Por Edson Rodrigues
O processo de combate à corrupção, desencadeado em várias frentes por diversos órgãos federais, capitaneados pela Polícia Federal, que tem sido implacável nas investigações e detenções dos envolvidos, tem levado desde os homens mais ricos da País até os políticos mais poderosos ao banco dos réus e, os culpados à prisão, numa caminhada que não tem volta nem perdão.
As revistas investigativas desta semana chegam às bancas com reportagens destacando a prisão do ex-todo-poderoso presidente da Câmara Federa, Eduardo Cunha. Uma prisão que, sozinha, poderá implodir toda a república, dado o poder de fogo do arsenal de informações que Cunha detém em seu poder, envolvendo desde porteiros dos prédios dos apartamentos funcionais até o presidente da República, Michel Temer, passando pelos ministérios, pelo Senado, pela própria Câmara Federal, pelos governos estaduais e por todo e qualquer órgão ou autarquia sediados em Brasília e em todos os estados da federação.
O arsenal de Cunha é suficiente para provocar o sepultamento coletivo de várias carreiras políticas, e transformar as próximas eleições majoritárias, para presidente, senadores, governadores, deputados federais e estaduais, numa verdadeira limpeza ética e moral, com a maioria dos atuais medalhões ou presos ou inelegíveis
TOCANTINS
Caso a Justiça consiga apurar, condenar e apenar os culpados pelo rombo no Igeprev, da venda da Saneatins e do sumiço de nove bilhões de reais da saúde no Tocantins nos governos passados, teremos, também, uma defasagem de políticos da velha guarda nos pleitos seguintes, pois, pelo andar da carruagem, vão sobrar poucos na Assembleia Legislativa e nos municípios mais importantes economicamente do Estado para contar a história, onde, dificilmente teremos três chapas para disputar as eleições.
Calculando que para o preenchimento das vagas a serem disputadas em 2018, teremos que ter um nome para governador, outro para vice, dois para as vagas de senador e mais dois para os suplentes, oito nome para deputado federal, mais 24 nomes para deputados estaduais, será que teremos nomes “ficha-limpa” suficientes para preencher “tantas” vagas?
Só o tempo, que será o maior aliado dos homens e mulheres de bem deste Tocantins, poderá dizer.
Só nos resta aguardar!
ATENÇÃO
O que nos chama a atenção é o porquê de nenhum dos dirigentes de sindicatos e associações de funcionários públicos, que lideram o movimento grevista, ainda não fizeram nenhum ato público, não mobilizaram as massas, fizeram passeatas, carreatas, muito menos abaixo-assinados, como fazem contra o governo, pedindo celeridade nas investigações e na apuração das irregularidades levantadas pela Polícia Federal, principalmente nas relacionadas ao Igeprev.
Onde estão os “líderes”?