EVIDENCIAS NÃO CONSTITUEM PROVAS
Por Edson Rodrigues.
Não está sendo salutar, ético, moral e nem democrático os ataques pessoais deferidos pelo deputado estadual Wanderlei Barbosa que, sem dúvidas, tem relevantes serviços prestados ao município de Palmas, ao Estado do Tocantins e à classe política tocantinense, bem como a sua saudosa mãe Dona Maria Rosa que, como 1ª primeira-dama da capital, apadrinhou as famílias humildes de Palmas, Taquaralto, Taquaruçu e toda zona rural. Seu pai, Fenelon Barbosa, que construiu várias moradias sociais, postos de saúde e vários outros benefícios à população. Sua irmã, Berenice Barbosa, como secretaria de educação deu um pulso na qualidade educacional da capital e seu irmão Marilon Barbosa, como vereador de Palmas, com relevantes serviços prestados à sociedade.
Vejo a artilharia do nobre deputado Vanderlei, em direção ao prefeito Carlos Amastha, mais como um ataque pessoal e não como um posicionamento de membro de oposição. As denúncias horas deferidas pelo deputado ao prefeito de Palmas devem ser apuradas pelos poderes judiciais, Ministério Público, Defensorias, Tribunal de Contas do Estado e Câmara Municipal.
Se há documentos, torne-os públicos; se há provas, traga-as, via imprensa. Atacar todos os membros do poder legislativo municipal da capital, dentre eles seu irmão Marilon Barbosa, chamando-os de ladrões, é no mínimo, intrigante. Tanto Marilon Barbosa, que é da base de sustentação política da administração de Carlos Amastha, quantos os vereadores Folha e Milton Neres, apoiaram a candidatura de sua irmã, Berenice Barbosa, à Assembleia Legislativa, sob indicação do próprio deputado. Vale lembrar aqui que seu pai, ex-prefeito Fenelon Barbosa também apoia a administração de Carlos Amastha.
O deputado Wanderlei Barbosa pode estar vendo algo, mas está atirando de forma desfocada. Está querendo defender uma tese sem fundamento. Vejo que, da forma como está sendo usada pelo nobre deputado, contra o prefeito está se tornando um caso pessoal.
Há sinais de regularidades? Sim. Mas apenas suspeitas. Não é fato. Cabe à justiça e aos técnicos do Tribunal de Contas do Estado julgar o mérito dos fatos.
Por exemplo
Comenta-se que o deputado Vanderlei Barbosa foi aliado do ex-governador Siqueira Campos e do ex-prefeito e atual e deputado estadual Eduardo Siqueira Campos e, com ambos eles rompeu para posteriormente compor e obter vantagens milionárias e que o rompimento com Amastha estaria seguindo o mesmo método. Dizem ainda que, cada vez que rompe com um aliado é para obter vantagens financeiras e pessoais. Fato que até hoje ninguém conseguiu provar nada contra ele.
Carlos Amastha
Dizem que o atual prefeito Carlos Amastha está favorecendo membros de sua equipe com empresas de cobrança de estacionamentos, jardinagem e aluguel de imóveis. Também dizem as ‘boas’ línguas que membros da equipe do prefeito (vindos do sul), já foram presos com mala de dinheiro, acusados de corrupção. Outros fatos que não foram comprovados. Ninguém mostrou nenhuma prova.
O fato é que o Tribunal de Contas do Estado acaba de aprovar as contas e os balancetes de 2014 da administração de Carlos Amastha. Dele não consta nenhum processo na justiça tocantinense tendo-o como réu.
Considerações finais
O que O paralelo 13 espera dos nossos representantes do legislativo estadual e municipal é serenidade e respeito para que continuem se relacionando de forma republicana e democrática.
O executivo tem mesmo que ser fiscalizado pelos poderes legislativos. Devem ser denunciados, criticados e porque não dizer, aplaudidos.
O papel da oposição é tornar pública as irregularidades praticadas pelo executivo de forma documentada para que tenha validade junto ao poder judiciário, bem como os poderes fiscalizadores. Não sendo assim, faz do denunciado uma massa de pão, ‘quanto mais bate mais cresce’.
O deputado Vanderlei precisa formalizar, fundamentar e juntar provas para não ficar somente em evidencias, apesar de estar fazendo o seu papel de opositor não o está fazendo de forma correta.
Para finalizar, fica no ar algumas perguntas aos nossos leitores: com o apoio do pai do deputado Vanderlei Barbosa à administração de Carlos Amastha, como ficam as críticas feitas pelo deputado? Será apenas um caso pessoal, político ou ideológico, já que Vanderlei chamou os vereadores de Palmas de corruptos, inclusive seu irmão? Qual será que a opinião do deputado sobre a bomba financeira que o ex-governador Sandoval Cardoso, do qual ele era líder na assembleia, deixou? Qual será a opinião dele sobre a greve dos funcionários público e sobre os rombos do IGEPREV?