Entregue nesta quarta-feira, 16, a nova unidade já está em funcionamento, facilitando, dessa forma, o atendimento integrado à população
Por Patricia de Paiva e Shirley Cruz
Numa parceria da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO) e do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO), o Governo do Tocantins oficializou nesta quarta-feira, 16, a entrega da nova sede da Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA). Na oportunidade, Segurança Pública e o Detran-TO firmaram também um Termo de Cooperação Técnica para trabalharem de forma compartilhada e integrada. O objetivo é gerar atendimento mais ágil e combater, de forma mais efetiva, os crimes de furto e roubo de veículos.
Para o secretário da Segurança Pública, Cristiano Barbosa Sampaio, a nova unidade, que já está em funcionamento, representa os esforços conjuntos da Segurança Pública e do Detran-TO para que o Governo do Estado ofereça melhor atendimento à população e combata, com maior efetividade, os crimes relacionados a furtos, roubos e clonagens de veículos.
Para o presidente do Detran-TO, Cláudio Alex Vieira, ter a sede da delegacia de furtos e roubos na área do Departamento Estadual de Trânsito é uma conquista de todos. Do Governo do Estado, da Segurança Pública, do Detran-TO e, principalmente, da sociedade, que passa a ter atendimento mais ágil em suas demandas veiculares.
A delegada-geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra de Souza, por sua vez, destacou a que a implantação da DERFRVA na área do Detran-TO é um exemplo de integração e que isso beneficiará, sobremaneira, o atendimento à população e o combate à criminalidade.
Participaram da entrega representantes da SSP-TO, Polícia Civil, Detran-TO e Ministério Público Estadual
Representando o Ministério Público Estadual do Tocantins (MPE-TO) estava a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizadora (Gaeco), promotora de justiça Maria Natal, e a assessora da Procuradoria Geral de Justiça do Tocantins, promotora Cynthia Assis de Paula. Em nome do MPE-TO, a promotora Cynthia Assis comentou a importância da nova sede da DERFRVA e ratificou a parceria do Gaeco no combate ao crime organizado.
O delegado-chefe da DERFRVA, Rossílio Sousa Correa, agradeceu o empenho da Segurança Pública e do Detran-TO para viabilizar a implantação da unidade e destacou o papel da delegacia no combate aos crimes de furtos, roubos e clonagens de veículo no Tocantins e em sua Capital.
Cooperação
O Termo de Cooperação Técnica assinado nesta quarta-feira, 16, prevê o trabalho compartilhado entre Polícia Civil do Tocantins e Detran-TO, permitindo maior agilidade na identificação de veículos com irregularidades. Ou seja, policiais civis terão acesso ao Sistema DetranNet e, os servidores do Detran-TO ao sistema Capivara da Polícia Civil. O trabalho conjunto incluirá, ainda, a realização de exame técnico pericial veicular por peritos oficiais em favor do Detran-TO, expedição de carteiras funcionais aos fiscais de trânsito, o compartilhamento de espaços físicos e disponibilização de servidores para prestação de serviços afetos às SSP-TO e ao Detran-TO.
O documento prevê ainda a instalação de elevadores automotivos, por parte da SSP-TO, para o uso no exame técnico pericial veicular. Em Palmas, o elevador foi instalado nas novas dependências da DERFRVA – Palmas. Da parte do Detran-TO, por sua vez, foi assegurado que o Departamento irá se manifestar favoravelmente a eventual projeto de lei que destine ao Fundo para Modernização da Polícia Civil do Tocantins 50% do produto de arrecadação da taxa que tenha como fato gerador o exame técnico pericial veicular, caso seja realizado por perito oficial do Tocantins.
Polícia encontra comprimidos de ecstasy em piso falso de loja que vende peças automotivas
Por Rogério de Oliveira
Em continuação às ações de combate ao tráfico de drogas que vêm sendo realizadas pela Polícia Civil do Tocantins, policiais civis da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª Denarc - Palmas) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Tocantins (Gaeco -TO), comandados pelo delegado Enio Walcácer de Oliveira Filho, deflagraram nesta sexta-feira, 4, a operação “Píxel”. A ação resultou nas prisões de três traficantes e na apreensão de grande quantidade de entorpecentes na região sul de Palmas.
