Da Assessoria
O Governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) estende convite formal a todos os vereadores do Tocantins para participarem da 1ª Marcha de Vereadores do Estado do Tocantins, um evento promovido pela União dos Vereadores do Estado do Tocantins (UVET), sob a liderança do presidente, vereador Enoque Neto.
O encontro será realizado nos dias 20 e 21 de fevereiro, reunindo representantes do legislativo municipal para um momento de capacitação, troca de experiências e fortalecimento da atuação parlamentar.
Wanderlei Barbosa reforça trabalho de excelência executado pela UVET e convida representantes para a filiação. “A filiação ao UVET é de muita importância na representação da população tocantinense, quero pedir para que observem o trabalho que eles vêm fazendo na representação dos vereadores de nosso Estado. Aqueles que puderam se filiar, pedimos para que se filiem”, disse.
No dia 20 de fevereiro, a programação contará com uma capacitação exclusiva para vereadores, incluindo palestras com temas atualizados e relevantes para a atuação no legislativo municipal, sendo uma oportunidade para o alinhamento de pautas importantes para o desenvolvimento do Tocantins. No dia 21, lideranças políticas se reúnem com o Governador Wanderlei Barbosa no Clube do TCE, para um futebol solidário seguido de almoço, reforçando o compromisso da gestão estadual com a valorização dos legisladores municipais.
Líderes concordaram com a criação do colegiado, mas ainda não há previsão para que ele seja instalado
Por Rute Moraes e Lis Cappi
A Câmara dos Deputados deve criar uma comissão especial para discutir um projeto de lei que muda o sistema de eleição de deputados federais, estaduais e distritais e vereadores. A proposta sugere a adoção de um método chamado como distrital misto, que combina elementos do voto distrital e do voto proporcional (leia mais abaixo).
O pedido para criação do colegiado foi feito pelo líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), ao colégio de líderes da Casa na quarta-feira (5).
Os líderes concordaram com a criação da comissão, mas ainda não há previsão para que ela seja instalada. “Ficou decida a criação de uma comissão especial, com amplo debate sobre a proposta. Ela deve ser criada pelo presidente [da Câmara] nos próximos dias”, disse o deputado baiano.
O projeto, de autoria do ex-senador José Serra (PSDB-SP), começou a tramitar no Senado em 2017.
A comissão especial seria feita para analisar o texto e discutir eventuais mudanças, podendo sugerir até mesmo uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) com as alterações.
Entenda a proposta
Atualmente, no sistema proporcional, os eleitores votam em candidatos ou partidos, e as cadeiras são distribuídas de acordo com a proporção de votos que cada legenda recebeu.
No voto distrital, o estado é dividido em distritos, e cada distrito elege apenas um representante, geralmente o mais votado.
O projeto prevê a adoção do sistema distrital misto, que combina as duas modalidades: metade das vagas seria preenchida pelo sistema distrital, e a outra metade pelo sistema proporcional.
Por exemplo: no caso de um estado com nove cadeiras de deputado federal, quatro serão escolhidos na modalidade do voto distrital. Os distritos seriam demarcados pela Justiça Eleitoral de acordo com o número de habitantes.
Da Assessoria
Deputado federal pelo Tocantins, Ricardo Ayres foi escolhido, pelo terceiro ano seguido, para compor a vice-liderança do Republicanos na Câmara dos Deputados. A decisão reforça a confiança do partido no trabalho desempenhado pelo parlamentar e sua capacidade de articulação dentro da Casa.
Nos últimos dois anos, Ayres atuou ao lado do então líder da bancada, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que recentemente foi eleito presidente da Câmara para o próximo biênio. Agora, ele segue na função para colaborar com o novo líder do partido, deputado Gilberto Abramo (Republicanos-MG), que foi eleito nesta terça-feira, 4, em reunião da bancada.
A função de vice-líder partidário é fundamental para a organização e condução das pautas do Republicanos na Câmara, sendo um elo entre os parlamentares da legenda e a Mesa Diretora. Além disso, o vice-líder pode representar o partido em plenário, orientar a bancada em votações e intermediar o diálogo com outras siglas.
Ricardo Ayres agradeceu a confiança do partido e destacou o compromisso em seguir atuando com responsabilidade e foco nos interesses do país.
"É uma honra ter a confiança do Republicanos para continuar exercendo essa função tão importante. Meu compromisso segue sendo o mesmo: trabalhar pelas pautas que beneficiam a sociedade e auxiliar o novo líder do partido para que possamos fortalecer nossa atuação no Congresso. Agradeço pela confiança", afirmou Ayres.
Com Assessoria
O vice-presidente do Senado e presidente do PL Tocantins, senador Eduardo Gomes, participou nesta terça-feira, 4, do Seminário de Construção da Agenda Legislativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizado em Brasília (DF). O evento reuniu lideranças do setor industrial e parlamentares para discutir estratégias e necessidades da indústria brasileira para o ano de 2025.
A abertura do seminário contou com a participação do presidente da CNI, Ricardo Alban, e dos diretores Paulo Afonso e Roberto Muniz. Em seguida, foi formado um painel de debate mediado pelo jornalista Daniel Rittner, que contou com a presença dos senadores Eduardo Gomes, Efraim Filho e Laércio Oliveira, além dos deputados federais Arnaldo Jardim, Agnaldo Ribeiro e José Guimarães.
