Segundo Ministério da Saúde, 100 milhões de doses da Pfizer chegarão no 2º e no 3º trimestres e 38 milhões de doses da Janssen entre julho e dezembro
Com Agências
O governo federal assinou nesta sexta-feira (19) contratos com as farmacêuticas Janssen, braço belga da Johnson & Johnson, e Pfizer para a compra de 138 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus Sars-CoV-2.
O acordo com a Pfizer prevê a entrega de 13,51 milhões de doses do imunizante no segundo trimestre de 2021 e de mais 86,48 milhões de doses no terceiro trimestre, totalizando 100 milhões.
Já o contrato com a Janssen garante mais 38 milhões de ampolas do imunizante de dose única, sendo 16,9 milhões no terceiro trimestre e 21,1 milhões no quarto tri deste ano.
De acordo com o Ministério da Saúde, a data da entrega, porém, poderá ser modificada devido à "disponibilidade de doses e a real entrega dos quantitativos realizada pelos fornecedores".
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que será substituído pelo cardiologista Marcelo Queiroga, já havia anunciado nos últimos dias que o governo estava prestes a fechar os acordos, em meio a pressão pela escalada da emergência sanitária da Covid e discussões internas para a troca no comando da pasta.
Segundo ele, o governo brasileiro viabilizou a compra de vacinas de 10 fornecedores diferentes, o que garantirá ao país 562 milhões de doses em todo o ano de 2021.
Até agora, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou o uso de duas vacinas no país, a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A da Janssen, por sua vez, ainda não obteve registro definitivo nem autorização para utilização emergencial. (ANSA)