O Observatório Político de O Paralelo 13 tem sido direto, informando sem arrodeio em suas análises políticas, as ações de homens e mulheres públicos, políticos e lideranças tocantinenses, sempre de forma ética e respeitosa.
Por Edson Rodrigues
É nesta mesma linha que estamos enumerando os alertas para que o “governador curraleiro”, Wanderlei Barbosa”, possa ter um segundo mandato longe das armadilhas e artimanhas da politicagem aplicada por alguns, em busca de reaver ou chegar ao poder, prejudicando, indiscriminadamente, qualquer pessoa que esteja em seus caminhos.
Nestes 35 anos de vida, O Paralelo 13, um veículo de comunicação genuinamente tocantinense, sempre atuou de forma destemida, ética e verdadeira, com sua sede na cidade de Porto Nacional, sempre com o mesmo endereço e os mesmos dirigentes. É do alto dessa experiência de atuação que afirmamos que já vimos e testemunhamos muitos fatos impublicáveis acontecerem na política tocantinense e brasileira.
BRASIL
Assistimos, por exemplo, à maior operação contra a corrupção no Brasil, chamada “Lava Jato”, levar toda a cúpula nacional do PT, Partido dos Trabalhadores, à prisão, após operações de busca e apreensão, sequestro de bens, recuperação de bilhões de reais em bancos estrangeiros e outros milhões até em malas em um certo apartamento na Bahia. Essas pessoas públicas, flagradas “com a mão na massa”, em sua maioria, optaram por fazer as chamadas “delações premiada”, em que a confissão do delito e a deduragem dos “companheiros coparticipantes”, de outros políticos até empresários e doleiros.
Depois desse “limpa”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi apontado de forma unânime pelos delatores, como o “chefe do esquema”, fato que o levou a ser preso por mais de 500 dias, após ser condenado em três instâncias.
Mas, mesmo após bilhões de reais terem sido recuperados, das provas robustas e das delações, o Supremo Tribunal Federal resolve anular sua própria decisão, inclusive outra decisão em que os magistrados de toga definiram que, após uma condenação em segunda instância, a prisão se tornava inevitável e, em um momento em que vinha sendo atacado e contestado pelo atual presidente da República, Jair Bolsonaro, decide que o julgamento ao qual Lula foi submetido contém “vícios e erros processuais” e que, inclusive, o Juiz que condenou o ex-presidente, agiu de forma “parcial”.
DILMA E O IMPEACHMENT
A também petista e ex-presidente da República, Dilma Rousseff, teve seu mandato cassado politicamente, sem nunca terem conseguido provar qualquer fato que desabonasse sua conduta, apesar de pesar sobre ela acusações de malversação do erário público, com a compra do esqueleto de uma refinaria de petróleo em Pasadena, EUA, e das famosas “pedaladas fiscais”, que criaram lucro e crescimento econômico no lugar de prejuízos e recuo acentuado do PIB.
Apesar de ter cometido, comprovadamente, esses deslizes, os senadores e deputados federais acharam suficiente, apenas, afastar Dilma da Presidência, por meio do impeachment, mas mantiveram seus direitos políticos, o que permitiu que ela se candidatasse ao Senado – sem sucesso – pelo estado de Minas Gerais e, depois, amargasse uma rejeição e um distanciamento das lideranças do seu próprio partido.
TOCANTINS
Já no Tocantins, Estado campeão em operações da Polícia Federal nos últimos anos, com ocasiões em que duas, três operações ocorreram ao mesmo tempo, em cumprimento a ordens da Justiça Federal, no combate à corrupção, tivemos uma sequência de três governadores que não terminaram seus mandatos – Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso e Mauro Carlesse, sem que nenhum deles tivesse alguma sentença ou comprovação de corrupção.
Marcelo Miranda foi quem mais sofreu, sofrendo um afastamento do governo, um impedimento de posse, após ser eleito senador, e uma prisão de quase seis meses, para, depois, a Justiça mandar soltá-lo por “inconsistência de provas”.
ALERTA
Diante dos fatos acima expostos, em que mandatários nacionais e estaduais passaram por “linchamentos” midiáticos e tiveram suas carreiras políticas profundamente abaladas, sem que nenhuma prova tenha sido produzida contra eles, convidamos o governador Wanderlei Barbosa a uma séria reflexão sobre a política no Brasil e no Tocantins.
Wanderlei precisa observar os casos de Dilma e Marcelo Miranda e trazer para junto de si uma assessoria jurídica experiente e capacitada, para mantê-lo distante de qualquer movimento que possa ser “pinçado” pela oposição para justificar uma acusação e, na pior das hipóteses, suscitar um prejulgamento por parte da mídia e da população, manipulando fatos comuns para transformá-los em “suspeitas de corrupção”, baseado apenas em suas amizades com membros do Poder Judiciário, das Supremas Cortes e da Justiça Eleitoral.
O Tocantins não merece voltar à cena como o “patinho feio” da corrupção brasileira, do sangramento de sua imagem como instituição, de instabilidade política e ações de pura politicagem.
Wanderlei Barbosa foi eleito pela maioria dos eleitores dos 139 municípios tocantinenses como o “governador curraleiro”, tocantinense genuíno, para tocar os destinos do Estado junto com sua parceira, Dorinha Seabra, no Senado Federal – a senadora mais bem-votada da história política tocantinense – com os deputados federais e deputados estaduais alinhados ao seu governo. Esses eleitores acreditaram e confiaram na palavra e nos projetos do grupo político do Palácio Araguaia, e esperam uma resposta digna, democrática, sensível às suas demandas.
Justamente por isso, Wanderlei Barbosa deve se preparar, juridicamente, para responder à altura aos ataques que estão por vir, pois eles virão, a qualquer momento ou nos momentos mais oportunos.
Nosso Observatório Político já acompanha, nos bastidores oposicionistas, uma movimentação típica dos derrotados sem causa, que ficam procurando os mínimos detalhes para desestabilizar um governo legítimo, antes mesmo que ele inicie sua nova etapa, sua nova gestão.
EXEMPLOS
O Observatório Político de O Paralelo13 trouxe, nesta análise as duas faces da politicagem. Uma verdadeira, com provas incontestáveis de crimes contra o erário público, como foi a Operação Lava Jato, e outra baseada em suposições, em achismo, praticada no mais alto grau da politicagem, por pessoas derrotadas que não aceitaram o resultado das urnas
Tanto Marcelo Miranda quanto Dilma Rousseff foram “arrancados” dos seus cargos conquistados nas urnas, pela vontade do povo, e até hoje, nada foi provado contra eles.
O governador Wanderlei Barbosa, o “curraleiro” pode ser vítima desse mesmo tipo de prática política nefasta, e é por isso que O Paralelo 13 chama a atenção da população tocantinense que, em sua maioria, outorgou a Wanderlei Barbosa uma reeleição que o reconduz ao cargo que ocupa, hoje, a partir de janeiro de 2023. E já há derrotados que manipulam informações e pretendem criar uma “nuvem” de denuncismo para tentar fazer o Tocantins voltar a sangrar, tendo sua imagem maculada, nacionalmente, mesmo que isso acabe por afetar a vida da sua população, numa tentativa de tirar o cargo concedido a Wanderlei por meio de mais uma cassação de mandato.
Será nosso dever, da Família Paralelo 13, manter-se vigilante e atenta, para informar, em tempo real, a população tocantinense sobre qualquer tentativa espúria e sem baseamento legal, de abalar o equilíbrio democrático instalado no Tocantins desde o último dia dois de outubro, dando nomes aos “bois e às vacas”.
Estamos, sempre, de olho!