O presidente da República diz que o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente venezuelano por outros países é um erro
Com iG Último Segundo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cedeu uma entrevista nesta quinta-feira (29) à Rádio Gaúcha, juntamente ao ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta. Durante a fala, Lula comentou as eleições gerais que acontecerão na Venezuela em 2024, e disse que "o conceito de democracia é relativo para você e para mim”.
Lula afirmou que "a Venezuela tem mais eleições que o Brasil. O conceito de democracia é relativo para você e para mim. Eu gosto da democracia porque ela me fez chegar à Presidência da República pela terceira vez, e é por isso que eu gosto da democracia e a exerço em sua plenitude".
Quando questionado se o país latino-americano seria uma democracia atualmente, Lula é categórico em dizer que os resultados das urnas devem ser respeitados. "O que não está correto é a interferência de um país dentro de outro país. O que fez o mundo tentando eleger o Guaidó o presidente da Venezuela, um cidadão que não tinha sido eleito. Se a moda pega, não tem mais garantia da democracia e não tem mais garantia no mandato das pessoas”.
Ele finaliza dizendo que "quem quiser derrotar o Maduro, derrote nas próximas eleições", afirmando que em 2024 terá novas eleições e que é a chance de derrotar Maduro nas urnas. "Vamos lá fiscalizar, se não tiver uma eleição honesta, a gente fala", promete o mandatário.
Outras falas
Essa não foi a única fala polêmica de Lula na entrevista. Durante a fala, o presidente se referiu ao golpe militar em 1964 de "revolução de 64". O termo era comumente utilizado pelo seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que sempre foi muito criticado pela escolha de palavras.
Na fala, Lula diz: "Vai ser a 1ª reforma tributária votada no regime democrático. A última reforma tributária nossa foi depois da revolução de 64”. O petista discutia, ao lado de Paulo Pimenta, sobre a aprovação da reforma no Congresso.
A deputada estadual Professora Janad Valcari (PL), concluiu nesta quarta-feira, 28, sua participação no 11º Fórum Jurídico de Lisboa.
Com Assessoria
A parlamentar viajou para Portugal juntamente com o Governador do Estado do Tocantins Wanderley Barbosa e outras autoridades. O evento reuniu profissionais e especialistas do campo jurídico de diversas partes do mundo para discutir questões relevantes e promover o intercâmbio de conhecimentos.
A presença de Janad nesse importante evento mostra seu compromisso em se manter atualizada sobre as tendências e avanços na área jurídica e política, demonstrando seu interesse em contribuir para o desenvolvimento e aprimoramento do sistema legal, não apenas no Tocantins, mas também em um contexto internacional. “Essa troca de conhecimentos e ideias certamente enriquecerá nossa atuação como legisladora e contribuirá para o avanço do sistema jurídico e das políticas públicas que serão implantadas em prol da nossa população”, declarou Valcari.
Fórum Jurídico de Lisboa
O 11º Fórum Jurídico de Lisboa, aconteceu entre os dias 26 e 28 de junho de 2023. É organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (ICJP) e pelo Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento (CIAPJ/FGV).
Nessa décima primeira edição, foi abordado um panorama sobre a relação entre os principais aspectos associados à gestão pública e democracia, bem como princípios, plataformas, metodologias, processos e tecnologias digitais. Com temáticas transversais, busca-se maior compreensão do debate atual sobre a avaliação dos impactos socioeconômicos gerados pelo avanço tecnológico, conjuntamente com as mudanças sociais.
Abertura do evento será em Brasília, nesta quinta-feira (29), e contará com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Por Plínio Aguiar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar nesta quinta-feira (29) da cerimônia de abertura do Foro de São Paulo, organização que reúne partidos e movimentos de esquerda na América Latina e no Caribe. Atualmente, mais de 120 legendas fazem parte da entidade. Dessas, nove comandam países na região.