De acordo com a autoridade policial, a referida operação foi dividida em duas etapas, sendo que, na parte da manhã, os policiais civis da Unidade Anti-Drogas prenderam um indivíduo, que vinha do Estado de Goiás, trazendo consigo 651 comprimidos de ecstasy, bem como um frasco de lança perfume. Segundo apontaram as investigações, as drogas seriam distribuídas em Palmas e também no Estado do Pará.
Desdobramento
Como desdobramento da operação, os policiais civis identificaram e efetuaram as prisões de mais dois homens que receberiam e distribuiriam parte da droga na cidade de Palmas, e que já eram investigados e estavam sendo monitorados pela equipe da 1ª Denarc.
Na segunda etapa da operação Pixel foi constatado que um dos dois homens escondia várias porções de cocaína, maconha e também comprimidos de ecstasy em um fundo falso no piso de seu estabelecimento comercial de venda de equipamentos para veículos na região sul de Palmas. O outro suspeito transportava a droga em sua motocicleta, quando foi abordado pela equipe que fazia campana em frente ao estabelecimento comercial da primeira apreensão.
Na segunda etapa da operação foram apreendidas 700 gramas de maconha, 200 gramas de cocaína e 23 comprimidos de ecstasy.
Gaeco
Conforme a autoridade policial, a operação foi deflagrada após a análise de informações levantadas por meio de investigações realizadas pelas equipes da 1º Denarc sobre o tráfico interestadual de drogas sintéticas e que utilizavam uma rota proveniente do Estado de Goiás e que teria como via de distribuição e passagem, o Tocantins.
Após trocas de informações com o Gaeco, foi identificada a remessa de uma carga de drogas sintéticas feita por uma organização criminosa especializada neste tipo de narcótico. A atuação entre as instituições foi exitosa na prisão inicial de um suspeito de tráfico interestadual de drogas.
Operação Píxel
Ainda segundo o delegado Enio, o nome da operação foi escolhido em virtude do formato das drogas sintéticas negociadas: ecstasy, que tem aparência de um pixel, que é um ponto luminoso que, somado a outros, forma uma imagem em uma tela. A referência diz respeito aos fragmentos de informações das investigações das equipes da 1ª Denarc e do Gaeco/MPTO/PC/PM que, juntas, permitiram que as investigações culminassem nas prisões e apreensões ocorridas na data de hoje.
Após a realização das providências legais cabíveis, os três homens presos foram recolhidos à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), de Palmas, onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.
O delegado Enio Walcácer reafirma a importância da parceria entre as instituições e ressalta que, por meio da ação Píxel, foi possível apreender uma vultuosa quantidade de drogas, principalmente sintéticas, que seriam distribuídas em Palmas, durante o feriado prolongado. “A ação deflagrada nesta sexta-feira, em conjunto com o Gaeco, representa mais um duro golpe contra a criminalidade, uma vez que inúmeras porções de entorpecentes, bem como, centenas de comprimidos de drogas sintéticas, não mais abastecerão pontos de venda de drogas e, consequentemente, não chegarão às mãos de pequenos traficantes e usuários, em nossa cidade”, frisou o delegado Ênio.
Empresa estava em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro. Daí porque o nome da operação “Bricklayer”, que em inglês significa pedreiro
Por Shirley Cruz
Para investigar o não recolhimento de impostos devidos praticado por empresa de fachada do ramo de comercialização de grãos, localizada no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, e em nome de um laranja que trabalha como servente de pedreiro, a Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Diretoria Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) e da Divisão Especializada de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária (DRCOT) a ela vinculada e ainda em conjunto com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-TO), deflagrou na manhã desta terça-feira, 1º de setembro, a operação “Bricklayer”.
