Ministeriáveis compõem grupos da transição, mas Alckmin não crava nomes

Posted On Quarta, 16 Novembro 2022 15:10
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Na foto colorida Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin Na foto colorida Vice-presidente eleito Geraldo Alckmin Arquivo agência Brasil

Apenas nesta quarta-feira (16/11), Geraldo Alckmin anunciou vários nomes ventilados para ministérios no terceiro governo Lula

Por Flávia Said

 

Até o momento, 14 GTs já haviam sido revelados. Ainda faltam os nomes que vão compor os grupos de defesa, centro de governo e inteligência estratégica.

 

Entre os nomes anunciados nesta quarta, estão os senadores Carlos Fávaro (PSD-MT), Humberto Costa (PT-PE), Otto Alencar (PSD-BA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP); os ex-governadores Camilo Santana (PT-CE) e Flávio Dino (PSB-MA); o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP); e a ex-ministra Marina Silva (Rede-SP).

 

O ruralista Carlos Fávaro é cotado para a pasta da Agricultura, tendo sido bem recebido entre expoentes do setor.

 

Dino é ventilado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, pasta que atualmente é uma só, mas que o governo eleito estuda separar. A área da Justiça e Segurança está englobada em um só GT na transição.

 

Randolfe e Marina são citados para o Ministério do Meio Ambiente. Humberto Costa, Alexandre Padilha e Otto Alencar podem ser nomeados para o comando do Ministério da Saúde.

 

Camilo Santana está na bolsa de apostas para uma das pastas decorrentes do desmembramento do Ministério da Economia.

 

“Lógica da transição”

Questionado nesta quarta sobre o possível indicativo dado pela composição dos grupos de trabalho, Alckmin tergiversou e salientou apenas que a equipe de transição vai trabalhar até 31 de dezembro, nos dois meses que compreendem o período da eleição até a posse do presidente eleito.

 

“É importante destacar o seguinte: o grupo de transição é para cumprir esses 50, 45 dias. Com que objetivo? Levantar dados. Nós vamos receber hoje o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que vai trazer todos os dados. É para ter acesso a esses dados, informações, não interromper serviços públicos e obras que estão em execução, ter transparência e prever problemas também. O que vai vencer no começo de janeiro, começo de fevereiro, contratos, enfim, você fazer um mapeamento. Essa é a lógica da transição; por isso, ela é regrada até por lei, e ela é importante”, afirmou.

 

“A questão da formação do ministério para os próximos quatro anos, no momento adequado, o presidente Lula vai anunciá-los. Então, neste momento, é reunir um time para a gente poder fazer um trabalho de captação de dados, de ter as informações, levantar questões relevantes e aprimorar a proposta”, prosseguiu o vice eleito em coletiva à imprensa na sede do gabinete de transição, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.