Com salário de R$ 27 mil, Gleide Andrade foi confirmada ao cargo; líder do partido defende mérito
Por Lis Cappi
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (RS), defendeu a indicação da tesoureira da sigla, Gleide Andrade de Oliveira, para o conselho da Usina Itaipu Binacional. Ao SBT News, a deputada disse considerar que não há problema com a escolha do nome, e que a secretária nacional de Finanças e Planejamento tem competência para o cargo. "Por que ela é do PT, ela não poderia ser?", indagou.
"Nós temos gente lá do PSDB, temos ministros, acho que não é problema nenhum. A Gleide tem mérito, é uma pessoa que tem formação, que conhece razoavelmente o setor elétrico brasileiro, por que não poderia?", defendeu Gleisi.
O posicionamento da parlamentar veio após a oficialização da tesoureira para o conselho da empresa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. No cargo, Gleide receberá um salário de R$ 27 mil. O mandato valerá até 16 de maio de 2024.
Também fazem parte do conselho os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Além do ex-deputado estadual do Paraná, filiado ao PSDB, Michel Caputo Neto.
Quem é Gleide Andrade
Atual secretária nacional de finanças do PT, Gleide Andrade de Oliveira atua como ativista militante do Partido dos Trabalhadores desde 1986. Ela é graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Dentro da legenda, ela coordenou a Campanha pela Reforma Política, e foi secretária de Finanças do PT em Minas Gerais. Também teve cargos na administração na prefeitura de Belo Horizonte. É membra da Comissão Executiva Nacional do PT.