Da Redação
Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, foi brutalmente agredida pelo seu namorado, o ex-vice-prefeito de Caseara, Gilman Rodrigues Da Silva, no último sábado, dia 22, em uma estância na cidade de Caseara.
Delvânia teve os cabelos arrancados, sofreu dois ferimentos graves na cabeça e teve um braço e um dedo quebrados. O caso dela é considerado grave pelos médicos, porém estável. Ela está internada na UTI do Hospital Geral de Palmas.
A suspeita é que ela tenha sido agredida com um machado de cortar carnes. O agressor, que também é empresário, já esteve envolvido em outro episódio de violência contra a mulher. Sua ex-esposa já havia conseguido medida protetiva contra ele por agressões anteriores.
Familiares de Delvânia contam que mesmo com a Polícia Militar comparecendo ao local do crime, para onde foi chamada, também, uma ambulância, ninguém foi informado sobre as agressões sofridas, e só ficaram sabendo após a chegada de Delvânia no Hospital Geral de Palmas, por meio da imprensa. Eles contam, também, que estão recebendo mensagens de pessoas que presenciaram outras agressões de Gilman a Delvânia.
A própria Delvânia teria enviado áudios para uma irmã, contando ter sido agredida pelo companheiro durante uma viagem ao Maranhão, tendo enviado, inclusive, a placa da camionete em que estavam, afirmando que havia sido ameaçada por ele e que, caso acontecesse alguma coisa com ela, ele estaria nesse veículo.
Pessoas da convivência de Delvânia estão alertando seus familiares que, por conta da influência política que Gilman tem em Caseara, “há pessoas tentando coloca-la como vilã, afirmando que ela era abusiva com ele”.
Gilman se apresentou à polícia após o prazo das 24 horas que caracterizam o flagrante, prestou depoimento e foi liberado. No dia do crime, a Polícia Militar recebeu o aparelho celular de Delvânia sem o chip, e fez buscas na região para tentar encontrar Gilman, sem êxito.
O crime vem tomando conta das redes sociais, onde há, inclusive, um áudio enviado por Delvânia no momento em que estava sendo agredida, chorando, pedindo socorro e para que Gilman parasse com as agressões.
O PL Mulher, na pessoa da sua presidente, Nilmar Ruiz, emitiu nota em que repudia o fato e pede respeito e atenção às mulheres do Tocantins e do Brasil.
Até o encerramento desta matéria, ainda não havia notícias sobre o paradeiro de Gilman.