Confira a relação dos partidos:
• Bolívia (Movimento ao Socialismo);
• Brasil (PT);
• Cuba (Partido Comunista de Cuba);
• Honduras (Partido da Liberdade e Refundação);
• México (Movimento Regeneração Nacional Morena);
• Nicarágua (Frente Sandinista de Libertação Nacional);
• Panamá (Partido Revolucionário Democrático);
• República Dominicana (Partido Revolucionário Moderno);
• Venezuela (Partido Socialista Unido de Venezuela).
O foro foi criado em julho de 1990 após uma articulação que envolveu Lula e o ex-presidente de Cuba Fidel Castro. A primeira reunião ocorreu em São Paulo após a derrubada do muro de Berlim, na Alemanha, a fim de discutir o posicionamento de políticos e entidades ligadas à esquerda no mundo. Participaram na época 48 movimentos e organizações.
Da reunião realizada na capital paulista, saiu a Declaração de São Paulo, documento que expressa os princípios e objetivos do grupo. São eles:
• avançar com unidade consensual de propostas de ação na luta anti-imperalista e popular;
• promover intercâmbios especializados em torno dos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais;
• definir as bases de um novo conceito de unidade e integração continental.
Já a agenda em Brasília será o 26º encontro do grupo — o primeiro presencial desde a pandemia de Covid-19 — e terá como tema a "Integração Regional para Avançar sobre a Soberania Latino-Americana e Caribenha". Estão previstas as participações de ao menos 150 representantes de partidos de esquerda.
O evento entrou na mira de parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nessa quarta (28), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) disse que protocolou uma representação no Ministério Público Federal e no Ministério Público Eleitoral para pedir a suspensão do foro.
Os parlamentares também questionam ainda a festa junina Arraiá do PT. "Os ingressos estão sendo vendidos por até R$ 5.000 e, por ocorrer no âmbito de um evento com partidos estrangeiros, viola a Lei dos Partidos Políticos, pois consiste em fraude à vedação de captação de recursos de origem internacional", justifica o texto da representação.
Conheça o Foro de São Paulo
Foro foi criado após articulação de Castro e Lula
A dissertação do mestre em Integração da América Latina da Universidade de São Paulo (USP) Ricardo Abreu de Melo aponta que o movimento foi criado em meio ao processo que resultou na dissolução da União Soviética e no fim dos regimes aliados a ela no Leste Europeu, que causou perplexidade e crise na esquerda em todas as partes do mundo.
Desde o seu nascimento, o "FSP se caracteriza como espaço unitário e plural de partidos de esquerda da América Latina e Caribe, que propugnam a luta anti-imperialista e antineoliberal, defendem a emancipação dos povos latino-americanos e caribenhos e se destacam pela defesa da integração continental do ponto de vista político, econômico, social e cultural."
De acordo com o especialista, o Foro de São Paulo conseguiu um maior sentido de unidade das forças de esquerda e progressistas latino-americanas e exerceu um papel político importante na política regional, especialmente, em relação ao processo de integração latino-americana.
Três partidos brasileiros compõem o foro
Atualmente, cerca de três partidos brasileiros (PT, PCdoB e PCB) compõem o foro. Em 2019, o PSB deixou a entidade em meio às críticas ao autoritarismo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. O grupo conta com 123 partidos filiados em 27 países que se reúnem anualmente, além de um grupo de trabalho formado por representantes de 16 países.
São três secretarias regionais: Cone Sul, no Uruguai; Andino Amazônica, na Colômbia; e MesoAmericano e Caribenho, em El Salvador. Além dessas, há ainda uma Secretaria-Executiva, sob responsabilidade do Partido dos Trabalhadores, em São Paulo.
