"Não há indício mínimo de provas", disse presidente do TSE; ministro acionou Aras para apurar crime eleitoral
Por Lis Cappi
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, negou o pedido da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) para investigar a alegação de irregularidades em inserções em rádio. Em decisão desta 4ª feira (26.out), o magistrado disse que as alegações apresentadas não têm "indício mínimo de provas".
Moraes também afirma que os responsáveis por fiscalizar as inserções de campanha em rádio e televisão apontaram uma suposta fraude eleitoral.
"Às vésperas do segundo turno do pleito sem base documental crível, ausente, portanto, qualquer indício mínimo de prova, em manifesta afronta", escreveu o ministro.
A resposta do magistrado é referente a uma resposta feita pela campanha e que justificou a auditoria em rádios. Na 2ª feira (24.out), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse que o presidente teve 154 mil inserções em rádio a menos que o candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva. Moraes pediu mais informações a respeito da denúncia, que foram apresentadas ao TSE na 3ª.
Moraes ainda acionou o Procurador-Geral Eleitoral, Augusto Aras, para apurar um possível crime eleitoral, "com finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito" por parte da campanha.