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Posted On Terça, 11 Mai 2021 06:57
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MÍDIA NACIONAL TRABALHANDO CONTRA TOCANTINS

A mídia nacional, tão amarga quando se trata do governo de Jair Bolsonaro, agora se verga ás matérias “plantadas” contra membros da base política do presidente no Congresso Nacional e não faz nem questão de disfarçar que, nesse quesito, “qualquer pombo é alvo”.

 

Uma matéria maldosa e maliciosa do jornal Estado de São Paulo, afirma que as superintendências da Codevasf nos estados do Norte e Nordeste estão sendo criadas para acolher indicados pelos parlamentares do centrão, que estão indo para esses cargos para tirar proveito de recursos federais.

 

A questão é que, mesmo sem ter uma superintendência da Codevasf em seu território, o jornal paulista afirma que “se ainda não tem, terá e já tem quem vai indicar o superintendente”, e associa uma suspeita de corrupção ocorrida em Pernambuco a todos os demais estados que recebem recursos da Codevasf.

 

QUAL A REAL INTENÇÃO

Os recursos da Codevasf são destinados a obras de infraestrutura, saneamento básico, pavimentação asfáltica, conservação de estradas, compra de maquinário pesado para lavouras comunitárias e outros investimentos quase impossíveis de serem feitos pelos estados do Norte/Nordeste com os parcos recursos constitucionais que recebem, uma vez que são historicamente menos industrializados e com economias menores que as dos estados do Sul e Sudeste do Brasil.

 

Assim como a “matéria” fez especulações sobre o que acontecerá quando o Tocantins tiver uma superintendência da Codevasf, podemos, também, fazer especulações sobre a origem desse texto, altamente preconceituoso. 

 

Nosso palpite é de que seja uma tentativa de políticos do “Sul Maravilha”, que “plantaram” essa matéria de puro denuncismo, com a intenção de desestabilizar a base de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e, ao mesmo tempo, manter o Norte-Nordeste brasileiro relegado a um segundo plano, sem representar perigo na atração de indústrias e investimentos nacionais e internacionais.

 

E, para isso, não pensaram, nem mesmo na possibilidade de que estariam colocando em risco a manutenção de municípios carentes de recursos e suas populações.

 

Que eles fiquem cientes de que o Tocantins jamais se curvará a esse tipo de insinuação, muito menos os seus veículos de comunicação.

 

O Tocantins precisa dos recursos da Codevasf. E a grande mídia precisa se dar ao respeito, se quer ser respeitada.

 

OPOSIÇÃO VIRÁ DIVIDIDA PARA SUCESSÃO ESTADUAL DE 2022

Pela forma com que os partidos de oposição ao governo Mauro Carlesse vêm se movimentado em relação ao possível candidato do Palácio Araguaia, até agora não há acordo, muito menos “prego batido com ponta virada”.

 

Ronaldo Dimas, Paulo Mourão, Laurez Moreira estão em situação difícil, seja qual for o candidato que comporá chapa que trará Mauro Carlesse como candidato ao Senado.

 

Na matemática simples, dificilmente a oposição terá êxito e esse filme, de oposições divididas, cada um pensando apenas no seu “lado”, já assistimos várias vezes.

 

Só mudam os personagens.

 

GRUPOS POLITICOS EM FORMAÇÃO

 

Ainda não há favoritos na corrida sucessória do ano que vem.  Até porque nem mesmo as candidaturas estão garantidas e os líderes políticos poderão mudar de grupo ou de partido até seis meses antes da eleição.

 

Sem contar que ainda há uma Reforma Política tentando ser emplacada no Congresso Nacional e um presidente da República, candidato à reeleição, ainda sem partido.

 

Ou seja, é campo aberto para muitas conversações, acordos e aproximações, com os grupos políticos em plena formação.

 

Muitas novidades ainda estão por acontecer...

 

CAMPANHA DO DENUNCISMO NÃO TERÁ ÊXITO

 

As pesquisas de intenção de voto realizadas em território tocantinense por empresas locais e de outros estados, às quais O Paralelo 13 teve acesso, tanto para governador quanto para senador apontaram, em sua maioria, um desinteresse quase que completo dos eleitores.

 

A preocupação, no momento, é não ser contaminado pelo Covid-19 e agir pela sobrevivência sua e de seus familiares.

 

Com muita rejeição, com raríssimas exceções, a classe política está em baixa junto ao eleitorado, que repugna as ações de denuncismo e a boataria que já rola solta nas redes sociais.

 

Pelo visto, mui água de enxurrada vai passar por baixo da ponte até que esses políticos consigam recuperar o respeito do eleitor.

 

JC LEITÃO E HERCY FILHO, JUNTOS EM BRASÍLIA

José Carlos Leitão e o tocantinense ministro interino do turismo Hercy Filho

 

Hercy Filho, ex-prefeito de Dianópolis e, hoje, mais um tocantinense no alto escalão do governo Federal, no cargo de chefe de gabinete do ministério do Turismo, recebeu o empresário e publicitário José Carlos Leitão nos aposentos do ministério, em Brasília.

