Porto Nacional é conhecida como a Capital da Cultura do Estado do Tocantins, é a cidade onde está sediado o jornal O Paralelo 13, desde a sua fundação, no mesmo endereço, desenvolvendo a mesma linha editorial, destemida, porém ética e respeitosa, sempre de propriedade da Família O Paralelo 13, presidido por nós e, agora, com o retorno do editor Edvaldo Rodrigues, que estava afastado há quatro anos, por outros compromissos profissionais.
Por Edson Rodrigues
Somos testemunhas vivas e participantes do modo de ser dos portuenses, em cujas veias corre o mais puro sangue político, cidadãos que não gostam de bater palmas para políticos e, quando o fazem, em raríssimas vezes, é o maior sinal de reconhecimento para qualquer um que tenha apostado na vida pública.
Em Porto Nacional, cidade do santo Padre Luso, já forneceu para Goiás e, há 34 anos, para o Tocantins, senadores, deputados federais, estaduais, escritores, cientistas, médicos, pessoas que ocuparam cargos de relevância em todos os Poderes, a disputa pela vaga de futuro prefeito sempre foi e será, a mais acirrada dentre todos os municípios tocantinenses. Aqui não há favoritos, não há imbatíveis e não há derrotados de véspera. Quando o resultado das urnas é divulgado, os adversários voltam a ser vizinhos, amigos e conhecidos, de convivência cordial e harmônica, em seus papéis originais de cidadãos portuenses. Exceto os puxa-sacos, baba ovos e “cheiradores de sovaco”.
Essa é Porto Nacional.
O CERNE DA QUESTÃO
Dentro de todo esse contexto, o Observatório Político de O Paralelo 13 inicia esta análise afirmando com tranquilidade que a maioria esmagadora dos eleitores portuenses não sabe em quem votará para prefeito em outubro de 2024, independente das pré-candidaturas serem governistas ou oposicionistas ou as da terceira via.
Dos pré-candidatos a prefeito de Porto nacional, o atual prefeito, Ronivon Maciel, um gestor morno, sem ações políticas e que vem patinando no mesmo lugar desde que assumiu a prefeitura, não tem comando sobre seus auxiliares que são fracos, para não dizer incompetentes, com algumas ressalvas no primeiro escalão, mas são pessoas cujas pastas não têm orçamento, logo, sem condições de dar outra cara ao governo.
Apesar do desgaste da maioria dos seus auxiliares de primeiro escalão, considerados por muitos como “parasitas”, com a exceção de três deles, o prefeito Ronivon Maciel, com o apoio do senador Irajá Abreu, relator setorial do Orçamento e aliado de primeira hora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem recebendo alguns milhões em recursos federais, oriundos de emendas impositivas, para investimento em infraestrutura. Nos próximos 17 meses, com obras de pavimentação asfáltica nos bairros e recapeamento da malha viária no centro e em outros setores de Porto Nacional, tem condições de reagir administrativamente, podendo transformar sua gestão, de forma a se tornar um candidato com chances de competitividade.
O seu crescimento político, no entanto, ainda é uma dúvida, mas, não, impossível.
Porém, Ronivon, assim como qualquer um dos demais pré-candidatos, não pode ser subestimado, pois conseguiu manter sua gestão sem nenhum escândalo de corrupção, longe das operações da Polícia Federal e das investigações do Ministério Público.
TOINHO ANDRADE
O deputado federal Toinho Andrade é outro pré-candidato a prefeito. Com a política correndo nas veias da sua família, Toinho é filho do saudoso ex-prefeito de Porto Nacional por três mandatos e ex-prefeito de Nova Fátima, Antônio Poincaré Andrade, e prefeito de Nova Fátima, sua mãe, Dinorá Costa Andrade, ex-prefeita de Ipueiras, seu irmão, Otoniel Andrade, três vezes prefeito de Porto Nacional e da ex-prefeita de Ipueiras, Terezinha Andrade.
