Com todo respeito ao Diretório do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) Estadual, mas infelizmente não só ao presidente, mas também aos membros desta tão importante instituição partidária, que foi a responsável a nível nacional pelas conquistas libertárias do povo brasileiro que tinha como responsável como presidente o saudoso Ulysses Guimarães.
Por Edson Rodrigues
Ulysses Guimarães foi um homem dedicado às causas sociais, republicano atuante. Nunca vi nestes quase trinta anos de existência do Tocantins a ausência do partido do PMDB, nas várias e várias obras da vida cotidiana política partidária, como tenho percebido atualmente. Um partido omisso, silencioso, sem brilho, sem ações e nenhuma renovação. Nos últimos anos, é notório que o PMDB tem demonstrado sua total falta de interesse, tem desenvolvido um vício contínuo, que tem recebido recursos partidários e registrado candidaturas a cada dois anos.
A direção do partido, assim como seus líderes são omissos a atual conjuntura que o Tocantins se encontra, ao governo do Estado, assim como a Marcelo Miranda, que tem sido criticado por desafetos e não se tem visto um só suspiro em defesa do governador e até mesmo do partido. O partido precisa ser prestigiado pelo seu Governo de Marcelo da mesma forma o Governo tem que ter a defesa do PMDB. Não há como andarem um distante do outro. O momento é propício para que o partido seja chamado para ser na prática governo, da mesma forma o governo tem que ser respaldado como governo do PMDB. Ambos devem construir um caminho juntos, do contrário distancia o sonha da realidade. A vontade de acertar, diante dos erros, com humildade depende dos dois.
Essa omissão que presenciamos atualmente ti4ra toda e qualquer legitimidade do Partido até de ser governo, de ser poder, mas também não se pode deixar de focar que o diretório em sua maioria, fazem parte da gestão estadual e municipais, não tem demonstrado representatividade política alguma.
Um exemplo prático do que é dito, é o caso do ex-governador, ex-deputado federal e prefeito por três mandatos. O atual gestor de Paraíso do Tocantins, Moisés Avelino foi excluído de decisões pertinentes junto ao PMDB, assim como tantos outros deputados, prefeitos, vereadores, líderes, e ex-gestores e legisladores filiados a sigla. Esta situação não é apenas de responsabilidade do atual presidente estadual do Partido, Derval Paiva, mas de um grupo que detém o controle do partido, e que a cada dia que passa diminuem suas representatividades junto à população.
No Tocantins, é fato de que o PMDB conta com a filiação de homens e mulheres que prestaram serviços relevantes ao Estado e para o Brasil. O que falta, para muitos na maioria é que acordem para a realidade que vivemos, pois o Tocantins precisa de pessoas comprometidas, com liderança, e o PMDB, partido no qual está filiado o governador Marcelo Miranda e tantas outras autoridades benquistas pela população também precisa acordar e pensar sempre nos interesses da coletividade, pois caso contrário não contribuirá com o Tocantins e todos sairemos perdendo.
Os senhores deputados estaduais, federais tem caído em baluartes, seus trabalhos, seus alojamentos, as suas bases, mas todo o sucesso do partido.em 2018 dependem da União e da participação do partido como membro do Governo. O que estar faltando ao governo e ao PMDB é uma ação política partidária estratégica. Hoje o partido não possui nenhuma instrutora partidária tendo em vista seu tamanho e por ser governo.
A outra face
O que não pode ser omitido também é que quando Derval Paiva assumiu o partido, houve um clima de desarmonia com alguns membros como Kátia Abreu, Júnior Coimbra, alguns líderes de diretórios e comissões provisórias. O partido tinha muitos débitos, contas atrasadas. O ex-presidente estadual Osvaldo Reis deixou inúmeras pendências durante a transição. Mesmo sangrando, Derval buscou juntar os cacos do partidos, promoveu uma grande reunião, e lembrou na época que enquanto estados ricos estão pagando o salário de seus servidores parcelados, Marcelo tem pago em dias, tem trago desenvolvimento ao Estado mesmo diante da crise, e juntos reergueremos o PMDB tocantinense. Na referência Derval demonstrou o orgulho em presidir a sigla que tem o governador como filiado.
Hoje após um período de crise econômica em todas as esferas, já vemos o Tocantins reerguer-se, com obras em todos os 139 municípios, e ações importantes como ampliação de escolas, dos hospitais, duplicação de rodovias e a construção da ponte sobre o Rio Tocantins, em Porto Nacional.
As duas faces são verdadeiras sim em partes, mas o que estar faltando tanto ao PMDB estadual e ao governo de Marcelo Miranda um ser o outro, e os dois unirem-se. Falta aos dois força, comprometimento, para que juntos com humildade ambos possam contar um com o outro e juntos auxiliar o Tocantins. O PMDB precisa acordar (me refiro aos filiados da sigla), pelo bem dos tocantinenses e do Partido do Movimento da Democracia Brasileira.