Mais 25 oficiais de carreira pedem baixa do Exército: majores, capitães e primeiros-tenentes tiveram os pedidos registrados e acatados pelo Comando do Exército Brasileiro

Posted On Domingo, 06 Abril 2025 04:49
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As demissões ocorrem em um momento em que os militares das Forças Armadas reclamam do reajuste concedido pelo governo, que seria insuficiente para repor a inflação por Sociedade Militar 

 

 

Revista sociedade militar

 

De 4 de janeiro a 4 de março de 2025 foram acatados e assinados pelo General de Exército João Chalella Júnior 25 pedidos de demissão de oficiais de carreira do Exército Brasileiro. Algumas das portarias de publicação dos pedidos de baixa, ou demissões, especificam que os militares, geralmente até o posto de Primeiro-Tenente, deverão indenizar os cursos realizados para sua própria formação. Já os militares com posto acima de capitão são autorizados a deixar o serviço ativo “sem indenização à União Federal, relativa às despesas efetuadas com sua preparação”.

 

As portarias com os pedidos de baixa especificam se haverá indenização ou não

“PORTARIA Nº 33-Asse Ap As Jurd/DSM, DE 28 DE FEVEREIRO DE 2025 – O CHEFE DO DEPARTAMENTO-GERAL DO PESSOAL, no uso da subdelegação de competência que lhe confere o art 5º, inciso V, da Portaria – C Ex nº 2.031, de 2 de agosto de 2023, em conformidade com as prescrições estabelecidas sobre o assunto no art. 115, inciso I, art. 116, inciso I, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980; e no art. 4º, inciso I, da Portaria – DGP/C Ex nº 411, de 29 de setembro de 2022, resolve: DEMITIR, a pedido, do Exército Brasileiro, sem indenização à União Federal, relativa às despesas efetuadas com sua preparação, formação ou adaptação, ou mesmo com cursos ou estágios frequentados no País ou no exterior, o Major Eng (01XCXC95-7) BRUNO G. S. B., e incluí-lo com o mesmo posto na reserva não remunerada. Gen Ex JOÃO CHALELLA JÚNIOR”

Entre os oficiais que pediram demissão está, por exemplo, um major de engenharia e vários capitães de artilharia, oficiais que teriam condições de seguir as carreiras militares até os postos de oficiais generais, quando passariam a receber salários na casa dos 20 mil reais.

 

Ouvidos pela revista, a maior parte dos militares que pedem demissão sustentam que os planos de carreira são muito lentos para que os militares passem a receber salários considerados razoáveis de acordo com a sua formação e em comparação com as carreiras da administração pública civil.

 

 

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