Suspeito utilizava uma chave falsa e abria veículos para então furtar pertences das vítimas
Por Rogério de Oliveira
Encontra-se recolhido na carceragem da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), um homem de 29 anos de idade, o qual é suspeito de praticar o crime de furto qualificado, mediante utilização de chave falsa. A captura do indivíduo foi realizada por policiais civis da 1ª Delegacia de Palmas, coordenados pelo delegado Gregory Almeida Alves do Monte, em decorrência de cumprimento de mandado de prisão, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Palmas.
De acordo com informações da autoridade policial, o suspeito já estava sendo investigado há mais de seis meses por suspeitas de envolvimento em arrombamentos de veículos que estavam estacionados em vários pontos da capital, sendo que no dia 12 de dezembro de 2020, após a realização de busca domiciliar, foram encontrados mais de 30 objetos de origem suspeita na residência dele, dos quais, vários foram reconhecidos por vítimas que tiveram seus veículos abertos e objetos subtraídos.
Investigações
Ainda de acordo com o delegado, o indivíduo preso hoje é o principal suspeito de ter subtraído objetos no interior de veículos estacionados no Hospital Geral de Palmas no dia 22 de outubro de 2020. Na ocasião, a ação foi gravada por transeuntes e transmitida em mídias sociais locais. Também segundo revelaram as investigações da Polícia Civil, os crimes de furtos cometidos no interior de veículos eram realizados com a utilização de um aparelho de controle remoto, popularmente conhecido como “Chapolim”, sendo que o criminoso ao perceber a aproximação de um carro, ficava de prontidão e quando o motorista saía do veículo e acionava o alarme que por sua vez aciona as travas elétricas, o mesmo não trancava, porque o autor acionava o seu próprio dispositivo e assim impedia o fechamento do carro.
“Na certeza que havia de fato trancado seu veículo, o proprietário se afastava, momento em que o criminoso entrava em ação, e como tinha bloqueado o travamento do automóvel, invadia o interior do mesmo e furtava tudo o que encontrava pela frente”, frisou a autoridade policial. A ação foi comandada pelo Delegado Gregory Almeida Alves do Monte, que substitui temporariamente durante as férias da Autoridade Policial titular da 1ª DP, delegado Túlio Pereira Motta. O delegado Gregory Almeida esclareceu que assumiu a unidade policial no dia 26 de dezembro de 2020 e recebeu o caso como prioridade, tento em vista que o homem capturado hoje é suspeito de praticar crimes de furto de forma contumaz.
Autuado por receptação
Na ocasião da prisão, o homem foi encontrado de posse de um veículo Toyota corola, de cor branca, ano 2014, que foi furtado no município de Porto Nacional, em 2020, sendo que o veículo apresentava características de clonagem. Desse modo, além do cumprimento ao mandado de prisão por furto, o indivíduo também responderá pelo crime de receptação dolosa de veículo automotor.
O Delegado-chefe da 1ª DPC e que iniciou as investigações, Túlio Pereira Motta mostrou-se bastante satisfeito com o resultado da ação policial e disse que essa prisão finaliza a investigação, por crimes de furtos, praticados no centro desta capital, mais importante do ano de 2020.
“Desde que iniciamos as investigações tínhamos como prioridade elucidar esse caso, haja vista que várias pessoas tiveram seus bens subtraídos de dentro de seus veículos e, com o aprofundamento das investigações, descobrimos que esse homem preso nesta segunda-feira, seria o responsável por incontáveis crimes de furto qualificado. Desse modo, a Polícia Civil traz um pouco mais de paz e sensação de segurança a população”, ressaltou o delegado Túlio.
Homenagem foi um reconhecimento da OAB pela ação que culminou na prisão do suspeito da morte de advogados em Goiânia
Com Assessoria
O trabalho executado pela Polícia Civil do Tocantins por ocasião da prisão em Porto Nacional do suspeito de assassinar a tiros dois advogados em Goiânia foi alvo nesta quinta-feira, 17, do reconhecimento da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins (OAB-TO). A condecoração “Amicus Advocatus” foi entregue para policiais civis da 1ª e 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado, respectivamente, DEIC de Palmas e Porto Nacional, e para outros agentes das forças de segurança pública do Tocantins.
Para o delegado-chefe da 1ª DEIC Palmas, Eduardo Meneses, a homenagem é bem-vinda, pois reconheceu o trabalho das forças de segurança pública do Tocantins que não mediram esforços na captura do suspeito. “Entregamos o investigado para a Polícia Civil do estado de Goiás e cumprimos com nossa missão”, afirmou o Delegado.
Responsabilidade
Para a Delegada-Geral da Policia Civil, Raimunda Bezerra de Souza, o reconhecimento da OAB é ao mesmo tempo motivo de regozijo e também de maior responsabilidade para com o combate à criminalidade. “Nós da Polícia Civil estamos orgulhosos por nossos policiais homenageados. Cumprimos o nosso dever e auxiliamos nossos coirmãos da Polícia Civil de Goiás”, observou Raimunda Bezerra.
A presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (Sinpol-TO), Suzi Francisca, parabenizou os policiais civis homenageados. “Esse reconhecimento só reafirma o quanto a nossa Polícia Civil é importante. Parabenizo os colegas pela garra e determinação no cumprimento da sua missão constitucional, essa homenagem foi mais do que merecida”, afirmou a presidente do Sinpol.
Produtos haviam sido furtados de casa de idosos e trocados por drogas em Porto Nacional
Por Rogério de Oliveira
Na manhã desta segunda-feira, 26, uma força-tarefa, realizada por policiais Civis da 6ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Nacional, (6ª DRPC), comandados pelo delegado Fabrício Piassi Costa, resultou na recuperação de vários objetos que haviam sido furtados de residências de Porto Nacional nos últimos dias e na prisão de uma mulher, de 19 anos, pelo crime de receptação.
Conforme o Delegado, policiais civis da 71ª Delegacia de Polícia de Porto Nacional, com o auxílio de agentes de polícia da 70ª Delegacia e também da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC) de Porto Nacional, deram cumprimento a mandado de busca e apreensão domiciliar em uma residência localizada no setor Vila Nova daquele município, local em que recuperaram um aparelho televisor furtado, além de terem apreendido uma arma de pressão, uma balança de precisão e outros objetos suspeitos de serem produtos de crimes.
As investigações tiveram início quando um casal de idosos registrou a ocorrência do furto de dois televisores, ocorridos nos meses de julho e setembro de 2020, ambos no período noturno, na residência em que moram em Porto Nacional.
Após inúmeras diligências investigativas, descobriu-se que os televisores subtraídos teriam sido trocados por drogas em um ponto de venda de drogas da região, motivo pelo qual a autoridade policial representou junto ao Poder judiciário pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar.
Em razão da localização dos citados objetos na residência, uma mulher de 19 anos, que reside no local foi conduzida pelos policiais a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Porto Nacional, onde foi autuada em flagrante pelo crime de receptação, previsto no art. 180, caput, do CPB.
Na ocasião, a mulher recolheu aos cofres públicos, a quantia arbitrada como fiança pela autoridade policial e, desse modo, obteve o direito de responder ao processo em liberdade, conforme preconiza a legislação penal vigente.
Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis descobriram que a pessoa suspeita de usar a residência como ponto de venda de drogas é conivente da mulher autuada, e tem passagens pela polícia por roubo e receptação, sendo que atualmente encontra-se em coma no Hospital Geral de Palmas, uma vez que foi vítima de disparos de armas de fogo, fato ocorrido em Porto Nacional no último sábado, dia 24.
Para o delegado Fabrício Piassi, a ação demonstra o comprometimento da Polícia Civil em combater a criminalidade e identificar as pessoas envolvidas em delitos, trazendo-as a Justiça para que respondam por seus crimes. “Trata-se de mais uma importante ação para combater a prática de crimes contra o patrimônio e o tráfico de drogas no município de Porto Nacional, de maneira a tornar o município mais seguro e trazer tranquilidade à população”, ressaltou o Delegado.
Crime ocorreu em um bar e teria sido motivado por uma discussão banal
Por Rogério de Oliveira
Duas horas e trinta minutos. Esse foi o tempo gasto por Policiais Civis da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) de Palmas, comandados pela delegada Luciana Coelho Midlej, para desvendar um crime de homicídio ocorrido, neste domingo, às 16h30, na região sul de Palmas, e capturar um homem de 31 anos, apontando como sendo o principal suspeito pelo crime.
De acordo com a autoridade policial, tão logo foram informados sobre o crime, uma equipe da Unidade Especializada foi até o local, na quadra Arse 112, (Antiga 1106 Sul), onde deram início às investigações, passando a ouvir possíveis testemunhas e coletar evidências que pudessem levar ao esclarecimento do fato.
Com o aprofundamento das investigações, os policiais civis identificaram o suspeito e então, começaram as diligências no sentido de localizar seu paradeiro e efetuar sua prisão.
Cerca de duas horas e meia depois, a equipe da DHPP, por meio de levantamentos, obteve informações de que o indivíduo teria ido para o Distrito de Taquaruçu, onde estaria tentando se esconder. Imediatamente, os policiais foram até o Distrito, onde localizaram o homem e fizeram a prisão do mesmo, que imediatamente, foi trazido para a sede da DHPP, onde foi autuado em flagrante pela prática do crime de homicídio qualificado, por motivo fútil.
Após a realização das providências legais cabíveis, o indivíduo foi recolhido a Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
O crime
Segundo apontaram as investigações da 1ª DHPP, vítima e autor estavam em um bar na Quadra 112 Sul, quando iniciaram uma discussão, sendo que, pouco depois, o autor foi a casa dele, situada na mesma quadra, onde pegou uma faca e retornou ao bar, momento em que desferiu um único golpe que atingiu o peito, do lado esquerdo da vítima e, devido à gravidade do ferimento, a vítima não resistiu e veio à óbito no local, antes da chegada do socorro.
