Vice na chapa de Doria será do PSD, afirma Kassab. Meirelles: Se PSD apoiar projeto em SP...

Posted On Segunda, 26 Fevereiro 2018 10:39
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O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira, 26, que há convites de outros partidos caso a sua sigla, o PSD, decida apoiar outro candidato à presidência da República. "Se o PSD decidir por fechar questão em São Paulo, certamente há convites de outros partidos", disse o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre.

 

Com jornal O Estado de S. Paulo

 

 

O ministro Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações, afirmou em Santarém (PA) que uma articulação política já está definida em São Paulo entre o PSD - partido dele -, o PSDB e o DEM para o lançamento da candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República.

 

Segundo Kassab, os três partidos se afinam para marchar juntos na eleição majoritária de presidente e governador. Ele ressalvou, no entanto, que as articulações ainda estão sendo feitas nos Estados para que em abril as definições ocorram.

 

"Não necessariamente o que ocorrer em São Paulo deve ocorrer no plano nacional, mas caminhamos nesse sentido", disse o ministro, indicando que o DEM deve indicar o vice na chapa de Alckmin.

 

Sobre a sucessão paulista, Kassab garantiu que o PSD será parceiro do PSDB. A articulação prevê que o candidato tucano será o atual prefeito de São Paulo, João Doria. "O vice será do PSD", disse o ministro, que não dá como certa sua presença na eventual chapa.

 

O PSDB definiu como 25 de março a data máxima para escolha, em prévias, do candidato do partido à sucessão de Alckmin.

Expansão

"Quero muito participar dessa eleição, correndo o Brasil e apoiando candidatos do meu partido e da aliança que estamos formando", afirmou Kassab.

 

Além de fazer contatos políticos com líderes da região, o ministro esteve em Santarém no fim de semana para anunciar que o programa Internet Para Todos, do governo federal, deve alcançar os municípios do oeste do Pará ainda durante o segundo semestre de 2018.

 

Ele afirmou que o programa pretende levar internet gratuita a residências em todos os municípios brasileiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Se PSD apoiar projeto em SP, há convites de outros partidos, diz Meirelles

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles afirmou nesta segunda-feira, 26, que há convites de outros partidos caso a sua sigla, o PSD, decida apoiar outro candidato à presidência da República. "Se o PSD decidir por fechar questão em São Paulo, certamente há convites de outros partidos", disse o ministro em entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre. Meirelles disse que tem conversas "amigáveis e leais" com o PSD.

 

O presidente da sigla, o ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, negocia uma vaga de vice na provável chapa liderada por João Doria (PSDB) ao governo de São Paulo. Em troca, o PSD apoiaria a candidatura do atual governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.

 

Meirelles, contudo, disse que ainda não decidiu se vai concorrer ou não à Presidência da República. Segundo ele, a decisão será tomada "ao redor" do dia 7 de abril, quando termina o prazo para descompatibilização do ministério. "Não há razão para antecipar enquanto estamos aqui engajados e envolvidos com o trabalho de crescimento do País, de geração de empregos e controle da inflação", afirmou.

 

O ministro da Fazenda reafirmou que sua assessoria têm conversado com marqueteiros, como Duda Mendonça, sobre a possibilidade da candidatura. Ele ainda voltou a dizer que contratou Fábio Veiga para a gestão de suas contas no Facebook e no Twitter. "Vou decidir se gostaria de ser candidato, mas quero seguir prestando bom serviço ao Brasil. Enfrentamos a maior crise do País com sucesso e é gratificante estar no centro desse processo."

 

Meirelles ainda comentou sobre a polêmica de pagamento de elevados benefícios de auxílio moradia para servidores. Segundo ele, "algumas pessoas", como ele podem não precisar. "No meu caso, eu abri mão. Porque concluí que não preciso disso. Tenho condições de pagar minha moradia em Brasília", disse.

 

O ministro avaliou que talvez seja necessário um aperfeiçoamento do benefício para que seja cumprida sua essência: ajudar os servidores que não têm condições de arcar com as despesas dessa natureza em transferências temporárias.