Por Edson Rodrigues
Diretor-presidente do Paralelo 13
Era para ser uma reunião de resgate do PMDB autêntico, reunindo seus líderes atuais, o ex-governador Marcelo Miranda e a senadora Kátia Abreu e membros do diretório municipal de Porto Nacional, além de lideranças comunitárias e a população em geral.
Mas o que as mais de 600 pessoas presentes mais notaram foi uma presença inusitada e inesperada na mesa diretora do evento: o filho do governador Siqueira Campos, Pedro Siqueira Campos, sentado junto à baluartes do PMDB tocantinense, como a candidata a deputada federal Josi Nunes, os também candidato Marcelo Thomás e Nilton Franco, Waldemar Júnior e Roberta Castro, Herbert Buti, ex-secretário de Segurança Pública do Estado, entre outros.
Enquanto os presentes esperavam propostas, referências a assuntos como a construção de uma nova ponte sobre o Rio Tocantins, o desenvolvimento do posto multimodal de Luzimangues, a construção de um hospital digno na cidade e o resgate do município como “berço cultural” do Tocantins, a implantação de um polo universitário com cursos de medicina e odontologia, o que mais se notou foi a apresentação de Pedro Siqueira Campos como um troféu, conquistado sabe-se lá a que custo, apresentado como candidato a deputado estadual e que só abriu a boca para fazer ataques à família de seu pai e às suas práticas políticas. Uma verdadeira “mosca no leite” e que foi notada por todos os presentes que, na sua grande maioria, não aplaudiu suas palavras.
Erro de estratégia
Ora, a população, as famílias de Porto Nacional estão bem acima desse tipo de política. Já vive outros tempos, o tempo de ouvir e analisar as melhores propostas políticas, os melhores programas de governo e, não, os ataques rasos à cidadãos – e não aos políticos – e, o que é pior, feitos por uma pessoa que não tem serviços prestados ao Tocantins, não tem história política e, muito menos, credibilidade junto ao povo.
Um erro crasso de estratégia do PMDB achar que a velha politicagem ainda surte algum efeito sobre o eleitorado.
A hora é de mostrar tudo o que os quadros do PMDB Autêntico fizeram e fazem pelo bem do povo tocantinense. De lembrar tudo o que Marcelo Miranda, como governador, fez pelo funcionalismo, pelo lado social, pelo lado humano. Sua preocupação com a qualidade de vida da população, sua preocupação com as famílias tocantinenses.
De mostrar a importância da presença de Kátia Abreu no Senado, colocando o Tocantins sempre em evidência, agindo pelos produtores rurais, mostrando a força da mulher tocantinense.
Troco
Marcelo Miranda, inclusive, foi alvo de ações cruéis e desumanas que envolveram seus familiares em denúncias e falácias, nunca comprovadas.
Imaginem, se o governo resolve adotar a mesma estratégia que, ao que parece, o PMDB está usando neste início de pré-campanha, de focar o debate político em denúncias contra familiares dos adversários, relembrando os casos que, apesar de não comprovados, abalaram as reputações de Brito Miranda e da ex-primeira-dama, Dulce Miranda?
Não é esse o tipo de campanha política que as família de Porto Nacional, muito menos do Tocantins, esperam para as eleições deste ano.
Quem quiser ser – não dizemos nem eleito, simplesmente - levado em consideração pelo eleitorado, terá que elaborar planos de governo ou de atuação parlamentar viáveis e plausíveis, que encantem a população por suas propostas e projetos.
Aqueles que vierem com a pobreza mental do denuncismo e da falácia, estrão fadados a amargar um resposta tão negativa nas urnas, que se envergonharão de ter colocado seus nomes à apreciação dos eleitores.
Quem viver, verá!