Com salário de R$ 27 mil, Gleide Andrade foi confirmada ao cargo; líder do partido defende mérito
Por Lis Cappi
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (RS), defendeu a indicação da tesoureira da sigla, Gleide Andrade de Oliveira, para o conselho da Usina Itaipu Binacional. Ao SBT News, a deputada disse considerar que não há problema com a escolha do nome, e que a secretária nacional de Finanças e Planejamento tem competência para o cargo. "Por que ela é do PT, ela não poderia ser?", indagou.
"Nós temos gente lá do PSDB, temos ministros, acho que não é problema nenhum. A Gleide tem mérito, é uma pessoa que tem formação, que conhece razoavelmente o setor elétrico brasileiro, por que não poderia?", defendeu Gleisi.
O posicionamento da parlamentar veio após a oficialização da tesoureira para o conselho da empresa. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União. No cargo, Gleide receberá um salário de R$ 27 mil. O mandato valerá até 16 de maio de 2024.
Também fazem parte do conselho os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Além do ex-deputado estadual do Paraná, filiado ao PSDB, Michel Caputo Neto.
Quem é Gleide Andrade
Atual secretária nacional de finanças do PT, Gleide Andrade de Oliveira atua como ativista militante do Partido dos Trabalhadores desde 1986. Ela é graduada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Dentro da legenda, ela coordenou a Campanha pela Reforma Política, e foi secretária de Finanças do PT em Minas Gerais. Também teve cargos na administração na prefeitura de Belo Horizonte. É membra da Comissão Executiva Nacional do PT.
Da Assessoria
O presidente da União de Parlamentares Sul-Americanos e do Mercosul – UPM, deputado estadual Valdemar Júnior (Republicanos) juntamente com representantes da UMP e a vice reitora da Universidade Estadual de Tocantins - UNITINS, Darlene Castro, assinaram um Termo de Convênio de Cooperação Institucional entre a UPM, a Universidade Estadual de Tocantins - UNITINS e a Universidade de Buenos Aires.
O Convênio de Cooperação foi assinado entre ambas instituições de ensino superior, por meio da UPM, na manhã desta quinta-feira, dia 22, na Universidade de Buenos Aires, Argentina.
De acordo com o presidente da UPM, deputado estadual Valdemar Júnior, o convênio tem como objetivo “promover um intercâmbio acadêmico entre as instituições de ensino superior, garantindo a troca de conhecimento cultural, científico e tecnológico”.
A Vice-reitora Darlene Castro, destacou que o convênio entre as Universidades, trará benefícios para o Tocantins. “Agradecemos ao presidente União de Parlamentares deputado Valdemar Júnior pela interlocução que propiciou essa parceria, que vai ampliar a troca de conhecimento entre ambas instituições, facilitando o acesso aos serviços acadêmicos, científicos, tecnológicos e culturais aos professores, graduados, estudantes e pessoal técnico-administrativo”, ressaltou.
O convênio que terá a duração de cinco anos, a partir da data de sua assinatura, podendo ser prorrogado por mais cinco, vai garantir a parceria entre as universidades fazendo com que as instituições promovam a coordenação de programas de cooperação e assistência mútua para a execução conjunta e coordenada de projetos de pesquisa, assistência técnica, consultoria, capacitação e/ou serviços nas áreas de interesse comum e investimento financeiro em projetos, extensão universitária, intercâmbios nas áreas educacional, cultural, científica, tecnológica e social, em benefício de ambas as instituições e suas comunidades.
Participaram do ato de assinatura do Termo de Convênio de Cooperação Institucional o presidente da UPM deputado Valdemar Júnior, a vice-reitora da UNITINS professora Darlene Castro, o vice-presidente da UPM deputado estadual Welington do Curso, tesoureiro geral da UPM deputado estadual Gutierres Torquato (PDT), a secretaria acadêmica da UPM professora Liliana Bertoni, o vice-presidente da UPM pela Argentina, senador da província de Buenos Aires, Alejandro Cellillo, o Diretor Administrativo da UPM Germán Lopez, o diretor de articulação política da UPM Flavio Monteiro e outras autoridades