EDUARDO GOMES ASSUME PRESIDÊNCIA DO PL TOCANTINENSE. SEGUNDO PASSO PODE SER CANDIDATURA AO GOVERNO

Posted On Quarta, 25 Mai 2022 15:06
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O Tocantins foi sacudido, esta manhã, por mais um lance dentro da corrida sucessória, com potencial atômico para mudar a atual configuração do tabuleiro que reúne as peças (pré-candidatos), que estão, pelo menos por enquanto, participando do jogo.

 

Por Edson Rodrigues

 

A turbulência política causada pelas operações da Polícia Federal na última semana transformou uma situação grave em um estado de ebulição, com novas fórmulas de ação e posicionamentos sendo colocados em pauta para tentar amenizar o sangramento público de partidos e pré-candidatos.

 

O lance mais importante de toda essa ebulição foi divulgado na manhã desta quarta-feira:  o senador Eduardo Gomes assumiu a presidência do PL, partido pelo qual o ex-prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, vem colocando seu nome como pré-candidato ao governo.

 Ante o envolvimento do nome de Dimas nas operações da Polícia Federal, a tendência é que, mesmo após ter feito de tudo para não presidir uma legenda nem ser candidato ao governo, as circunstâncias atuais de um processo sucessório que se mostra o mais imprevisível de todos os tempos, vem fazendo aumentar a pressão por parte dos seus seguidores, correligionários, prefeitos, vereadores e lideranças políticas e classistas para que Eduardo Gomes seja o candidato ao governo do grupo político forte, montado em torno do nome de Ronaldo Dimas, que sairia de cena.

 

Vale lembrar que Eduardo Gomes é o líder do governo Bolsonaro no Congresso Nacional e campeão na liberação de recursos federais para os 139 municípios tocantinenses, sem distinção de cor partidária, e para o próprio governo do Estado.

 

Logo, a partir de agora a grande pergunta que paira sobre o Tocantins é: Eduardo Gomes será, mesmo, candidato ao governo?

 

Essa pergunta poderá ser respondida pelo próprio Eduardo Gomes, que estará em Palmas, ainda nesta semana.

 

O suspense está no ar!

 

EBULIÇÃO NA SUCESSÃO ESTADUAL (II)

 

As duas operações da PF no Tocantins, nesta semana, causaram um imenso estrago político, muito além do que está “visível” para a população, na candidatura de Ronaldo Dimas ao governo.

 

Apesar de não ser, oficialmente, investigado nem indiciado, paira sobre a cabeça do ex-prefeito de Araguaína uma nuvem negra chamada “delação premiada”.  A primeira, dos empresários do ramo do transporte escolar e, agora, uma segunda delação, que cita, nada menos que mais de 100 pessoas, entre empresários, ex-prefeitos, agentes públicos e atravessadores.

 

As avaliações de que as buscas e apreensões na casa e no escritório político de Dimas poderiam ser apenas um “traque”, perto da “bomba” que está por vir, começam a se confirmar e a expectativa é que a grande “explosão” ocorra antes das convenções partidárias, cujo prazo final é no início do mês de agosto.

 

 

Desta forma, o candidato a governador, senador, deputado federal ou estadual que não tiver seu nome envolvido nas operações da PF, têm grandes chances de serem eleitos, não só pelo não envolvimento em atos não republicanos, mas pela ausência crônica de outros nomes, que serão “abraçados pela rede” das operações investigativas.

 

Diante das patifarias que muitos políticos que desejam disputar a eleição de dois de outubro próximo, sejam para reeleição, seja pra uma mudança de patamar estão envolvidos, teme-se que o Tocantins volte a virar motivo de chacota nos noticiários nacionais dos principais veículos de comunicação, caso se confirmem as maracutaias.

 

Fontes informaram ao Observatório Político de O Paralelo 13 que há a possibilidade de novas delações, bem piores que as duas já conhecidas, ou seja, a “previsão do tempo” aponta para um verdadeiro “furacão” varrendo o território tocantinense e que, se tudo correr bem, os “ventos” irão desfazer a quadrilha que vem consumindo os recursos públicos no Tocantins, desviando-os para os próprios bolsos.

 

POLÍCIA FEDERAL

 

Não nos cansamos de afirmar que a Polícia Federal é a instituição que conta com o maior grau de confiança da população brasileira e está colocando como “missão”, combater e eliminar a corrupção endêmica que se instalou e se enraizou no Estado do Tocantins, destruindo orçamentos, superfaturando obras e serviços, fazendo sumir recursos da Saúde e da Educação, impedindo que um número maior de pessoas possa receber os auxílios das ações sociais e tantos e tantos desvios cruéis de finalidade, tornando e mantendo muito difícil a vida dos mais necessitados.

 

 

Ante esses fatos, podemos assegurar que os pré-candidatos que não forem alvo dos “baculejos” da PF, da CGU, do TCU, do TCE ou da Polícia Civil, podem começar a pensar em suas ações pós eleição, pois, certamente serão eleitos.  Ao mesmo tempo, aqueles que forem “marcados” pelo crivo dos órgãos investigativos, podem preparar as malas e os recursos para bancar advogados capazes de, pelo menos, diminuir suas penas.

 

O Tocantins precisa ser passado a limpo urgentemente, antes das convenções partidárias, para que se evite que os canalhas corruptos se transformem em autoridades com foro privilegiado.

 

Que Deus nos ajude!

 

Última modificação em Quarta, 25 Mai 2022 15:21