Sem Doria e Moro, Ciro Gomes tem 7% e todos os demais postulantes não ultrapassam os 2%; considerando apenas os votos válidos, que exclui brancos e nulos, ex-presidente ganharia eleição no primeiro turno
Com CNN
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue liderando a disputa eleitoral para a Presidência nas eleições de outubro, com 48% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (26/05). Em segundo lugar, está o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 27%.
Em terceiro lugar aparece o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7%. Na sequência estão André Janones (Avante, 2%), Simone Tebet (MDB, 2%), Pablo Marçal (Pros, 1%) e Vera Lúcia (PSTU, 1%).
Felipe d'Avila (Novo), Sofia Manzano (PCB), Leonardo Péricles (UP), Eymael (DC), Luciano Bivar (UB) e General Santos Cruz (Podemos) não pontuaram.
Considerando apenas os votos válidos - cálculo que exclui brancos e nulos -, Lula venceria no primeiro turno. O petista tem 54% dos votos válidos, contra 30% de Bolsonaro.
Foram ouvidos 2.556 eleitores, em 181 cidades de todo o país, nesta quarta e quinta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou menos.
Em relação ao levantamento anterior, divulgado em março, Bolsonaro permaneceu estagnado na votação total, dentro da margem de erro. Na última pesquisa, ele tinha 26%. Já Lula cresceu fora da margem de erro, passando de 43% para 48% nos votos. Dessa forma, a vantagem do ex-presidente social-democrata sobre o atual presidente de extrema direita subiu de 17 para 21 pontos percentuais.
Porém, segundo o Datafolha, a pesquisa divulgada nesta quinta-feira não é diretamente comparável à anterior, realizada entre 22 e 23 de março, por aplicar cenários distintos. A pesquisa anterior, por exemplo, ainda incluía as pré-candidaturas de João Doria (PSDB) e do ex-juiz Sergio Moro (à época no Podemos), que desde então saíram da disputa.
O ex-presidente Lula também cresceu na pesquisa espontânea, quando não são apresentados nomes dos candidatos. Desta vez, ele atingiu 38% (em março registrou 30%). Bolsonaro, por sua vez, tinha 23% em março e agora marca 22%.