A reforma política traz integridade que irá mudar o quadro político em muitos municípios tocantinenses onde o prefeito deseja candidatar-se a reeleição
Reforma
Já é consenso entre as principais lideranças tanto na Câmara como do Senado. Já foi votado nos dois Órgãos o fim das coligações proporcionais.
Outro ponto que também já foi pautado é que para candidatar-se a reeleição, o gestor terá que abdicar-se do mandato num prazo médio de seis meses que antecede a eleição.
Nesse caso, o cargo seria ocupado pelo vice-prefeito, no entanto impedido de disputar mandato eletivo para prefeito, vice ou vereador.
O único ponto que ainda precisa ser debatido é se o afastamento obrigatório será de seis ou quatro meses antes da eleição. Certamente o assunto entrará em pauta até maio deste ano.
Palmas
A Capital conta com uma excepcionalidade, já que o povo palmense em 2012 elegeu para prefeito Carlos Amastha e seu vice o deputado sargento Aragão. Após rompimento político, antes mesmo de assumir a vaga, o Sargento desistiu do cargo eletivo.
Reeleição de Carlos Amastha
Caso o prefeito Carlos Amastha decida candidatar-se a reeleição e o Congresso aprove esta emenda até outubro próximo “que para ser candidato o titular deve renunciar do cargo de prefeito”, na Capital quem assume de imediato, conforme a Constituição Federal será o atual presidente da Câmara. O então prefeito interino tem 20 dias para convocar e eleger indiretamente entre os 13 vereadores um que assuma o mandato de prefeito e fique no cargo até 31 de dezembro de 2016 com total poderes para formar o grupo de auxiliares do primeiro escalão. Com esta Amastha não contava.
Convivência de Amastha com vereadores
Fazendo uma comparação os vereadores da base de sustentação política do prefeito Amastha, sem sombra de dúvidas pode-se afirmar que: quando andam com o prefeito sempre são caroneiros que ficam na carroceria pegando sol e chuva. O grupo tem ainda, a função de aplaudir nos eventos, mas nunca são convidados para dividir o palanque com o prefeito.
Chegou o momento da troca de posição onde os vereadores passam para a cabine, e o prefeito para a carroceria. Deus tarda, mas não falha, e o diabo veio para bagunçar.
Matéria completa virá na versão impressa de O Paralelo13.
Quem viver verás!
Leia o artigo do respeitado jornalista e analista político Carlos chagas publicado na última semana sobre este assunto. Quem são os vices prefeitos das principais cidades que caso os titulares decidam se candidatar a reeleição quem são os vices que assumirão automaticamente o cargo com todos os poderes:
Porto Nacional: Prefeito: Otoniel Andrade, Vice-prefeito: Pedro Henrique;
Araguaína: Prefeito: Ronaldo Dimas, Vice-prefeito Elenil da Penha;
Gurupi: Prefeito: Laurez Moreira; Vice-prefeito Dolores Nunes
Paraíso Prefeito:,Moisés Avelino; Vice-prefeito Ary Arraes
Colinas e Prefeito: José Santana; Vice-prefeito Adrino Rabelo
Palmas: Prefeito: Carlos Amastha, Vice-prefeito:
Presidente da Câmara: Rogério Freitas
Vereador pelo PMDB, mesma sigla do governador Marcelo Miranda, do vice-presidente Michel Temer, Senador Renan Calheiros, Freitas pertence atualmente a segunda maior bancada governista da Câmara dos Deputados e majoritária no Senado, além de inúmeros Ministros do Governo Dilma. Têm 37 anos, Natural de Goiânia, casado, Professor do Ensino médio foi eleito com 3.112 votos.