Por Edson Rodrigues
Os políticos que desejam se candidatar a um cargo eletivo no próximo dia dois de outubro entram, a partir deste mês de março, em contagem regressiva, principalmente os que ainda não se filiaram a um partido, como é o caso do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, assim como o candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.
Sério Moro, Aécio Neves, Geraldo Alckmin e Michel Temer
Já os candidatos proporcionais estão mais perdidos que “cego em tiroteio”, principalmente os pré-candidatos à reeleição para deputado estadual que querem permanecer na base governista. Os únicos com menos preocupações são os que vão formar chapinhas, lembrando que as regras do jogo, principalmente a questão das Federações Partidárias, só serão definidas em maio.
DISPUTA POR COMANDO PARTIDÁRIO
Nos bastidores da política tocantinense há lutas hercúleas pelo comando de partidos políticos, valendo mais Fundo Eleitoral e mais Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV. Essa disputa tem dois tempos. Um acontece agora, até o dia primeiro de abril, último dia para permanecer sem partido, e outro tempo a partir do dia dois de abril.
O Observatório Político de O Paralelo 13 em Brasília tomou conhecimento de uma reunião, agendada pelos filhos do presidente Jair Bolsonaro (01, 02 e 03), com o coordenador da candidatura à reeleição de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, onde vão querer saber, estado por estado, quem estará no comando político dos partidos que compõem o Centrão, e o lema a ser adotado será o “amizades, amizades, eleições à parte”, o que pode resultar em reformulações drásticas em relação à essas legendas. Ou seja, mais uma coisa a ser observada, analisada e digerida pelas direções desses partidos nos estados da federação.
INSEGURANÇA POLÍTICA
Esse quadro vai aumentar a insegurança política já sentida pelos candidatos proporcionais, que serão colocados em uma verdadeira “sinuca de bico”, sem as regras da sucessão decididas (Federações Partidárias, um abacaxi eleitoral criado pelos deputados federais).
A Federação Partidária e outras nuances, como a interferência dos filhos do presidente da República em relação aos partidos do Centrão, vão deixar muitos dos atuais deputados estaduais sem condições de se reeleger.
Uma conta que, depois, será cobrada dos deputados federais, em forma de apoios ou alianças.
A observar!