Porto Nacional, aos nove dias do mês de março de 2020-03-08
Por Edson Rodrigues
O próximo dia quatro de abril será o “Dia D” da política em todo o Brasil, principalmente no Tocantins, pois é o último prazo para filiações em agremiações políticas de todos os pré-candidatos a prefeito e a vereador que ou estão sem partido ou estão sem espaço ou descontentes nas suas atuais legendas.
Quaisquer previsões sobre as pré-candidaturas, diante de tantos “se” que precisam ser adicionados a todas as análises, beiram, hoje, o puro palpite, o simples achismo, quando tratamos do assunto “filiações”.
A chamada "janela partidária" para vereadores que disputarão a eleição municipal deste ano – seja em busca da reeleição, seja como candidatos a prefeito – começou na última quinta-feira (5) e termina no próximo dia 3 de abril, segundo determina resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nesse período, vereadores podem mudar de partido sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.
Por sua vez, também os pré-candidatos a prefeito aguardam o fim desse prazo para, na hora que acharem mais pertinente, anunciarem suas escolhas e seus novos caminhos. As articulações e costuras políticas varam madrugadas, abrindo espaço para que diversas fake news, positivas e negativas, circulem pelas redes sociais e até em sites de notícia, fazendo com que os próprios dirigentes partidários guardem segredos sobre suas possibilidades, para que não tenham problemas com as novas filiações.
O certo é que até o dia quatro de abril, o “Dia D”, várias decisões políticas e muitas novidades em termos de filiações e mudanças de partido sejam anunciadas. Só a partir dessa data é que conheceremos a “ponta do iceberg”. Iremos poder avaliar quem acertou, quem errou, quem ganhou, quem perdeu.
Teremos que conviver, até lá, com muitas fake news de bastidores e de noticiários tendenciosos, mas é preciso saber avaliar a “dança das cadeiras”, pois muitas pré-candidaturas tidas como inviáveis poderão, enfim, decolar enquanto outras, tidas como vencedoras, podem dar com os burros n’água.
Até hoje, na política, só não se viu “boi voar”!