Começou sua vida pública como vereador, seguiu como deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e, hoje, é o deputado federal mais votado nas últimas eleições.
Na disputa pela prefeitura de Porto Nacional, Toinho Andrade conta com o apoio político do amigo de infância, o também portuense, governador Wanderlei Barbosa e do grupo político palaciano, composto por vários deputados estaduais, deputados federais, vereadores, prefeitos e muitas outras lideranças, compondo o maior conglomerado político da atualidade, no Tocantins.
Porém, a disputa, em Porto Nacional, como já falamos, deve ser uma das mais acirradas do Tocantins, e será decidida voto a voto, por isso, nunca é bom contar vantagens nem apostar nos apoios. Sem trabalho duro, ninguém chegará a vitória, e é muito importante ter cuidado com as vaidades que estarão em jogo.
TERCEIRAS VIAS
As peças do tabuleiro sucessório de Porto Nacional ainda não estão definidas e as candidaturas que se apresentam como terceira via, principalmente a nascida no seio da classe empresarial e do agronegócio, podem surpreender.
Há ainda os trabalhos discretos da candidatura do ex-prefeito, Paulo Sardinha Mourão, deputado federal por três mandatos, um político de conceito, que já foi prefeito de Porto Nacional e que, até outubro deste ano, irá confirmar, com um simples movimento, se será ou não candidato a prefeito em seu município natal, com apoio do presidente Lula.
Com domicílio eleitoral transferido para Palmas, onde sua candidatura a prefeito foi deletada por conta do racha dentro do PT, Paulo Mourão tem até outubro para voltar a ter domicílio eleitoral em Porto, o que lhe possibilitará ser candidato a prefeito, em um acordo com o atual prefeito, Ronivon Maciel, em que um apoiará aquele que estiver melhor nas pesquisas, no caso da transferência de domicílio eleitoral de Mourão para Porto.
Por esse e outros motivos, a sucessão municipal em Porto Nacional ainda está muito longe de sequer ser diagnosticada. São muitas candidaturas, muitas possibilidades e muitas dúvidas, tudo isso cercado da aura pitoresca dos eleitores portuenses, que não gostam de bater palmas para político e de reeleger prefeitos.
As respostas só virão com o tempo, mas a movimentação você pode conferir aqui.
Estamos de olho!
O deputado estadual Valdemar Júnior (republicanos) encabeçou uma campanha em sua rede social, fazendo um apelo ao governador Wanderlei Barbosa, para que duplique em breve, a rodovia TO 50, nos trechos que liga a cidade de Porto Nacional e a capital Palmas.
Com Assessoria
Com o tema: “Duplicação da TO 050 Porto à Palmas Já”!, o parlamentar pretende com a campanha, sensibilizar o governo, para que a duplicação da rodovia possa ser iniciada, tão logo.
No vídeo, Valdemar Júnior agradece ao governador Wanderlei Barbosa, pela assinatura da Ordem de Serviço que dá início às obras de recuperação da rodovia TO-050, trecho Porto Nacional à Palmas, e pede que a rodovia seja também duplicada.
Preocupado com os perigos enfrentados pelos motoristas, que trafegam todos os dias pela via de acesso à capital, o deputado destaca que, “a duplicação evitará mortes, e facilitará o escoamento da produção de grãos na região”.
“Dentro de pouco tempo teremos uma rodovia completamente nova, mas queremos pedir também ao governador para duplicar esse mesmo trecho. Com isso, nós vamos facilitar o escoamento da produção e vamos também, salvar vidas. Portanto, lançamos a Campanha “Duplicação da TO 050 Porto Palmas já”, ressaltou.
Duplicação das Rodovias TO 050 e TO 080
Durante a sessão vespertina, desta terça-feira, dia (01), Valdemar Júnior fez um apelo aos colegas parlamentares, convidando-os a encamparem juntos o projeto de duplicação das rodovias TO 050 que liga Palmas à Porto Nacional e TO 080 que liga Palmas a Paraíso do Tocantins.
