Sucessão em Palmas
O Paralelo 13 “profetizou” em um artigo publicado em seu site que caso o prefeito o Carlos Amastha for reeleito, sua vitória representa um funeral coletivo de muitos políticos e que com sua tal resposta social provocará um novo desenho no quadro político de palmas com efeitos colaterais na sucessão estadual de 2018.
Isso porque o resultado das eleições municipais, tem grande reflexo no processo eleitoral do estado, tendo em vista que em Palmas concentra-se atualmente o maior colégio eleitoral do Tocantins, eleitores estes que além de decisivos podem ser influenciadores na decisão do voto de eleitores de outros municípios para as funções de senador, governador e vice-governador, deputado federal e estadual.
No artigo, foi ressaltado ainda como um diagnóstico a campanha do ex-prefeito Raul Filho, candidato a prefeito pelo PR. Chamamos a atenção para a “Arca de Noé”, no qual Raul foi induzido a embarcar, no qual estão diversos dos, até então, seus adversários na vida política. Uma coisa é certa, o eleitor viu com estranheza a campanha de Raul Filho contar com a adesão de tantos políticos, que em um passado não muito distante já o criticaram.
Podemos dizer hoje, que nossa visão estava devidamente fundamentada e 98% dos que subiram na “arca” para sair na foto, nunca ligaram ou sequer atenderam qualquer ligação de Raul ou de sua coligação política, tampouco participaram das reuniões e caminhadas nos bairros organizadas pelo candidato.
A cena se repete quatro anos depois. Quando Marcelo Lélis foi candidato, em 2012 a prefeito, e em todas as pesquisas de opinião pública estava a frente dos demais candidatos. Lélis se afundou no mar de ilusão, perdeu as eleições para aquele que tinha o mínimo de chances, segundo as pesquisas mostravam, foi processado e tornou-se inelegível até 2020.
O Raul, seu partido e aliados tem um curto espaço de tempo para recuperar o leite derramado.
Hoje vemos acontecer na política sucessória o que já tínhamos dito “a divisão dos líderes de oposição em várias candidaturas enfraquecem as oposições e fortalecem os adversários. É notório que naquele período Carlos Amastha foi o grande beneficiado.
Hoje, em sua campanha pela reeleição Amastha segue com o mesmo discurso, e o mesmo cenário, o apoio de poucos políticos com mandato, enquanto os outros apoiam os demais na disputa. Caso reeleito, sua candidatura representará um enterro coletivo de muitos políticos, onde poucos sobreviverão neste processo. O tempo é o senhor de todas as respostas e quem sobreviver poderá acompanhar que em 2018 o cenário político tocantinense certamente contará com inúmeros novos personagens.