Motivação
Ainda de acordo com as investigações da DHPP, durante o depoimento, prestado à autoridade policial, o suposto autor confessou o crime e alegou que a discussão foi originada durante um jogo de sinuca que ele disputava com a vítima.
Ações da 2ª DHPP contribuíram significativamente para que a cidade atingisse mais de 40 dias sem homicídios
Por Rogério de Oliveira
No trabalho contra a criminalidade, a Polícia Civil do Tocantins acaba de alcançar em Araguaína, na região Norte do Estado, a marca de 40 dias sem registrar nenhum homicídio. A marca atingida no último sábado, dia 26, é motivo de muito orgulho e satisfação para a Polícia Civil, em especial para as equipes da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) de Araguaína, que há três anos vem investigando os crimes contra a vida na cidade.
Criada inicialmente como Delegacia de Homicídios, a DHPP alçou em 2019 a condição de Divisão (Decreto 5.979/2019) e está vinculada à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco). Antes da criação da DHPP, em Araguaína, as investigações de crimes contra a vida eram realizadas pelas delegacias circunscricionais de área. No entanto, devido ao crescimento constante da cidade, que é considerada, a capital econômica do Estado do Tocantins, se fazia patente a instalação de uma unidade especializada que pudesse lidar com as investigações de crimes contra a vida.
2ª DHPP em números
Desde a implantação da 2ª DHPP houve constante queda no número de homicídios ocorridos em Araguaína. Em 2017 foram registrados 107 casos de homicídios consumados. Em 2018, caiu para 71, uma queda de 33% nesse tipo de crime. Queda também em 2019, com 62 registros. Por meio das investigações, a DHPP também conseguiu mapear os locais de maior incidência de crimes praticados contra a vida e constatou que a esmagadora maioria das mortes são de homens na faixa etária de 18 a 28 anos de idade em virtude de envolvimento com álcool, tráfico de drogas e também com facções criminosas Dos 71 homicídios ocorridos na cidade em 2018, 68 eram homens e apenas três eram mulheres.
Casos solucionados
Considerando apenas os casos iniciados pela 2ª DHPP, desde a sua criação, entre julho de 2017 a dezembro de 2019, foram realizados 229 indiciamentos, sendo 46% deles pelo crime de homicídio consumado. Apesar de tratar-se de uma investigação complexa e que demanda tempo, os crimes de homicídios praticados em Araguaína e investigados pela 2ª DHPP possuem uma taxa de resolução de resolução de quase 32.5%, média muito superior a nacional que é de 8%. Já os casos de homicídios na forma tentada, o índice de resolução da 2ª DHPP sobe para 49.5%, infinitamente maior que a média nacional para esse tipo de crime.
Cabe destacar que dezenas de casos de homicídios ainda estão em aberto e cuja conclusão ocorrerá oportunamente, o que elevará os índices de resolução para patamares ainda maiores. Nesse meio tempo, é importante citar que, desde a sua criação em 2017, dezenas de autores de homicídios e tentativas já foram presos, julgados e se encontram atualmente cumprindo pena. Sem mencionar que inúmeros outros casos foram concluídos e os autores foram identificados e devidamente indiciados.
Marco
Para o delegado-chefe da 2ª DHPP, Guilherme Coutinho Torres, quarenta dias sem registra um único caso de homicídio na cidade de Araguaína é motivo de muita satisfação e orgulho para a Polícia Civil do Tocantins, em especial, para as equipes da 2ª DHPP. “É um marco histórico desde a criação da Unidade Especializada e que merece ser celebrado, porque significa que nenhum cidadão de Araguaína teve sua vida e seus planos interrompidos”, frisou o Delegado ao afirmar que isso significa que a Divisão está no caminho certo no que diz respeito às investigações que realiza diariamente. Demonstra também que o trabalho tem sido bem feito e que resulta em uma cidade mais segura e agradável para se viver. Segundo o Delegado, essa marca simbólica mostra que a Polícia Civil do Tocantins está empenhada em cumprir com sua missão institucional de investigar e solucionar os crimes e apresentar os resultados para a sociedade.
O delegado adjunto da 2ª DHPP, Adriano de Aguiar Carvalho também comemora e ressalta a importância das ações realizadas pela Unidade Especializada que contribuíram em muito para que o período de quarenta dias sem homicídios pudesse ser alcançado.
“Quarenta dias sem homicídio em Araguaína é um recorde que merece comemoração, principalmente sob o ponto de vista das vidas salvas em nossa cidade. Além disso, a diminuição da violência traz maior sensação de segurança ao cidadão. Isso é fruto de muito trabalho, sobretudo da 2ª DHPP, que nos últimos três anos têm combatido diariamente os homicídios em Araguaína, prendendo líderes e membros de facções criminosas e apresentando-os à Justiça. Nesse período mais de 250 pessoas indiciadas. Esperamos que, com o fim da impunidade, possamos manter, ou até superar, longos períodos de paz em nossa cidade”, finalizou o Delegado Adjunto.