“O governador autorizou a ordem de serviços para a recuperação da TO 050, no dia 13 de julho. Veio no momento importante, a nossa rodovia está deteriorada. Mas, aqui eu faço um apelo a essa Casa de Leis e aos deputados portuenses, para que possamos encampar o projeto de duplicação da BR 010/TO 050 que liga Porto até Palmas, e anexo a esse pedido, um outro também, o da duplicação da TO 080 que liga a cidade de Palmas até a cidade de Paraíso. São as duas importantes vias de acesso com reflexos na economia de diversos municípios”, frisou.
O deputado fez questão de explicar a urgente necessidade da duplicação das rodovias. “O trânsito hoje está muito intenso, com um fluxo enorme de caminhões, colocando em risco diariamente a vida de pessoas que por ali passam todos os dias. São milhares de veículos pequenos confrontando com as carretas carregadas de soja, calcário, milho e o escoamento da nossa produção”, destacou.
“Vamos fazer uma força tarefa, junto ao Governo do Estado, para que possamos arrumar os recursos para duplicar os trechos da TO 050 que liga Palmas a Porto e da TO 080 que liga Palmas até a cidade de Paraíso. A duplicação é de fundamental importância para prevenir acidentes graves e proteger a vida dos usuários, reforçou”.
Porto Nacional é conhecida como a Capital da Cultura do Estado do Tocantins, é a cidade onde está sediado o jornal O Paralelo 13, desde a sua fundação, no mesmo endereço, desenvolvendo a mesma linha editorial, destemida, porém ética e respeitosa, sempre de propriedade da Família O Paralelo 13, presidido por nós e, agora, com o retorno do editor Edvaldo Rodrigues, que estava afastado há quatro anos, por outros compromissos profissionais.
Por Edson Rodrigues
Somos testemunhas vivas e participantes do modo de ser dos portuenses, em cujas veias corre o mais puro sangue político, cidadãos que não gostam de bater palmas para políticos e, quando o fazem, em raríssimas vezes, é o maior sinal de reconhecimento para qualquer um que tenha apostado na vida pública.
Em Porto Nacional, cidade do santo Padre Luso, já forneceu para Goiás e, há 34 anos, para o Tocantins, senadores, deputados federais, estaduais, escritores, cientistas, médicos, pessoas que ocuparam cargos de relevância em todos os Poderes, a disputa pela vaga de futuro prefeito sempre foi e será, a mais acirrada dentre todos os municípios tocantinenses. Aqui não há favoritos, não há imbatíveis e não há derrotados de véspera. Quando o resultado das urnas é divulgado, os adversários voltam a ser vizinhos, amigos e conhecidos, de convivência cordial e harmônica, em seus papéis originais de cidadãos portuenses. Exceto os puxa-sacos, baba ovos e “cheiradores de sovaco”.
Essa é Porto Nacional.
O CERNE DA QUESTÃO
Dentro de todo esse contexto, o Observatório Político de O Paralelo 13 inicia esta análise afirmando com tranquilidade que a maioria esmagadora dos eleitores portuenses não sabe em quem votará para prefeito em outubro de 2024, independente das pré-candidaturas serem governistas ou oposicionistas ou as da terceira via.
Dos pré-candidatos a prefeito de Porto nacional, o atual prefeito, Ronivon Maciel (foto), um gestor morno, sem ações políticas e que vem patinando no mesmo lugar desde que assumiu a prefeitura, não tem comando sobre seus auxiliares que são fracos, para não dizer incompetentes, com algumas ressalvas no primeiro escalão, mas são pessoas cujas pastas não têm orçamento, logo, sem condições de dar outra cara ao governo.
Apesar do desgaste da maioria dos seus auxiliares de primeiro escalão, considerados por muitos como “parasitas”, com a exceção de três deles, o prefeito Ronivon Maciel, com o apoio do senador Irajá Abreu, relator setorial do Orçamento e aliado de primeira hora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vem recebendo alguns milhões em recursos federais, oriundos de emendas impositivas, para investimento em infraestrutura. Nos próximos 17 meses, com obras de pavimentação asfáltica nos bairros e recapeamento da malha viária no centro e em outros setores de Porto Nacional, tem condições de reagir administrativamente, podendo transformar sua gestão, de forma a se tornar um candidato com chances de competitividade.
