Governador tentou ingressar no PP mas partido pediu controle do fundo eleitoral

 

Por Leandro Mazzini

 

O Progressistas (antigo PP) era o partido dos sonhos para o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, confidenciou ele a aliados.

 

Mas o comando nacional da legenda (senador Ciro Nogueira, claro) condicionou sua filiação ao controle do fundo eleitoral e partidário pela Executiva Nacional para investir nas candidaturas proporcionais.

 

Ciro não queria arriscar o capital político do partido em um neófito no Executivo estadual depois de tanto escândalo no Rio. Castro optou pelo PL, controlado por Valdemar da Costa Neto e também – importante para o governador no cenário – aliado do presidente Jair Bolsonaro.

 

Agora, o governador terá de correr por recursos para a sua campanha se quiser tentar se reeleger.

 

Gratidão política

 

Ex-chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco antes de se eleger vereador em 2017, o agora governador do Rio, Cláudio Castro, vai empregar o amigo e ex-patrão como secretário de Governo na vindoura reforma no secretariado.

 

 

 

Posted On Sexta, 28 Mai 2021 04:43 Escrito por

Mudanças devem ser apresentadas em breve; ministra foi ao Sem Censura

 

Por Agência Brasil

 

A ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, disse nesta segunda-feira (24) que propostas de mudanças no Bolsa Família devem ser apresentadas nos próximos meses, com aumento de valor e de número de beneficiários. Flávia Arruda foi entrevistada no programa Sem Censura, da TV Brasil, e tratou também de temas como covid-19, vacinação e das reformas administrativas e tributárias.

 

“Não é uma questão do texto da Câmara ou o texto do governo. Não existe uma disputa de protagonismo e sim uma coisa prática, necessária e urgente, que eu acho que é a ampliação não só do valor, mas também dos beneficiários. Com essa pandemia e com o auxílio emergencial, milhões de brasileiros que eram invisíveis passaram a ser vistos pelo governo e a gente sabe da necessidade que tem dessa ampliação da distribuição de renda”, disse a ministra-chefe, que acrescentou que a discussão sobre o Bolsa Família está em seu radar.

 

Flávia Arruda disse que já conversou sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reconhece que o país vive um momento de escassez de recursos para assuntos que não estejam ligados à pandemia. “Milhares de famílias perderam o emprego, milhares de famílias passaram de pobreza para extrema pobreza, existe a possibilidade [de mudança no programa]. O cobertor é curto, mas dá para ajustar porque o presidente [Jair Bolsonaro] e o governo sabem da importância que é nesse momento da ampliação não só do valor quanto dos beneficiários”, disse.

 

Única mulher dentre os ministros que atuam no Palácio do Planalto na seara da articulação política, Flávia Arruda disse que foi muito bem recebida após assumir o cargo. “Às vezes um detalhe a mulher vê de uma forma diferente. Não que os homens não vejam, os homens são muito focados, mas as mulheres conseguem ver de uma forma mais ampla as coisas que estão acontecendo ao redor e pode ajudar um pouco mais.”

 

Deputada federal antes de assumir o cargo de ministra, Flávia Arruda diz que é uma grande defensora de pautas que ampliam o espaço para as mulheres na política. Ela considera a equidade de gênero fundamental. “Nós crescemos 50% do que era na legislatura passada, mas ainda é muito pouco mediante não só outros países, como aqui no Brasil. De 513 [deputados] somos 77 mulheres na Câmara. É necessário essa ampliação, a gente precisa dessa equidade. As mulheres têm que participar mais, mas as mulheres têm que ter voz ativa também neste processo. Por isso ainda é importante essa necessidade de cotas, ou de mais participação dentro da lei, até que isso se torne mais igual entre homens e mulheres. Depois disso, pode deixar que as mulheres tomam conta do resto”, disse.

 

 

Posted On Terça, 25 Mai 2021 06:08 Escrito por

Ex-presidente da Câmara teve sua prisão domiciliar revogada no início deste mês

 

Por iG Último Segundo

 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que Eduardo Cunha tenha acesso parcial a mensagens hackeadas da Lava-Jato. Na decisão, proferida nesta segunda-feira (24), o ministro concede acesso aos diálogos de procuradores da Lava-Jato apreendidos na operação Spoofing que não estão sob segredo de justiça e que citem seu nome.

 

O advogado de Cunha, Aury Lopes Jr., afirma que entrará com um recurso para solicitar a íntegra das conversas. Ele argumenta que esse direito já foi concedido a outras pessoas que fizeram o pedido em situação semelhante a do ex-deputado, como o ex-presidente Lula.

 

A prisão domiciliar de Cunha foi revogada no início deste mês pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1). Hoje, o político está em liberdade.

 

Posted On Terça, 25 Mai 2021 06:06 Escrito por

Apesar dos pesares em política tudo pode. E tudo não pode

 

Por Edson Rodrigues

 

Os membros de um grupo de seguidores do ex-prefeito Carlos Amastha, em Araguaína, que lhes deram as condições favoráveis de ser o candidato a governador mais bem votado na eleição do mandato tampão, estão muitíssimos animados com o estreitamento da relação de Amastha e Dimas.

 

Vou explicar. Na última semana, os dois estiveram juntos por várias vezes em Araguaína, onde discutiram estratégias de campanha e, segundo um membro do grupo nos informou em condição de anonimato, tomaram até café da manhã em um hotel chique da cidade.

