Depois de enfrentar a pior crise econômica, política e institucional da história com garra e humildade, Marcelo Miranda terá a oportunidade de consagrar seu nome como grande gestor e líder
Por Edson Rodrigues
O ano que está por terminar não foi fácil para ninguém. Para o povo, para os comerciantes, para os empresários, para os servidores públicos e, principalmente, para os políticos.
Muitos sucumbiram, outros desistiram, mas alguns, como o governador Marcelo Miranda, decidiram lutar. Lutar por aqueles que os elegeram, por aqueles que dependem das ações sociais do estado, que dependem do pagamento em dia, que dependem de que a máquina estatal funcione com um mínimo de assertividade para que tenham saúde, educação e segurança pública.
Foi por essa razão, e, não por nenhuma outra, que Marcelo Miranda passou mais tempo em Brasília que no Tocantins durante este ano, correndo gabinetes, salas de espera e corredores dos ministérios, das secretarias, da Câmara e do Senado Federal: levantar e garantir recursos que possibilitem ao Estado ter uma nova configuração econômica a partir de 2017.
Foram horas e horas de conversações de peregrinações, de acordos e de adequações para que o Tocantins conseguisse ser incluído na divisão dos recursos repatriados pela Justiça e para que suas sugestões e propostas fossem aceitas pelo Ministério da Fazenda, colocando a administração de Marcelo Miranda apta a receber o aval do governo federal para que possa contrair empréstimos junto a agentes financiadores internacionais.
VITÓRIAS E BATALHAS
Mesmo com todos os obstáculos e batalhas, o Tocantins, como um todo, e o governador Marcelo Miranda, como gestor, enfrentaram um ano de 2016 pior do que o que se configurou para a maioria dos estados brasileiros. Assim como nos demais – note-se, estados mais ricos, mais tradicionais, industrializados e com uma economia, até então, mais estável – a economia tocantinense estava severamente fragilizada, mas, para piorar, diversas categorias de servidores públicos estaduais resolveram entrar em greve. Uma a uma, até que, justamente quando, após a transição de Dilma Rousseff para Michel Temer, quando o novo governo baixou uma série de medidas de adequação para que os estados com problemas financeiros pudessem ter o aval federal para contrair empréstimos e oxigenar suas economias, o Sisepe – Sindicato dos Servidores Públicos do estado do Tocantins – presidido por Cleiton Pinheiro, deflagrou uma greve geral.
Essa greve geral veio na pior ora possível. Paralisou a economia, impediu ou postergou as poucas chances de um solução “caseira” e colocou uma população amedrontada em situação vulnerável, sem Saúde, Educação e Segurança Pública.
Essa situação perdurou até que os próprios servidores e a própria população começaram a perceber que estavam sendo utilizados como instrumentos para, nada mais que, uma vingança pessoal, uma questão estrita de Cleiton Pinheiro, o “líder” dos servidores e o governador Marcelo Miranda.
O movimento começou a ruir quando, sabiamente, Marcelo Miranda mostrou que, enquanto Cleiton esperneava, ele, governador do Estado, peregrinava de gabinete em gabinete, em Brasília, em busca de recursos e soluções para os problemas da população.
Greve findada e acordos costurados em Brasília, que resultaram em empréstimos de mais de 600 milhões de reais junto ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, na garantia da liberação de emendas para a construção da nova ponte entre Porto Nacional e Palmas, para a duplicação das rodovias que ligam a Capital a Porto Nacional e a Paraíso, além da recuperação de boa parte da malha viária estadual, o governador Marcelo Miranda saiu de 2016 maior que entrou, com sua popularidade em viés de alta e como uma pessoa humilde e sensata, que sabe reconhecer quando deve baixar a cabeça e, principalmente, quando deve usá-la para buscar soluções e respostas.
Marcelo Miranda deve ser parabenizado pelo que fez e pela forma com que enfrentou os problemas e obstáculos que lhe foram apresentados em 2016.
Que, em 2017, a humildade e o bom-senso continuem a prevalecer pelos lados do Palácio Araguaia e que todo o povo do Tocantins possa colher os frutos das ações acertadas, cautelosas e sensatas que o seu governo optou por tomar, em busca da relargada rumo ao desenvolvimento.
É com esse sentimento de esperança que nós, de O Paralelo 13 desejamos que cada tocantinense despeça-se deste duro ano de 2016 e vislumbre um 2017 mais suave, mais gentil e de muita prosperidade!