O seu crescimento político, no entanto, ainda é uma dúvida, mas, não, impossível.
Porém, Ronivon, assim como qualquer um dos demais pré-candidatos, não pode ser subestimado, pois conseguiu manter sua gestão sem nenhum escândalo de corrupção, longe das operações da Polícia Federal e das investigações do Ministério Público.
TOINHO ANDRADE
O deputado federal Toinho Andrade é outro pré-candidato a prefeito. Com a política correndo nas veias da sua família, Toinho é filho do saudoso ex-prefeito de Porto Nacional por três mandatos e ex-prefeito de Nova Fátima, Antônio Poincaré Andrade, e prefeito de Nova Fátima, sua mãe, Dinorá Costa Andrade, ex-prefeita de Ipueiras, seu irmão, Otoniel Andrade, três vezes prefeito de Porto Nacional e da ex-prefeita de Ipueiras, Terezinha Andrade.
Começou sua vida pública como vereador, seguiu como deputado estadual, presidente da Assembleia Legislativa e, hoje, é o deputado federal mais votado nas últimas eleições.
Na disputa pela prefeitura de Porto Nacional, Toinho Andrade conta com o apoio político do amigo de infância, o também portuense, governador Wanderlei Barbosa e do grupo político palaciano, composto por vários deputados estaduais, deputados federais, vereadores, prefeitos e muitas outras lideranças, compondo o maior conglomerado político da atualidade, no Tocantins.
Porém, a disputa, em Porto Nacional, como já falamos, deve ser uma das mais acirradas do Tocantins, e será decidida voto a voto, por isso, nunca é bom contar vantagens nem apostar nos apoios. Sem trabalho duro, ninguém chegará a vitória, e é muito importante ter cuidado com as vaidades que estarão em jogo.
TERCEIRAS VIAS
Possíveis pre candidatos a prefeitura
As peças do tabuleiro sucessório de Porto Nacional ainda não estão definidas e as candidaturas que se apresentam como terceira via, principalmente a nascida no seio da classe empresarial e do agronegócio, podem surpreender.
Há ainda os trabalhos discretos da candidatura do ex-prefeito, Paulo Sardinha Mourão, deputado federal por três mandatos, um político de conceito, que já foi prefeito de Porto Nacional e que, até outubro deste ano, irá confirmar, com um simples movimento, se será ou não candidato a prefeito em seu município natal, com apoio do presidente Lula.
Ex-prefeito Paulo Mourão
Com domicílio eleitoral transferido para Palmas, onde sua candidatura a prefeito foi deletada por conta do racha dentro do PT, Paulo Mourão tem até outubro para voltar a ter domicílio eleitoral em Porto, o que lhe possibilitará ser candidato a prefeito, em um acordo com o atual prefeito, Ronivon Maciel, em que um apoiará aquele que estiver melhor nas pesquisas, no caso da transferência de domicílio eleitoral de Mourão para Porto.
Por esse e outros motivos, a sucessão municipal em Porto Nacional ainda está muito longe de sequer ser diagnosticada. São muitas candidaturas, muitas possibilidades e muitas dúvidas, tudo isso cercado da aura pitoresca dos eleitores portuenses, que não gostam de bater palmas para político e de reeleger prefeitos.
As respostas só virão com o tempo, mas a movimentação você pode conferir aqui.
Estamos de olho!
Nossa amada Capital da Cultura Tocantinense completou 162 anos da sua emancipação política no último dia 13. Não são 162 dias, há uma história sofrida, de lutas, de sacrifícios e de vitórias por trás dessa conquista, e as atuais gerações portuenses tem, sim, uma grande dívida com o assado e com os nomes que compuseram e construíram esse passado.
