Vivenciamos dias tenebrosos, em que nuvens de chumbo pairam sobre nossas cabeças, ameaçando despencar em forma de desesperanças; em que os nossos vales e colinas são cavados em palmos profundos e retangulares na construção de catacumbas para sepultar nossos pais, mães, filhos e irmãos, desalentados e abandonados por um Presidente da República, que se aliou a um vírus mortal para dizimar uma sociedade aprisionada pelo medo e desrepresentada por um Congresso Nacional de cócoras e em parceria com um genocídio institucionalizado
Da Redação
O negacionismo do Presidente da República, que sempre se lambuzou na desvergonha e na irresponsabilidade, minimizando a Pandemia do Coronavírus, urdindo trabalho desprovido de cientificidade, e se apegando diuturnamente na inviabilização de qualquer medida sanitária para conter a contaminação que, como fermento macabro, cresce assustadoramente a cada dia, o que desnuda números agigantados, apontando mais de 342 mil brasileiros sepultados num mar de dor e de saudades imorredouras. Ele, insensível, e desprovido de empatia, se coloca de costas para sua gente, no que é ovacionado por fanáticos, políticos vazios de humanidade e empresários apegados a dinheiro manchado de sangue, segue uma trajetória balizada na morte como princípio primeiro de seus interesses politiqueiros.
Nesses mesmos caminhos trafegam os que não são apegados ao amor, à fraternidade, e aos pilares da civilidade cidadão. Amparados pelos atos e ações presidenciais e, chancelados pelas conveniências funebres de congressistas e outras tantas autoridades constituídas, fileiras doentias de empresários, na travessia dolorosa dessa enfermidade, majoram medicamentos, superfatura valores de insumos e equipamentos hospitalares, acrescem custos nas prestações de serviços e negam acesso a planos de saúde, desrespeitando clausulas contratuais previamente acertadas.
Esse desrespeito com o povo brasileiro acontece em todo território nacional, o nos destrói ainda mais como cidadãos quando eclode ao nosso lado, ceifando vidas de amigos, familiares e da gente simples da “nossa aldeia” que tiveram e ainda tem negado, por pura falta de planejamento, um leito de UTI. Mesmo amparados por planos de saúde, por uma rede hospitalar privada, muitos ainda padecem, vitimados pela doença e por uma gritante política da mais valia, do lucro moldado na dor e pincelado pela insensibilidade dos que detém o poder da vida e da morte de muitos e privilegiam os poucos que manipular seus ganhos inescrupulosos.
Como exemplo dessa desassistência, podemos pontuar aqui o caso do nosso amado amigo Coronel CLEOMENES BENVINDO DE OLIVEIRA, o popular “Cleó”, membro de uma das mais tradicionais famílias de Porto Nacional, que recentemente perdeu a irmã, LUZIMAR, e o cunhado PAULO, vitimados pela Covid-19, aliada inescrupulosa da ausência de aparato médico/hospitalar. Ele, também infectado por esse vírus destruidor de amores, encontra-se num leito hospitalar, entubado e lutando pela vida, ao mesmo tempo em que seus familiares são pressionados a manter a contabilidade dessa unidade hospitalar no patamar positivo dos dividendos planejados.
Coronel “Cleó”, para ser internado fez um empréstimo de 100 mil reais, calçou as futuras diárias hospitalares com um cheque de 200 mil reais, e agora seus familiares receberam o fatura mais recente: um débito de 201 mil reais. E o seu Plano de Saúde? Como vem ocorrendo com milhares de brasileiros, foi negado a ele esse direito, o que resultou numa ação judicial. Mas, como é sabido, o nosso Judiciário, moroso por regra e conveniência, aguarda os sopros da morte como aviso de desesperança, para somente aí decidir, e também como regra, na maioria das vezes, em favor dos que estão de costas para o povo brasileiro.
Desesperados com a situação de Coronel “Cleó”, que por falta de pagamento corre o risco de ser desassistido com medicamentos e procedimentos necessários para sua plena recuperação, seus familiares, que não contam mais com o seu salário de militar da reserva, todo comprometido com a internação, empréstimos e despesas inerentes, vem a público pedir apoio financeiro para que esse jovem portuense, amado e admirado por todos, possa continuar sua luta diuturna em busca de vida, plena e alicerçada na gratidão.
Para quem quiser contribuir:
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