Ao todo foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão domiciliar e comercial em Palmas e Pedro Afonso, especialmente nas residências, fazenda e demais endereços comerciais dos alvos. Os mandados judiciais foram expedidos após a Polícia Civil representar, com manifestação favorável do Ministério Público, junto ao juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Porto Nacional/TO.
Como funcionava o esquema
Durante as investigações foram identificados quatro atores criminosos, a saber: o laranja que trabalha como servente de pedreiro e emprestou o nome para a constituição da empresa; o agropecuarista que se beneficia do nome do laranja para fazer as transações de cereais e sonegar tributos; o contador que realiza todas as operações de constituição e fraudes contábeis do esquema criminoso; e o “corretor de grãos”, que é a pessoa que comercializada soja e milho em troca de uma participação no esquema.
Conforme apurado pela Polícia Civil, a organização criminosa causou prejuízo a fazenda pública estadual na ordem de R$ 4.858.988,28 (quatro milhões oitocentos e cinquenta e oito mil novecentos e oitenta e oito reais e vinte e oito centavos) – valor que deixou de ser recolhido em ICMS. Os grãos eram comercializados pela empresa de fachada com diversos estados da federação.
Os alvos presos nesta terça-feira, 1º, são investigados pela prática de crimes contra a ordem tributária, falsificação de documento particular, falsidade ideológica, uso de documento falso, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação teve a participação de equipes da equipes da Dracco, DRCOT, 49ª Delegacia de Polícia Civil de Pedro Afonso, do Grupo Operacional Tático Especial (GOTE), Peritos Oficiais das seções de Contabilidade e Informática Forense e apoio da Sefaz-TO. Ao todo, 30 pessoas participaram da ação.
Bricklayer
A operação foi batizada de “Bricklayer”, que significa pedreiro em inglês, em alusão ao laranja que emprestou o nome para constituição da empresa de fachada.
Operação Guerra Justa da Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em três estados
Por Rogério de Oliveira e Shirley Cruz
O aprofundamento das investigações relacionadas à tentativa de roubo a um carro-forte em agosto de 2019, entre as cidades de Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins, resultou nesta quinta-feira, 9, na deflagração da 2ª fase da Operação Guerra Justa da Polícia Civil do Tocantins contra organização criminosa responsável por ataque a carro-forte, ocorrido em agosto de 2019, na TO-30, entre as cidades Colinas do Tocantins e Arapoema, na região centro norte do Tocantins. Coordenada pela Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC de Palmas) da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), a operação busca o cumprimento de mais oito mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão em residências nos estados de Pernambuco, Pará e Maranhão.
A Operação Guerra Justa teve foi coordenada pelos delegados da DEIC de Palmas, Emerson Francisco de Moura e Eduardo César de Menezes. Teve apoio do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE) do Tocantins e suporte da Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro (DRRBA) da Polícia Civil do Pará; da Diretoria do Interior II e da Diretoria Especializada da FT Bancos Sertão da Polícia Civil do Estado do Pernambuco; e do Departamento de Combate a Roubo e Instituições Financeiras (DCRIF) da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) da Polícia Civil do Maranhão.
O ataque
Na época dos fatos, em agosto do ano passado, um grupo de vigilantes de uma empresa responsável por transporte de valores foi abordado por assaltantes, que cercaram o caminhão blindado e passaram a efetuar disparos em sua direção. A perseguição e a troca de tiros perduraram por cerca de 20 quilômetros, até o momento em que o veículo dos assaltantes teve um dos pneus furados por um disparo efetuado pele equipe de guardas. Sem sucesso na subtração do dinheiro, os criminosos abandonaram o veículo atingido com o tiro, atearam-no fogo e fugiram em outro carro que prestava apoio.
O tiroteio assustou os moradores do Povoado chamado 19, próximo ao município de Arapoema. Chamou a atenção o poderio bélico dos assaltantes, que chegaram a utilizar um metralhadora calibre ponto 50, capaz de parar tanques de guerra e de abater aeronaves.
