Lembrando o nome de Leonel Brizola, Carlos Lupi procurou desassociar sua defesa pela impressão do voto do mesmo discurso feito por bolsonaristas
Com Agências
O presidente nacional do Partido Democrátio Trabalhista (PDT), Carlos Lupi, foi às redes sociais nesta quinta-feira (27) para defender a volta do voto impresso nas eleições brasileiras. Lupi alega que “sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem e sem recontagem a fraude impera”.
Lembrando o nome de Leonel Brizola, Carlos Lupi procurou desassociar sua defesa pela impressão do voto do mesmo discurso feito por bolsonaristas, segundo ele “não é porque eles estão hoje defendendo, que nós vamos deixar de defender aquilo que para a democracia é salutar.” Porém, o último projeto sobre voto impresso a ser aprovado no Legislativo, e barrado no TSE, foi de Jair Bolsonaro, feito em 2015 quando ainda era deputado federal.
O Tribunal Superior Eleitoral já garantiu que a segurança da urna eletrônica e iniciou uma campanha este mês para combater a desinformação a cerca do voto eletrônico. O presidente do tribunal, Roberto Barroso, tomou a frente e é quem protagoniza essa tarefa.
Nas redes sociais, o presidente do PDT teve seu posicionamento elogiado pela deputada Carla Zambelli (PSL – SP), enquanto outros políticos e simpatizantes do partido lamentaram o posicionamento de Lupi e, consequentemente, do PDT.
Governador tentou ingressar no PP mas partido pediu controle do fundo eleitoral
Por Leandro Mazzini
O Progressistas (antigo PP) era o partido dos sonhos para o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, confidenciou ele a aliados.
Mas o comando nacional da legenda (senador Ciro Nogueira, claro) condicionou sua filiação ao controle do fundo eleitoral e partidário pela Executiva Nacional para investir nas candidaturas proporcionais.
Ciro não queria arriscar o capital político do partido em um neófito no Executivo estadual depois de tanto escândalo no Rio. Castro optou pelo PL, controlado por Valdemar da Costa Neto e também – importante para o governador no cenário – aliado do presidente Jair Bolsonaro.
Agora, o governador terá de correr por recursos para a sua campanha se quiser tentar se reeleger.
Gratidão política
Ex-chefe de gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco antes de se eleger vereador em 2017, o agora governador do Rio, Cláudio Castro, vai empregar o amigo e ex-patrão como secretário de Governo na vindoura reforma no secretariado.
Mudanças devem ser apresentadas em breve; ministra foi ao Sem Censura
Por Agência Brasil
A ministra-chefe da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, disse nesta segunda-feira (24) que propostas de mudanças no Bolsa Família devem ser apresentadas nos próximos meses, com aumento de valor e de número de beneficiários. Flávia Arruda foi entrevistada no programa Sem Censura, da TV Brasil, e tratou também de temas como covid-19, vacinação e das reformas administrativas e tributárias.
“Não é uma questão do texto da Câmara ou o texto do governo. Não existe uma disputa de protagonismo e sim uma coisa prática, necessária e urgente, que eu acho que é a ampliação não só do valor, mas também dos beneficiários. Com essa pandemia e com o auxílio emergencial, milhões de brasileiros que eram invisíveis passaram a ser vistos pelo governo e a gente sabe da necessidade que tem dessa ampliação da distribuição de renda”, disse a ministra-chefe, que acrescentou que a discussão sobre o Bolsa Família está em seu radar.
Flávia Arruda disse que já conversou sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e reconhece que o país vive um momento de escassez de recursos para assuntos que não estejam ligados à pandemia. “Milhares de famílias perderam o emprego, milhares de famílias passaram de pobreza para extrema pobreza, existe a possibilidade [de mudança no programa]. O cobertor é curto, mas dá para ajustar porque o presidente [Jair Bolsonaro] e o governo sabem da importância que é nesse momento da ampliação não só do valor quanto dos beneficiários”, disse.
