Por Edson Rodrigues
Este mês de agosto tem tudo para ser um dos mais agitados e controversos da história política tocantinense, pois marcará o início efetivo dos fuxicos, fofocas e distorção de fatos políticos que antecedem os períodos eleitorais. Desta vez, sobrará até para profissionais e veículos de comunicação, que também serão alvos de boatos e rotulações a partir de simples notas, até reportagens, matérias ou artigos de opinião.
Todos esses movimentos fazem parte das engrenagens que entram em funcionamento nos períodos de pré-campanha e serão notados desde as ruas, becos, distritos, praias e botecos até os mais emplumados gabinetes dos parlamentos e dos executivos.
O “prato do dia” passa a ter cor, cheiro e sabor de fuxico e fofoca, mas seu potencial destrutivo será medido pelo tempero aplicado pelos “baba-ovos”, especialistas em “puxar a sardinha” para o seu lado e tentar levar vantagem em tudo o que veem potencial.
NA BERLINDA
A questão é que, a partir deste agosto, os baba-ovos passam a ficar na berlinda, ameaçados de ser identificados , pois se verão obrigados a servir a dois senhores – os que estão no poder, afinal, baba ovo não vive sem poder, e o que pretendem ser poderosos – no seu leva e traz incessante de desinformações, o que os torna um pouco mais vulneráveis.
Essa situação se potencializa em Palmas, onde a maioria dos baba-ovos reside, e onde os olhos estão ainda mais atentos sobre eles, que terão que escolher em qual arquibancada - governista ou oposicionista – sentarão.
E nessa hora, não existirá mais “muro”. O lado estará escolhido e as máscaras, finalmente, ciarão, expondo as faces – e facetas – dos baba-ovos. Confirmando expectativas e desfazendo promessas e discursos de amor eterno e revelando os mais nefastos e indigestos casos de fantasias e de trairagem ao redor do tabuleiro sucessório.
E isso ser dará de forma homeopática, a conta-gotas. Nenhum dos lados está livre de ser uma vítima dos baba ovos. Nem o Palácio Araguaia, nem as oposições.
Depois, não digam que não avisamos....