A Investigação
A partir do material apreendido na primeira etapa da investigação, a equipe da DEIC de Palmas chegou a mais oito membros da organização criminosa responsável pelo ataque patrimonial ocorrido na cidade de Arapoema, cada qual com uma função específica.
Um dos investigados ficava responsável pela guarda de parte do armamento do bando em um sítio localizado em povoado Vila Paraísona cidade Xinguara, no estado do Pará (nessa propriedade rural, na primeira fase da operação, foi encontrado um carregador de metralhadora ponto 50 e detonadores de dinamite.
Identificou-se também que outra parte do grupo ficava encarregada de realizar o transporte do pesado armamento utilizados nos assaltos, valendo-se dos caminhões de uma madeireira, localizada na cidade de Cabrobró, no Estado de Pernambuco. A empresa, com criação de fachada, era utilizada para dar discrição à atividade criminosa praticada, visto que os assaltantes e as armas de fogo, após os atentados contra as instituições financeiras, viajavam escondidos nos veículos. Os investigadores também descobriram uma ala do bando responsável por financiar a compra de munições.
O aprofundar das investigações permitiu ter uma ideia da envergadura da organização. Com monitoramento, os investigadores descobriram que o grupo criminoso, após a tentativa de roubo ao carro-forte na cidade de Arapoema, foi responsável por mais três ataques. Um, ainda no mês de agosto de 2019, foi contra outro carro-forte na cidade de Marabá (na ocasião os assaltantes conseguiram subtrair o dinheiro).
Já em janeiro 2020, o bando foi também responsável por mais dois assaltos no estado do Pará. Um no dia seis, contra um carro-forte que trafegava pela BR-010, entre as cidades de Ipixuna do Pará e Paragominas. Na troca de tiros com os vigilantes, um dos bandidos acabou sendo atingido e sendo obrigado a amputar parte de um dos pés.
O outro ataque, na madrugada dia 30 de janeiro, foi praticado contra uma agência bancária do Bradesco. Na ocasião, o grupo aterrorizou a população da cidade Ipixuna do Pará. Vinte e cinco (25) pessoas foram feitas reféns (as vítimas foram usadas com escudos humanos, sendo postas nos para-brisas dos veículos utilizados pelos criminosos para fugir.
Com parte dos mais de R$ 1 milhão de reais roubados da agência bancária, quatros lideranças do bando viabilizaram a compra de mais duas metralhadoras ponto 50, adquirida por R$ 200 mil reais cada.
1ª fase
Realizada em 28 de abril de 2020, a 1ª fase da Operação Guerra Justa deu cumprimento a seis mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão em residências nos estados do Tocantins, Bahia, Pernambuco e Pará. O saldo da operação foi o indiciamento de 14 pessoas.
Ele alegou que estava com coronavírus
Com Assessoria da PC
A Polícia Civil, por meio da DIH, e a Polícia Militar, por meio da Rotam, capturaram um investigado de alta periculosidade. Ele foi preso no sábado (04) em Porto Nacional, estado do Tocantins.
João Cruz Feitosa da Silva, de 35 anos, havia fugido, em 23 de junho deste ano, do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), onde estava internado por contrair Covid-19. Ele teria escapado depois de cortar a rede de proteção da janela da enfermaria onde estava isolado. O detento deu entrada no hospital, no dia 15 de junho, com sintomas do novo coronavírus. Ele passou por exames de sangue que confirmaram a doença. Antes de ser hospitalizado, cumpria prisão preventiva no sistema prisional, em Aparecida de Goiânia, em razão de investigação da DIH.
Ao ser capturado, estava na companhia de outros bandidos com quem planejava ataque criminoso a instituições financeiras. Segundo as investigações, o alvo seria um assassino faccionado que agia na região noroeste de Goiânia, suspeito de encomendar e executar inúmeros homicídios.
A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, Despacho do Delegado Titular desta unidade, nº 000010828006 e Despacho dos responsáveis pela investigação, especialmente porque visa o surgimento de novas provas e testemunhas do homicídio em testilha, bem como outros crimes violentos na região.