Os pequenos focos já são facilmente vistos até a olho nu. A fumaça também começa a fazer parte da paisagem política tocantinense, conseqüências das tentativas de cada grupo político demarcar seu território.
Por Edson Rodrigues
O “corte de madeira” é grande na preparação da “fornalha” para produzir bastante brasa para “assar” seu – ou seus – adversário(s). Por enquanto é cedo para saber quem “tem mais lenha para queimar” e sair com mais força na corrida eleitoral.
O certo é que enquanto o “desmatamento” vai acontecendo, até 2018 muita coisa vai mudar, com amigos virando inimigos e inimigos virando companheiros de infância, em atitudes que comporão, com o perdão da palavra, não um cenário, mas um verdadeiro “bacanal” político.
Acredito que haverá muitas revelações que vão trazer muitos estragos, muito desgaste para muitos e muitos políticos que, por enquanto, têm a pretensão de disputar uma vaga nas eleições de 2018, seja na majoritária, seja na proporcional.
A grande esperança que leva esses pretensos candidatos a “armazenar lenha” para o pleito do ano que vem é que a Justiça não terá tempo hábil para condenar todos os envolvidos, indiciados ou suspeitos de corrupção.
Mas as chicanas jurídicas estão diminuindo muito e, mesmo que existam as “mãozinhas amigas” aqui ou acolá, para ajudar a “manter suas bases eleitorais coesas”, o povo, abastecido de informações diárias sobre a “qualidade” dos políticos à disposição, já sabe que ninguém é santo.
O que prevemos para o processo eleitoral de 2018 é que haja uma espécie de simbiose entre candidato e cabos eleitorais. Os cabos eleitorais vão “ganhar um extra” na campanha, sem a menor esperança de que seu candidato seja eleito ou que tome posse, enquanto que os candidatos sabem que quem vai decidir a eleição não serão os cabos eleitorais, nem os partidos, nem os “santinhos”.
É sentar para ver o “jogo”....