ALIADOS E ADVERSÁRIOS: TODOS IGUAIS PARA AMASTHA NA BUSCA DESESPERADA PELO VOTO NO RÁDIO E TV

Posted On Terça, 18 Setembro 2018 15:57
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Ofensas e agressões deram o tom da última peça do candidato do PSB, desagradando o público e deturpando finalidade da propaganda

 

Por Edson Rodrigues

 

O Horário eleitoral Gratuito foi instituído constitucionalmente para que partidos e candidatos tivessem tempo e espaço garantido para expor suas plataformas e programas de governo de maneira igualitária e atingindo a um mesmo público.

 

Ao longo do tempo e com as modificações na legislação eleitoral, acabou ficando desfigurado, privilegiando os partidos de maior representatividade com um espaço maior, em detrimento dos partidos menores, chegando ao ponto de, em algumas situações, os candidatos terem a chance apenas de falar seus nomes.

 

Mas, de todas as incoerências que ocorrem com o Horário Eleitoral Gratuito de Rádio e TV, a maior delas é o uso do tempo como arma de calúnias e denuncismo barato, que já se provou ser um tiro no pé, pois os eleitores logo associam as falácias à falta de preparo do candidato e, principalmente, á falta de propostas.

 

Pois bem. No Tocantins tivemos, nesta segunda-feira, um exemplo de como se pode extrapolar o limite do bom senso no uso do Horário Eleitoral Gratuito.  O Candidato do PSB, Carlos Amastha, usou o seu tempo para caluniar o candidato à reeleição, Mauro Carlesse, atribuindo à ele uma responsabilidade que não lhe é devida.

 

Mas isso não foi o pior.  Amastha mostrou a “denúncia” em seu horário, sem expor a sua assinatura, ou seja, seu número de campanha, tentando enganar ou, no mínimo, confundir o eleitor sobre quem estaria utilizando com tamanha má fé o espaço democrático no Rádio e na TV.

 

PONTO A PONTO

O programa eleitoral de Carlos Amastha, exibido nesta segunda-feira, dia 17, que evidenciou os problemas da saúde, no Tocantins, traz uma série de questionamentos sobre a real intenção do candidato com seus “aliados” e adversários políticos. A pergunta principal: qual a intenção da equipe de marketing de sua campanha? Vamos explicar o porquê dessa indagação.

 

PRIMEIRO PONTO

Os programas de TV e rádio da coligação Renova Tocantins conta com os maiores tempos entre todas as coligações: 3,34 minutos. Esse tempo só foi obtido graças ao apoio do MDB à candidatura de Amastha. Então, usam um programa eleitoral, com tempo do partido do governador cassado, Marcelo Miranda, para evidenciar um problema que foi agravado na gestão do próprio MDB? Mas o pior, Amastha não apareceu no programa. E aí, entra outro questionamento: será que ele quer bater nos seus aliados e ao mesmo tempo fingir que não está dizendo nada?

 

SEGUNDO PONTO

Todos sabem que os problemas da saúde no Tocantins se arrastam por anos, mas que foi na gestão de Marcelo Miranda que tudo desandou. Mesmo ciente disso, Amastha preferiu partir para a mesma campanha suja do 2º turno da campanha suplementar e tentar, num ato desesperado, enganar a população e ridicularizar os próprios “companheiros” de palanque ao mostrar pessoas que aguardaram por anos na fila para fazer uma cirurgia. Amastha tentou jogar essa culpa nas costas do governador Mauro Carlesse, mas não deu certo, pois, em apenas cinco meses de gestão, seria humanamente impossível resolver tudo.

 

Mesmo assim, os números do programa Opera Tocantins, de Carlesse, fazem com que a gestão anterior sinta, no mínimo, vergonha pela falta de atitude em relação ao cuidado com a saúde da população do Estado.

 

Enganar a população jogando a culpa de uma gestão desastrosa para um governador que assumiu o comando do Governo do Tocantins há apenas cinco meses? Teria sido essa a intenção de Amastha?

 

TERCEIRO PONTO

Ao mesmo tempo em que as principais lideranças do MDB, entre elas, Marcelo Miranda, Dulce Miranda e o ex-prefeito de Sítio Novo, Jair Farias, pedem votos para Amastha, o ex-prefeito de Palmas tenta, a todo custo, escondê-los e expor os principais problemas do partido aliado em busca de seu objetivo. Continua na mesma onda de críticas duras ao MDB de antes da campanha e, mesmo assim, ainda é apoiado pelos emedebistas.

 

Será que o desequilíbrio da assessoria de marketing de Amastha já deu início ao jogo baixo da temporada do tudo ou nada no Horário Eleitoral Gratuiuo?

 

O resultado disso, todo já conhecemos...