Por Edson Rodrigues
Despidos de interesses pessoais e umbilicais, homens e mulheres lutaram não só por Porto Nacional, mas pelo Tocantins. Não foram apenas portuenses, mas agiram unidos por uma só causa, mantiveram a chama separatista acesa. Muitos tiveram eu sair desta cidade para buscar o conhecimento e a sabedoria em Goiânia, Rio de Janeiro e, depois, em Brasília, onde plantaram a semente que se transformou em uma árvore frondosa e frutífera, altamente fértil, tornando-se profissionais e políticos de renome.
Uma vez com o reconhecimento pessoal, uniram forças para buscar o tão sonhado Estado do Tocantins, criando dois núcleos distintos – Cenog e Conorte -, mas que trabalharam em conjunto com habilidade e poder de articulação que redundou, na Constituinte de 1988, no primeiro Estado a ser criado a partir de um ideal e de milhares de assinaturas colhidas município por município, em reuniões prévias, coordenadas por filhos de Porto Nacional, como José Carlos Leitão, Cézar Maia, empresário portuense da construção civil, e dezenas de outros nativos destas terras dedicadas à Nossa Senhora das Mercês.
FUTURO A SER PLANEJADO
Independente de quem venha a ser o próximo prefeito de Porto Nacional, se governista ou oposicionista, será de suma importância o resgate de um modelo de gestão inovador, realizador, destravado, independente, comprometido apenas com o futuro da população portuense, com apoio ao turismo e outros setores que propiciem a geração de empregos e dividendos que abasteçam os cofres municipais e proporcionem capacidade de investimento em obras e ações sociais.
Para além disso, os nomes dos vereadores que comporão a Câmara Municipal também precisam ser muito bem estudados, pois serão os representantes legítimos do povo, com poder – e obrigação – de cobrar a administração municipal as promessas e a satisfação das expectativas dos eleitores.
Infelizmente, somos obrigados a aceitar que será preciso uma verdadeira faxina no Legislativo portuense, pois os que o compõem, hoje, se mostram incapazes de cumprir essa missão, assim como também tem sido a atuação do Executivo e de tantas outras “lideranças” que vêm se perpetuando nos desígnios das agremiações políticas com representatividade em nossa cidade.
As pontes de Porto Nacional
Chega das intermináveis reuniões com o governo do estado para “discutir as reivindicações portuenses”, sem nenhum ou pouco resultado prático, em atuações lenientes e preguiçosas como já fomos testemunhas em alguns momentos da nossa história política.
EXEMPLOS
A atual estagnação que se abateu sobre Porto Nacional, nos faz ser saudosos de representantes políticos como Dr. Euvaldo Thomaz, (foto) a quem testemunhamos levar ao então governador Irapuã Costa Jr., nos tempos de Goiás, que foi curto e direto: “nem eu nem meus companheiros não queremos cargos no seu governo. Quero dinheiro para minha gestão. Eu, o prefeito, represento o povo que quer a construção da Ponte sobre o Rio Tocantins. Já discutimos o assunto com todas as lideranças da nossa cidade, e é apenas isso que queremos”.
Impressionado com a determinação de Dr. Euvaldo, Irapuã Costa Jr. (Foto) Teve que fazer pronunciamento, em plena Praça do Centenário, ante milhares de portuenses, ao lado do próprio Dr. Euvaldo e do Comandante Vicentão: “meu amigo Dr. Euvaldo Thomaz, diga ao povo de Porto Nacional que o governo de Irapuã Costa Jr. Vai construir essa grande obra. Estarei em Brasília, em busca de recursos federais para realizar esse sonho portuense, de ter a ponte sobre o Rio Tocantins”. E não só a ponte saiu do papel, como veio, também, o Centro Social Urbano.
Já no governo de Ary Valadão, a grande conquista foi a iluminação elétrica em toda a cidade, aposentando de vez a iluminação tocada à motor à diesel.