 

Ex-prefeito de Araguaina Ronaldo Dimas O argumento é terem como base o Amastha, que tem partido bom, com capacidade de aumentar o horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, além de fundo de campanha para irrigar a chapa majoritária. De acordo com nosso informante, Amastha tem um potencial eleitoral significativo em Palmas, podendo somar com o grupo que dá sustentação à candidatura de Dimas, ao governo do estado, coordenada pelo presidente da comissão PODEMOS que tem como seu líder o ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins, Alan Barbiero, ex-candidato a prefeito de Palmas, nas últimas eleições municipais, na qual obteve cerca de 2% dos votos, sendo o nono colocado pelo PODEMOS, presidido pior Dimas, no Estado.

 

É bom deixar claro que nem Dimas nem Amastha já tocaram neste assunto. E, apesar de não falarem sobre, não impede dos seguidores de Amastha sonharem com esta possibilidade de chapa. Afinal os dois têm estado muito próximos ultimamente.

 

Já os seguidores do presidente do MDB tocantinense, ex-governador Marcelo Miranda, deixam bem claro que cada vez que o Ronaldo Dimas se aproxima de Amastha se distância de Marcelo Miranda e seus seguidores; sejam admiradores ou correligionários/partidários da corrente emedebista dentro do MDB estadual.

 

O ex-governador Marcelo Miranda, atual presidente do MDB tocantinense, permanece em Brasília até a próxima terça-feira, 25, quando retornará ao Tocantins para iniciar um giro pelo Estado para discutir sobre política e a sucessão estadual, com os companheiros simpatizantes e também lideranças de outras agremiações partidárias. Seus amigos.

 

 

Posted On Segunda, 24 Mai 2021 06:51 Escrito por

Petista teve pico em monitoramento de redes sociais e chegou a desbancar presidente em ranking da Quaest

 

Por Daniel Pereira

 

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Lula também tomou de Jair Bolsonaro a dianteira no ranking de popularidade digital de pré-candidatos à Presidência da República. A troca de posições entre os dois adversários ocorreu no mesmo período em que a CPI da Pandemia colheu os depoimentos do ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, do ex-chanceler Ernesto Araújo e do ex-ministro Eduardo Pazuello, em sessões que desgastaram a imagem do governo.

 

Batizado de Índice de Popularidade Digital (IDP), o ranking é elaborado diariamente pela Quaest Consultoria, que coleta dados em redes sociais e buscadores -- como Twitter, Instagram e Google Search -- e leva em consideração indicadores como número de seguidores, capacidade de promover engajamento e quantidade de reações positivas às mensagens postadas. Com essas informações, a Quaest confere uma pontuação de 0 a 100 a cada presidenciável.

 

Em 11 de maio, um dia antes do depoimento de Wajngarten à CPI da Pandemia, Bolsonaro estava em primeiro lugar, com 83,38 pontos, e Lula aparecia em segundo, com 57,35 pontos. A partir daí, a popularidade digital do presidente começou a cair, enquanto a do antecessor passou a subir. Em 18 de maio, quando Ernesto Araújo falou à comissão, Lula marcou 73,52 pontos e superou Bolsonaro, que registrou 72,89 pontos. No dia seguinte, quando Pazuello prestou depoimento pela primeira vez aos senadores, o petista ainda manteve pequena vantagem, de 72,23 a 70,22.

 

“Lula continua sendo o candidato de oposição com melhor desempenho digital entre os concorrentes porque seu legado econômico foi forte, variável definitiva nas eleições presidenciais”, diz o cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. Desde o início do ano, foi apenas a segunda vez que o petista desbancou o atual presidente do topo do ranking. A primeira ocorreu durante um período de cerca de dez dias, em março, mês que registrou recordes sucessivos de mortes por Covid-19 e no qual o pagamento do auxílio emergencial ainda não havia sido retomado.

 

Como ocorre nas pesquisas de intenção de votos, os nomes de centro patinam no universo digital. A exceção é Luciano Huck, que figura geralmente em terceiro lugar no ranking, mas já tomou de Lula a segunda posição em algumas ocasiões. A força de Huck, no entanto, decorre principalmente de sua popularidade como apresentador de televisão. Os outros postulantes centristas não têm esse ativo e penam até aqui para ganhar pontos e se beneficiar do derretimento de Bolsonaro. Em 19 de maio, Huck anotou 40,5 pontos, Ciro Gomes (PDT) 29,15 pontos, João Doria (PSDB) 23,77 pontos e Henrique Mandetta (DEM) 15,91 pontos.

 

Em 2018, Bolsonaro conquistou a Presidência sem ter tempo de televisão e recursos públicos comparáveis aos reservados ao então concorrente petista, Fernando Haddad. Foi decisivo para o sucesso do ex-capitão o garimpo de votos que ele fez nas redes sociais, à época deixadas de lado pelo PT. No começo de seu mandato, Bolsonaro continuou a reinar sozinho nessa seara. As células de oposição nas redes sociais só começaram a surgir com mais força no ano passado -- mesmo assim, organizadas por influenciadores digitais, que passaram a criticar o governo em temas como a pandemia e o desmatamento da Amazônia.

 

Posted On Domingo, 23 Mai 2021 05:51 Escrito por
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