Única mulher dentre os ministros que atuam no Palácio do Planalto na seara da articulação política, Flávia Arruda disse que foi muito bem recebida após assumir o cargo. “Às vezes um detalhe a mulher vê de uma forma diferente. Não que os homens não vejam, os homens são muito focados, mas as mulheres conseguem ver de uma forma mais ampla as coisas que estão acontecendo ao redor e pode ajudar um pouco mais.”
Deputada federal antes de assumir o cargo de ministra, Flávia Arruda diz que é uma grande defensora de pautas que ampliam o espaço para as mulheres na política. Ela considera a equidade de gênero fundamental. “Nós crescemos 50% do que era na legislatura passada, mas ainda é muito pouco mediante não só outros países, como aqui no Brasil. De 513 [deputados] somos 77 mulheres na Câmara. É necessário essa ampliação, a gente precisa dessa equidade. As mulheres têm que participar mais, mas as mulheres têm que ter voz ativa também neste processo. Por isso ainda é importante essa necessidade de cotas, ou de mais participação dentro da lei, até que isso se torne mais igual entre homens e mulheres. Depois disso, pode deixar que as mulheres tomam conta do resto”, disse.
Ex-presidente da Câmara teve sua prisão domiciliar revogada no início deste mês
Por iG Último Segundo
O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), permitiu que Eduardo Cunha tenha acesso parcial a mensagens hackeadas da Lava-Jato. Na decisão, proferida nesta segunda-feira (24), o ministro concede acesso aos diálogos de procuradores da Lava-Jato apreendidos na operação Spoofing que não estão sob segredo de justiça e que citem seu nome.
O advogado de Cunha, Aury Lopes Jr., afirma que entrará com um recurso para solicitar a íntegra das conversas. Ele argumenta que esse direito já foi concedido a outras pessoas que fizeram o pedido em situação semelhante a do ex-deputado, como o ex-presidente Lula.
A prisão domiciliar de Cunha foi revogada no início deste mês pelo Tribunal Regional Federal da 1a Região (TRF-1). Hoje, o político está em liberdade.
Apesar dos pesares em política tudo pode. E tudo não pode
Por Edson Rodrigues
Os membros de um grupo de seguidores do ex-prefeito Carlos Amastha, em Araguaína, que lhes deram as condições favoráveis de ser o candidato a governador mais bem votado na eleição do mandato tampão, estão muitíssimos animados com o estreitamento da relação de Amastha e Dimas.
Vou explicar. Na última semana, os dois estiveram juntos por várias vezes em Araguaína, onde discutiram estratégias de campanha e, segundo um membro do grupo nos informou em condição de anonimato, tomaram até café da manhã em um hotel chique da cidade.
Ex-prefeito de Araguaina Ronaldo Dimas O argumento é terem como base o Amastha, que tem partido bom, com capacidade de aumentar o horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, além de fundo de campanha para irrigar a chapa majoritária. De acordo com nosso informante, Amastha tem um potencial eleitoral significativo em Palmas, podendo somar com o grupo que dá sustentação à candidatura de Dimas, ao governo do estado, coordenada pelo presidente da comissão PODEMOS que tem como seu líder o ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins, Alan Barbiero, ex-candidato a prefeito de Palmas, nas últimas eleições municipais, na qual obteve cerca de 2% dos votos, sendo o nono colocado pelo PODEMOS, presidido pior Dimas, no Estado.
É bom deixar claro que nem Dimas nem Amastha já tocaram neste assunto. E, apesar de não falarem sobre, não impede dos seguidores de Amastha sonharem com esta possibilidade de chapa. Afinal os dois têm estado muito próximos ultimamente.
Já os seguidores do presidente do MDB tocantinense, ex-governador Marcelo Miranda, deixam bem claro que cada vez que o Ronaldo Dimas se aproxima de Amastha se distância de Marcelo Miranda e seus seguidores; sejam admiradores ou correligionários/partidários da corrente emedebista dentro do MDB estadual.
O ex-governador Marcelo Miranda, atual presidente do MDB tocantinense, permanece em Brasília até a próxima terça-feira, 25, quando retornará ao Tocantins para iniciar um giro pelo Estado para discutir sobre política e a sucessão estadual, com os companheiros simpatizantes e também lideranças de outras agremiações partidárias. Seus amigos.