Talvez a atual geração não saiba que a cidade em que residem só tem esse ar urbano e propicia as condições de habitação e sua força econômica, por obra e trabalho de conquistas como essas, além de outras, obtidas por importantes lideranças políticas que já se foram, não estão nos livros de história, mas deixaram suas marcas indeléveis em cada rua e avenida da nossa cidade.
O MOMENTO OPORTUNO E OS TABUS
Governador Wanderlei em Porto Nacional
Logo, o próximo a sentar na sala principal da Prefeitura portuense deve ter analisada, por parte dos eleitores, a capacidade de resgatar esse passado de conquistas, abraçar os novos sonhos da nossa população, elencar as principais demandas e priorizar as ações que tragam de volta nossa importância regional e o orgulho de ser portuense, honrando esse passado de lutas e conquistas e iniciando um novo ciclo de desenvolvimento econômico.
Deve ser uma pessoa capaz de calçar as sandálias da humildade – assim como as lideranças classistas e empresariais -, conviver com toda as vertentes políticas, aproveitar as boas ideias e discutir com a sociedade as prioridades, aquilo que o povo realmente precisa e não tentar tapar o sol com a peneira agindo um pouquinho aqui e acolá, sem dar um norte, uma cara ou uma marca ao seu governo. Traduzindo em miúdos, sem ser apenas mais um prefeito, apenas mais uma administração, pois de administrações preguiçosas, estamos pra lá de cansados.
Wanderlei Assina ordem de serviços
Há, porém, dois tabus a serem quebrados, dependendo dos desejos dos eleitores portuenses. O primeiro será eleger um prefeito que seja apoiado pelo Palácio Araguaia, caso a população esteja satisfeita com as ações do governo de Wanderlei Barbosa relativas à Porto Nacional. Se for essa a situação, o deputado federal Toinho Andrade, que começou sua vida política como vereador portuense, quando foi presidente da Câmara Municipal, foi deputado estadual e, igualmente, presidente da Assembleia Legislativa e, hoje está na Câmara Federal como o parlamentar mais bem votado para o cargo nas últimas eleições.
Caso a opção da população seja diferente, o tabu a ser quebrado é o de reeleger um prefeito de Porto Nacional, no caso o empresário Ronivon Maciel, candidato declarado a continuar no Palácio Tocantins, em uma votação que seja diferente das últimas eleições.
Há, ainda uma terceira via, com espaço para crescer e se tornar competitiva.
Logo, a responsabilidade quanto ao futuro de Porto Nacional não está apenas nas mãos dos partidos políticos em colocar as pessoas mais capazes para concorrer à prefeitura. Está, principal e decisivamente, nas mãos dos eleitores que devem escolher o tipo de futuro que querem para a nossa cidade.
Essa é a nossa opinião.
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou recomendação ao Município de Porto Nacional orientando que seja mantida em funcionamento a Escola Municipal Padre Luso Matos durante o ano letivo de 2023.
Da assessoria
A intenção é que a gestão suspenda o plano de promover o fechamento da unidade escolar no decorrer de um período letivo, para que não haja prejuízo aos alunos matriculados. A recomendação foi direcionada ao prefeito e à secretária municipal de Educação.
O documento ressalta que deve ser suspensa a pretensão de fechamento da Escola Padre Luso Matos até que a gestão adote as providências cautelares que forem necessárias, nos termos da lei.
O Ministério Público também orientou que seja realizada uma audiência pública, no espaço da referida escola, preferencialmente ainda no mês de julho (antes da retomada das atividades escolares do segundo semestre), para discutir o assunto. Deverão ser chamados para participar representantes do Ministério Público, do Conselho Municipal de Educação e a comunidade.
O MPTO vem atuando nesta questão representado pelo promotor de Justiça Luiz Francisco de Oliveira. Ele inclusive já esteve em reunião, em 29 de junho, com o prefeito, a secretária de Educação, gestores e funcionários da escola e também pais de alunos. Na ocasião, o prefeito indicou que manteria em funcionamento as atividades escolares no prédio até o fim do ano letivo de 2023.