Durante o painel, os parlamentares foram questionados sobre temas de relevância para a indústria nacional. Em sua intervenção, Eduardo Gomes fez uma ampla análise do cenário político atual e abordou questões relacionadas à Inteligência Artificial. O senador também destacou sua confiança na nova direção do Congresso Nacional, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e Hugo Motta na Câmara dos Deputados.
“Continuaremos exercitando o diálogo, em busca de soluções para os graves problemas que o país enfrenta”, afirmou Eduardo Gomes, reforçando o compromisso do Senado com o fortalecimento do setor industrial e o desenvolvimento econômico do Brasil.
Por Edu Mota - Bahia Notícias
Em artigo recente, o editor-chefe do Bahia Notícias, Fernando Duarte, revelou que nos bastidores da política da Bahia e em Brasília, há uma forte articulação do governo federal para montagem de chapas fortes ao Senado com vistas à renovação de dois terços das cadeiras a partir de 2027. A antecipação do planejamento por parte do governo e do PT teria como objetivo fazer frente à mesma intenção já tornada pública pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e lideranças do PL, de eleger o maior número possível de senadores em outubro do ano que vem.
Nas eleições de 2026, estarão em disputa 54 cadeiras do Senado, duas por estado. Na eleição de 2022, o bolsonarismo elegeu, das 27 cadeiras em disputa, 8 senadores pelo PL, além de aliados pelo Republicanos, PP e União Brasil. A bancada atual do PL é composta por 13 senadores, a segunda maior atrás apenas do PSD, com 15.
A estratégia do ex-presidente é de concentrar forças para o Senado para poder comandar a pauta da Casa e poder levar à frente as demandas da oposição. Entre elas estaria colocar em votação pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal, com Alexandre de Moraes sendo o principal alvo.
Como é o Senado que, de acordo com a Constituição, pode julgar e até aprovar o impeachment de ministros do STF, a disposição das lideranças é conquistar a maioria das cadeiras naquela Casa do Congresso. Jair Bolsonaro inclusive já disse em entrevistas que quer ver seus filhos Flávio e Eduardo competindo por uma vaga no Senado, além de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que se lançaria candidata pelo Distrito Federal.
Segundo análise divulgada no BN, e também explicada em detalhes no podcast Terceiro Turno (“Em busca de viabilizar chapa puro-sangue em 2026, PT se articula e tenta diminuir baixas entre aliados”), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dado uma recomendação expressa ao seu grupo político para que trabalhe candidaturas que impeçam que o Senado, a partir de 2027, tenha maioria de representantes da direita ou da extrema-direita. É o caso da montagem da “chapa puro-sangue” da política baiana, que antecipa uma contraofensiva para impedir que o grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro eleja o maior número de senadores possível.
Dentro dessa estratégia do Palácio do Planalto e do PT, uma das primeiras montagens de chapas fortes estaria sendo construída na Bahia. As articulações no Estado envolvem uma aliança para que Jaques Wagner e o ministro Rui Costa saiam juntos como candidatos ao Senado, enquanto Jerônimo Rodrigues deve ser candidato à reeleição ao Palácio de Ondina.
Dentro dessa montagem, ficaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que é aliado do governo federal, mas não é visto como nome que poderia dar suporte ao projeto nacional de conquista de mais cadeiras para o PT. Como afirma o artigo “Coronel poderá dar lugar a Rui na chapa de 2026 como contraofensiva de Lula ao bolsonarismo”, o senador do PSD é visto como “fiel apenas até certo ponto”, e, inclusive, desagradou a equipe econômica do governo no final do ano passado ao se recusar a apresentar o relatório final do Orçamento de 2025 a tempo de ser votado ainda na última semana de trabalhos do Congresso no mês de dezembro.
Dentro do bolsonarismo, a estratégia de escalar os seus principais nomes para a disputa pelo Senado é uma novidade, já que em 2022 o Partido Liberal priorizou a eleição da maior bancada na Câmara dos Deputados, que permite à sigla ser dona da maior fatia do fundo partidário.
“Com o PL e outros partidos, podemos eleger mais de 40 senadores de um total de 54 vagas. Uma maioria de ‘centro à direita’ garantiria o equilíbrio entre os Poderes e a volta da democracia em 2027”, declarou recentemente o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a estratégia do seu partido em 2026.
No PT, essa ofensiva rumo à conquista de mais cadeiras no Senado não é nova. A mesma estratégia para reduzir a bancada oposicionista foi aplicada nas eleições de 2010, e naquela época mirou principalmente os senadores do PSDB e do Democratas (ex-PFL).
Na época da campanha para eleger Dilma Rousseff como presidente, Lula e o PT lançaram diversas candidaturas fortes, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. A intenção era a de impedir a eleição de senadores que estiveram entre os mais combatidos durante o segundo mandato do presidente Lula.
Em um comício na cidade de Curitiba, em agosto de 2010, o presidente Lula disse por que queria reforçar o time petista no Senado para o primeiro mandato de Dilma Rousseff.
“Peço a Deus que a nossa companheira Dilma não tenha o Senado que eu tive. Não tenha um Senado que ofenda o governo como eu fui ofendido”, disse o presidente Lula no comício.
Naquele período, antes da eleição de 2010, senadores de oposição disseram que a estratégia do presidente Lula seria motivada por rancor pela derrota que sofreu em 2007, com a extinção da CPMF. Segundo o senador Alvaro Dias, na época no PSDB e um dos principais líderes da oposição, Lula jamais perdoou o Senado por não ter mantido a CPMF.