Por Edson Rodrigues
Agindo do alto de sua experiência política e inteligência pessoa, assim que foi empossado definitivamente como governador do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa tratou de formatar seu grupo político, iniciando com a maioria dos deputados estaduais, resgatou o ex-prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, que vinha gastando sola de sapato na tentativa de lançar seu próprio nome ao governo, e garantiu seu “território” na terceira maior economia e no terceiro maior colégio eleitoral do Estado.
Wanderlei também trouxe vários partidos para o seu lado, de médios a nanicos, mas que têm nominatas com bom potencial de votos, com chances de eleger, no mínimo, um representante para o parlamento estadual.
Em paralelo, o governador resgatou uma série de conquistas trabalhistas dos servidores estaduais, pagando promoções e progressões, ganhando a simpatia e a boa vontade da maioria, com quem vem mantendo um ótimo relacionamento, assim como os prestadores de serviço e fornecedores.
RECURSOS EM CAIXA
Paralelamente a essas ações, Wanderlei recebeu a máquina administrativa com recursos em caixa e diversas obras importantes iniciadas, o que facilitou para que ele conseguisse mais 300 milhões de reais junto ao Banco do Brasil, que permitiram a continuidade das obras importantes, como hospitais e da nova ponte sobre o Rio Tocantins e da oxigenação financeira aos 139 municípios, além de iniciar uma recuperação da malha viária estadual com frentes de serviço em todas as regiões, mantendo o seu nome e o do governo do Estado em evidência positiva.
Ao mesmo tempo, Wanderlei fez o repasse das emendas impositivas dos deputados estaduais, com quem, aliás, conta com a maioria absoluta em sua base de apoio, sendo que essa maioria migrou para o Republicanos, partido presidido pelo próprio Wanderlei no Tocantins.
O governador, agora, prepara seu grupo político para as convenções partidárias, consciente de que o jogo será jogado dentro das quatro linhas e de que ele e o maior favorito a uma das vagas no segundo turno na disputa pelo governo do Estado, mas que todo cuidado é pouco e quem errar menos, pode levar essa eleição.