Gustavo Bebianno é confirmado como ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Posted On Quarta, 21 Novembro 2018 16:09
Avalie este item
(0 votos)
Gustavo Bebianno foi anunciado como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência por Bolsonaro Gustavo Bebianno foi anunciado como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência por Bolsonaro

Ex-presidente do PSL é o 11º nome confirmado na equipe ministerial do futuro governo. Filho de Bolsonaro também poderá fazer parte da equipe

 

Por iG São Paulo

 

O ex-presidente do PSL e advogado de formação, Gustavo Bebianno, foi confirmando nesta quarta-feira (21) como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República pelo também futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. O anúncio foi feito em entrevista coletiva na porta do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) onde o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) instalou seu gabinete de transição em Brasília.

 

Nomeado como ministro extraordinário de transição, Onyx Lorenzoni foi responsável por declarar que Bolsonaro anunciou Gustavo Bebianno durante reunião na manhã desta quarta-feira e que ele é "um homem preparado e da absoluta confiança" do presidente eleito.

Bebianno, por sua vez, agradeceu a indicação, se disse hornado e adiantou que a principal atividade de sua pasta será a moderanização e a desburocatização do Estado. "Será o governo olhando, talvez pela primeira vez, para sua atividade-fim que é de servir a população", declarou, ressaltando também que sua missão pessoal será verificar se os serviços públicos estarão sendo prestados da maneira correta.

 

Questionado, o novo futuro ministro confirmou que o Programa de Parceria de Investimentos (PPI) e a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) continuarão subordinadas à Secretaria-Geral da Presidência e deixou em aberto a possibilidade do filho do presidente eleito que é vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, possa assumir a Secom.

"Ele sempre esteve à frente dessa comunicação. É uma pessoa muito importante para a equipe e para o presidente", adiantou depois de dizer que há uma lista em estudo para a composição de sua equipe.

Gustavo Bebianno é o 11º ministro confirmado

Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, e Gustavo Bebianno, futuro ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, são dois dos 11 nomes confirmados na futura equipe ministerial de Bolsonaro.

Na entrevista, Onyx Lorenzoni confirmou que a reunião do presidente eleito com os ministros confirmados e integrantes dos 14 grupos técnicos que fazem parte da equipe de transição se tornará o primeiro compromisso fixo na agenda de Bolsonaro, todas as quartas-feiras, às 10h. A proposta é que, nos próximos dias, ministors e grupos técnicos apresentem ideias e projetos "que serão construídos paulatinamente", descreveu Onyx.

 

Mais cedo, porém, o futuro ministro da Casa Civil confirmou que a expectativa é que Bolsonaro confirme todos a equipe ministerial até o fim deste mês e o desenho completo do novo governo até meados de dezembro para que cada área possa definir quais serão as pautas prioritárias do governo a partir da posse em 1º de janeiro de 2019.

 

Até por isso, o ritmo de anúncios dos integrantes do futuro governo tem acelerado nos últimos dias. Nesta terça-feira, mesmo sendo feriado em boa parte do País, Bolsonaro anunciou que o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU) no governo do presidente Michel Temer, Wagner Rosário, continuará no cargo e que o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), assumirá o Ministério da Saúde .

 

Hoje, pouco mais de uma hora antes da confirmação de Gustavo Bebianno, Bolsonaro também anunciou através de sua conta oficial no Twitter que o advogado André Luis de Almeida Mendonça, vai chefiar a Advocacia Geral da União. Onyx Lorenzoni, no entanto, afirmou que Bolsonaro ainda não confirmou se esta pasta continuará com o status de ministério, por isso apesar do anúncio posterior, Bebianno é o décimo primeiro ministro confirmado.

 

Confira a equipe completa:

Onyx Lorenzoni, para o Ministério da Casa Civil; 

Paulo Guedes, para o Ministério da Economia;

Augusto Heleno, para o Gabinete de Segurança Institucional;

Marcos Pontes, para o Ministério da Ciência e Tecnologia;

Sérgio Moro, para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública;

Tereza Cristina, para o Ministério da Agricultura;

Fernando Azevedo e Silva, para o Ministério da Defesa;

Ernesto Araújo, para o Ministério das Relações Exteriores;

Wagner Rosário, para a Controladoria-Geral da União;

Luiz Henrique Mandetta, para o Ministério da Saúde; e agora

Gustavo Bebianno , para a Secretaria-Geral da Presidência da República;

Mozart Neves Ramos, Ministério da Educação