Definitivamente, o jogo eleitoral ainda não começou. O Observatório Político de O Paralelo 13 vem observando as movimentações políticas nos 139 municípios tocantinenses e vem alertando a todos que a partida ainda não teve início. A única coisa definida deste embate é o juiz: o eleitor
Por Edson Rodrigues
Os times que irão disputar a peleja sucessória ainda nem sabem quais “uniformes” vestirão. Os jogadores são muitos, mas os times, ou seja, quem joga com quem e quem joga contra quem, nenhum cronista político sabe escalar.
Tudo depende do que vai resultar após o próximo dia cinco, daqui a dois dias, quando termina a janela política para que os vereadores e para quem deseja disputar as eleições de outubro, estejam filiados aos partidos pelos quais disputarão o certame.
Se os jogadores já são, em sua maioria, conhecidos, os times, ou seja, os partidos por que cada um jogará, ainda são um mistério.
Os nervos já estão à flor da pele, pois à medida que o tempo se esgota, cresce a importância de ter boas nominatas de candidatos a vereador para dar uma boa base de votos aos candidatos a prefeito. Não adianta “encher linguiça”. Os partidos precisarão ter conteúdo para se tornar atraentes aos bons nomes ainda disponíveis. E ninguém quer ser candidato a vereador em legenda que tenham vários postulantes à reeleição para as Câmaras Municipais. A matemática e o bom senso precisam vir, neste momento, em primeiro lugar.
MOMENTO DE DECISÃO
É chegado o momento em que somente os próprios candidatos sabem os motivos que os levaram a estar ali, quebrando a cabeça para decidir por qual partido irão concorrer às eleições. É o ponto em que ninguém pode se considerar vitorioso ou derrotado. Todos têm chances de eleição, pois nenhum dos nomes é tão forte que não possa ser derrotado e nem tão fraco que não consiga ser eleito.
Depois da definição das filiações, é a vez das convenções partidárias, uma espécie de disputa interna que definirá quem comporá a elite, quem será, realmente, candidato. Estar no partido certo também ajuda nessa definição.
Depois, será a vez das campanhas, onde o profissionalismo das equipes de marketing, jurídica e de contabilidade, e a infraestrutura partidária serão decisivos e definitivos para que se crave as chances de vitória – ou não – de cada um.
O Observatório Político de O Paralelo 13 faz essas ressalvas para lembrar aos candidatos a prefeito e a vereador que já ganharam certa musculatura que, em política, nada ´exato, nado é como a matemática.
Há, claro, candidaturas consolidadas difíceis de ser batidas, mas, nos 139 municípios tocantinenses, ninguém pode cravar quem leva e quem fica de fora.
Bom senso, seriedade, profissionalismo, humildade e foco são apenas os ingredientes básicos da “receita eleitoral”, mas não são suficientes para saber o sabor final, de vitória ou de derrota.
Como diz o ditado popular, “quem chega primeiro, bebe água limpa”. E só chega primeiro, quem erra menos.
Fica a dica!