Por : Edson Rodrigues
Habilidoso e carismático o senador Vicentinho Alves (PR), coordenador da Bancada tocantinense em Brasília, vem promovendo uma gestão para viabilizar melhorias para o Tocantins, por meio de recursos federais e emendas parlamentares para oxigenar as administrações municipais. Ao longo destes meses, sob o comando de Vicentinho Alves, o grupo tem se reunido com deputados federais, estaduais, ministros, e o Governador Marcelo Miranda afim de realizar uma gestão democrática, participativa e principalmente que traga investimentos para o nosso Estado. Diversas audiências coletivas têm trazido bons resultados para o Tocantins.
As “picuinhas” partidárias perante aos membros do Congresso, ao que tudo indica não tem influenciado na tomada de decisões, e união do grupo, o que de certo modo não afeta o território tocantinense. Apesar de estarem em partidos oposicionistas, os congressistas tem merecido aplausos quanto a postura de união que tomaram em busca de um bem comum. Quanto aos partidos, continuam conflituando-se, mas essa questão tem se limitado a política e não atingindo detentores de mandatos no quesito defesa dos interesses da população.
O Conflito de forças políticas e a instabilidade
Econômica, política e institucional, o que levou o País a uma situação catastrófica colocando em risco até a segurança nacional é um grande alerta aos senhores prefeitos dos 139 municípios a previsão dos principais economistas em gestão pública. O sinal é de alerta, a economia está sofrendo um arbitrário golpe, com previsões de um índice maior na queda dos repasses na esfera Federal, Estadual e Municipal.
Atualmente, diante deste cenário, as prefeituras que dependem mais deste repasse de recursos, e contam atualmente com uma arrecadação mínima correm o risco de um déficit incalculável, de atrasar salários dos servidores, fornecedores, e nenhum investimento na infraestrutura das respectivas cidades. No Tocantins, esta situação atinge mais de 90% dos 139 municípios.
Estagnação
É notável e fato que o consumidor perdeu a sua capacidade de compra, assim como de pagamento. O índice de inadimplência tem aumentado diariamente, em contrapartida o consumidor esta mais atento as promoções, e não tem levado para casa itens considerados supérfluos.
O desemprego avança. Quem ainda tem trabalho vê o salário corroído pela inflação e, desconfiado do futuro, evita contrair dívidas. Os que se arriscam a pegar financiamento gastam mais com juros. Segundo dados, a renda disponível para o consumo tem sido uma das menores desde 2014, comparado as últimas décadas. Estima-se ainda que os próximos dois anos, o poder aquisitivo vai encolher ainda mais, chegando a quase R$ 300 bilhões a menos de circulação no comércio. Diante disto, o empresário agoniza. Para esta categoria, o momento requer humildade e união, e a classe política tem o poder e o dever de auxiliar neste processo para que todos possamos perder o mínimo possível. Independente de cor partidária o momento requer trégua para que passemos por este difícil e duradouro período.
Bancada Federal abre estrada do diálogo
Um ótimo exemplo de união e solidariedade a ser seguido por todos os representantes do povo, foi a nota emitida a população tocantinense nesta quarta-feira, 24, pelos senadores e deputados federais do Tocantins que manifestaram-se contra o projeto de Lei do Senado n° 386, de 2012, que visa alterar a Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe do sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.
Conforme a nota emitida pelo grupo tocantinense, “o dispositivo vetado estabelece que o tributo seja recolhido no município de domicílio do contribuinte nas operações com cartão, leasing, planos de saúde, ensejando uma distribuição mais justa da arrecadação do ISS. Segundo cálculos da Confederação Nacional dos Municípios o veto impede a redistribuição de cerca de R$ 6 bilhões arrecadados com impostos a todos os municípios do País. Esta é mais uma iniciativa da Bancada Federal do Tocantins em apoio às justas reivindicações dos prefeitos, vereadores e população”, conclui a nota.
O documento foi assinado e emitido nesta quarta-feira, 24, pelo senador Vicentinho Alves, coordenador da Bancada, os senadores Ataídes Oliveira, Kátia Abreu, e os deputados federais, Carlos Gaguim, César Halum, Dulce Miranda, Irajá Abreu, Josi Nunes, Lázaro Botelho, Dorinha Seabra Rezende e Vicentinho Júnior.