 

Leitão é ex-presidente da Conorte e coordenador do movimento de criação do Tocantins.

 

Além de uma excelente conversa, os dois trocaram ideias e planos para o futuro do Tocantins e relembraram momentos de luta no passado.

 

Muitas boas histórias reunidas em uma única foto.

 

MARCELO EM BRASÍLIA

O presidente do MDB do Tocantins, ex-governador Marcelo Miranda, está em Brasília, articulando com membros da cúpula nacional da legenda.

 

Marcelo deve retornar ao Tocantins no fim de semana e, segundo fontes, deve se encontrar, antes, com o senador Eduardo Gomes, “sem data ou agenda confirmados”, de acordo com a fonte.

 

REFORMA POLITICA COM DISTRITÃO IMPACA NO SENADO

 

Se a Câmara Federal aprovar a Reforma Política com distritão ou distritão misto, a pauta, simplesmente, não passará no Senado.

 

Desta forma, é bom os dirigentes partidários se prevenir e buscar filiações do máximo de lideranças políticas para ter um bom cociente eleitoral e abrir a possibilidade para a eleição de deputados estaduais e federais. Do contrário, correrão o risco de ter muitos votos e acabar não elegendo ninguém.

 

É uma questão matemática a ser posta no papel.

 

Todo cuidado é pouco, principalmente para os candidatos a deputado federal.

 

CPI PODE MANDAR PRENDER PAZZUELO

O vice-presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta 2ª feira (10.mai.2021) à CNN Brasil que o ex-ministro Eduardo Pazuello pode ser preso caso não diga a verdade ao colegiado.

 

“Se descumprir o compromisso de falar a verdade diante da CPI, [pode] responder inclusive com detenção. É isso que diz a letra clara do código de processo penal, é isso que diz a possibilidade de falso testemunho sobre um inquérito.”

 

O depoimento de Pazuello à CPI já foi adiado uma vez e está marcado para a próxima 4ª feira (19.mai). À época, o ex-ministro disse ter tido contato com infectados por covid-19 e ser suspeito de estar com a doença.

 

A CPI investiga a conduta do governo durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios.

 

MINISTÉRIO CRIA SEECRETARIA DE ENFRENTAMENTO À COVID-19

O presidente Jair Bolsonaro editou um decreto para criar no âmbito do Ministério da Saúde a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, órgão que terá como objetivo coordenar as ações a serem executadas no combate à doença, mais de um ano após a chegada da pandemia ao Brasil.

 

"A Secretaria está incumbida de propor diretrizes nacionais e ações de implementação das políticas de saúde para o enfrentamento à covid-19, em articulação com os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, bem como de definir e coordenar as ações do Plano Nacional da Vacinação contra a covid-19", disse a Secretaria-Geral da Presidência em nota.

 

STF MANTÉM FORO PRIVILEGIADO EM CASO DE MANDATO CRUZADO

A maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que deputados federais e senadores mantêm a prerrogativa de foro privilegiado, mesmo nos casos de investigações que digam respeito a mandato anterior. Esse entendimento da Corte se aplica nos casos de deputados federais que logo depois se tornaram senadores, ou o caminho contrário, de senadores que assumiram uma cadeira na Câmara dos Deputados.

 

Fontes ouvidas reservadamente avaliam que a decisão abre brecha que deve ser utilizado pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para garantir o foro privilegiado do filho do presidente da República nas investigações de um esquema de "rachadinhas" no antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A situação de Flávio, no entanto, é diferente da examinada pelo Supremo: o parlamentar deixou o cargo de deputado estadual para assumir uma vaga no Senado. O STF, por sua vez, se debruçou sobre deputado federal que virou senador, ou vice-versa.

 

ALA DO MDB REAGE À APROXIMAÇÃO COM LULA

As articulações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atrair o apoio do MDB na disputa presidencial de 2022 causaram reação de uma ala do partido, que já prepara uma contraofensiva. Desde que teve suas condenações na Lava Jato anuladas e retomou seus direitos políticos, Lula tem mantido diálogo com caciques emedebistas na tentativa de restabelecer a aliança da época em que o PT foi governo.

 

Ex-líder da bancada ruralista na Câmara e próximo ao presidente Jair Bolsonaro, o deputado Alceu Moreira (RS), presidente da Fundação Ulysses Guimarães, lidera o grupo anti-Lula do MDB. O parlamentar gaúcho vai iniciar a partir do dia 15 um ciclo de debates e consultas aos filiados para posicionar institucionalmente a legenda no chamado "centro democrático".

 

Organizados pela Fundação Ulysses Guimarães, os eventos serão virtuais e vão reunir quadros como o ex-presidente Michel Temer, que foi vice nos dois mandatos de Dilma Rousseff e assumiu o cargo após o impeachment da petista, em 2016. "Não passa de um devaneio o MDB apoiar Lula. O centro é ser radical contra o radicalismo. Se há um partido que é de centro é o MDB", disse Moreira.