Ex-presidente admite a aliados ficar de fora das eleições por maioria, mesmo com pedido de vista
Por: Leonardo Cavalcanti e Gabriella Furquim
Uma semana antes de ser julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro já admite a derrota a aliados. O ex-presidente prevê, ainda, tática do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, para evitar o adiamento da decisão no caso de um pedido de vista.
A correligionários, Bolsonaro revelou que acredita que Moraes pode pedir que os ministros apresentem os votos mesmo que um deles solicite mais tempo para análise do processo. Assim, mesmo com o adiamento, já haveria uma definição sobre o futuro eleitoral do ex-presidente.
Está marcado para o dia 22 o julgamento da ação movida pelo PDT que pede a inelegibilidade de Bolsonaro por ter feito ataques ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Condenado, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos - o que o deixaria de fora das duas próximas eleições presidenciais.
O julgamento de Bolsonaro foi marcado dias após a posse dos advogados André Ramos Tavares e Floriano Azevedo Marques como ministros do TSE. Ambos foram nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após aprovação de uma lista com quatro nomes pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos bastidores, os dois são tidos como próximos a Moraes.
Também votam os os ministros Kassio Nunes Marques, Carmén Lúcia, Benedito Gonçalves - que é o relator da ação -, Raul Araújo Filho. O primeiro, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Bolsonaro, é cotado como um dos poucos votos contrários à inelegibilidade do ex-presidente.
Regimentalmente, o presidente do TSE pode, após a apresentação de pedido de vista, solicitar que os ministros que ainda não se manifestaram apresentem seus votos. Neste caso, pode haver a definição do placar mesmo após a interrupção após o pedido de mais tempo de análise.
A senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) pediu, em pronunciamento no Plenário na quarta-feira (31), a retirada da complementação da União para o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) do texto do arcabouço fiscal (PLP 93/2023).
Fonte: Agência Senado
Uma semana antes de ser julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Jair Bolsonaro já admite a derrota a aliados. O ex-presidente prevê, ainda, tática do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes, para evitar o adiamento da decisão no caso de um pedido de vista.
A correligionários, Bolsonaro revelou que acredita que Moraes pode pedir que os ministros apresentem os votos mesmo que um deles solicite mais tempo para análise do processo. Assim, mesmo com o adiamento, já haveria uma definição sobre o futuro eleitoral do ex-presidente.
Está marcado para o dia 22 o julgamento da ação movida pelo PDT que pede a inelegibilidade de Bolsonaro por ter feito ataques ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022. Condenado, Bolsonaro pode ficar inelegível por oito anos - o que o deixaria de fora das duas próximas eleições presidenciais.
O julgamento de Bolsonaro foi marcado dias após a posse dos advogados André Ramos Tavares e Floriano Azevedo Marques como ministros do TSE. Ambos foram nomeados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), após aprovação de uma lista com quatro nomes pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Nos bastidores, os dois são tidos como próximos a Moraes.
Também votam os os ministros Kassio Nunes Marques, Carmén Lúcia, Benedito Gonçalves - que é o relator da ação -, Raul Araújo Filho. O primeiro, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) por Bolsonaro, é cotado como um dos poucos votos contrários à inelegibilidade do ex-presidente.
Regimentalmente, o presidente do TSE pode, após a apresentação de pedido de vista, solicitar que os ministros que ainda não se manifestaram apresentem seus votos. Neste caso, pode haver a definição do placar mesmo após a interrupção após o pedido de mais tempo de análise.