereissati (PSDB), com 0,6% e Rodrigo Pacheco (DEM) com 0,6%. Brancos são 7,9% e indecisos 4,5%.

 

A pesquisa também mensurou outros cenários com menos candidatos, quatro ao todo, o que levaria à concentração de votos. Nestes, a vantagem de Lula cresce de 8,6 pontos percentuais para entre 12,1 p.p. e 12,7 p.p. Já na pesquisa espontânea, Lula tem 30,1% das intenções de voto e Bolsonaro 24,0%. Neste cenário, indecisos são 25,4% e brancos, 9,8%.

 

O levantamento ouviu 2.006 eleitores ouvidos entre 23 e 26 de julho. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

 

Segundo turno

 

Nas intenções de voto para o segundo turno, Lula também venceria todos os outros candidatos. Contra Bolsonaro, Lula teria 51,3% dos votos totais e Bolsonaro, 32,9%. O atual presidente também perderia para o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). O pedetista tem 46,6% dos votos totais e Bolsonaro, 33,1%.

 

Rejeição

 

Entre os candidatos, Bolsonaro foi o que atingiu o maior índice de rejeição. Dos entrevistados, 49,1% dos eleitores - que podiam apontar um único candidato - disseram que não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro e 26,3% apontaram o ex-presidente Lula. A pesquisa também aferiu que 65,9% dos eleitores disseram que Bolsonaro não merece ser reeleito e 30,3% que merece. Para Lula, 48,6% dos entrevistados disseram que o ex-presidente não merece ser eleito novamente e 47,6% que sim.

 

 

 

Posted On Quinta, 29 Julho 2021 04:51 Escrito por
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