O agora candidato fez critica “governo tampão” e diz que não falta dinheiro para o Estado, mas gestão
Da Redação
O partido PL confirmou o nome de Ronaldo Dimas (PL) para concorrer ao governo do Tocantins. Freire Júnior (MDB) foi anunciado como vice. A convenção da coligação do PL, Podemos e MDB ocorreu nesta sexta-feira (5) de forma presencial no Espaço Cultural, em Palmas e contou com a presença do Senador Flávio Bolsonaro (PL),
Engenheiro civil, prefeito de Araguaína entre 2013 e 2020, deputado federal de 2003 a 2006, fundador do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins), presidente da Fieto (Federação das Indústrias do Estado Tocantins) de 1997 a 2003, Ronaldo Dimas, 61 anos.
Freire Júnior (MDB( candidato a vice de Ronaldo Dimas
Oficialmente, a convenção é do PL e do Podemos. Juntos, os dois partidos podem apresentar 46 candidatos, (a confirmar) incluindo majoritária e proporcional. Reforçado pelo MDB, que fez sua convenção pela manhã e teve aprovada a aliança com o grupo liderado por Ronaldo Dimas.
Dimas, Gomes, Flávio Bolsonaro e Freira Júnior
Durante a convenção de seu grupo, Dimas fez críticas sobretudo à saúde e às rodovias estaduais, que, segundo ele, estão “destruídas”. O ex-prefeito da segunda maior cidade do Tocantins, Araguaína, chegou a se referir à gestão de Wanderlei como “governo tampão”, numa referência ao fato de o chefe do Poder Executivo Estadual ter assumido a gestão do Estado após a renúncia do ex-governador Mauro Carlesse (Agir), de quem era vice, em outubro do ano passado.
“Não falta dinheiro para a saúde, por exemplo, graças à bancada federal e ao governo federal. O que falta é gestão, dinheiro está sobrando”, disparou, acrescentando que falta planejamento à atual gestão.
Ainda em seu discurso, Dimas afirmou que entre suas prioridades de governo estão a saúde, a recuperação de estradas, a segurança pública e auxílio aos municípios. "Precisamos que o interior tenha a mesma qualidade de vida da capital. Meu compromisso com os município é destinar pelo menos 2,5% do orçamento. Fazer com que o município tenha capacidade de investir no que acha que é prioridade. Vamos fazer plano de trabalho, dinheiro na conta e obra realizada pelos prefeitos e prefeitas", disse o candidato.