Possíveis candidatos à Presidência da República em 2022 assinam carta conjunta em dia que marca 57 anos do golpe militar no Brasil
Do R7
Em data que marca os 57 anos do golpe militar no Brasil, os govenadores de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), o ex-deputado Ciro Gomes (PDT), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o fundador do partido Novo João Amoêdo e o apresentador Luciano Huck assinaram juntos um "manifesto pela consciência democrática".
Os seis que assinam o texto são nomes cotados para concorrer à presidência em 2022, e nomes que se colocam como oposição ao governo de Jair Bolsonaro.
O manifesto relembra o movimento Diretas Já, que "uniu diferentes forças políticas no mesmo palanque, possibilitou a eleição de Tancredo Neves para a Presidência da República, a volta das eleições diretas para o Executivo e o Legislativo e promulgação da Constituição Cidadã de 1988".
O texto dos políticos afirma que a democracia brasileira está está ameaçada, 36 anos após o fim do regime militar no país. "A conquista do Brasil sonhado por cada um de nós não pode prescindir da democracia. Ela é nosso legado, nosso chão, nosso farol. Cabe a cada um de nós defendê-la e lutar por seus princípios e valores", diz.
O manifesto chama ainda aos "homens e mulheres desse país que apreciam a liberdade, sejam civis ou militares, independentemente de filiação partidária, cor, religião, gênero e origem" para se unir em defesa do Brasil e da "consciência democrática".