Presidente estipulou a data ao responder a um dos visitantes do Palácio do Alvorada que disse que a 'democracia pede sua renúncia ou impeachment'
Por revista Veja
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, no início da noite deste domingo, 10, que só vai sair do Palácio do Planalto no dia 1º de janeiro de 2027. Ele deu a declaração ao ser perguntado sobre uma possibilidade de renúncia ou impeachment.
Para seguir no cargo até esta data, Bolsonaro precisa vencer as eleições presidenciais de 2022 e cumprir um segundo mandato.
O presidente conversou com apoiadores na frente do Palácio do Alvorada, mas não quis falar com a imprensa. Em meio ao público, um dos visitantes disse que a “democracia pede sua renúncia ou impeachment”. Bolsonaro, surpreso, respondeu: “Vou sair em 1º de janeiro de 2027”. O homem que fez a pergunta foi vaiado por outras pessoas que estavam no local.
Bolsonaro também comentou os gastos com cartões corporativos da Presidência. Mesmo sem ser questionado por ninguém, ele afirmou que as despesas subiram porque teve de enviar aviões à China para repatriação de brasileiros que estavam isolados em Wuhan, em razão do surto da Covid-19. “Teve quatro aviões para China para buscar gente lá. Daí gastou mesmo”, disse.
Bolsonaro esteve mais cedo em um evento que revelou o sexo do filho de Eduardo Bolsonaro, deputado federal do PSL por São Paulo, e Heloísa Wolf. Nas redes sociais, Eduardo publicou um vídeo, no qual ele usa uma arma para estourar um balão, que revelou a cor rosa, indicativo de sexo feminino.
Questionado por alguns apoiadores no Palácio da Alvorada sobre qual seria o sexo da futura neta, o presidente disse que não responderia para não gerar polêmica.