Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.
Com Agências
Foi preso neste sábado em Portugal, numa operação da Polícia Federal com auxílio da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da Polícia Judiciária Portuguesa, o hacker suspeito de invasão aos sistemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a PF foram cumpridos, em São Paulo e em Minas Gerais, três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato entre investigados e, em Portugal, um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão.
Os crimes apurados consistem em invasão de dispositivo informático e de associação criminosa.
A operação da PF foi batizada de "Exploit", definido pela PF como "uma parte de software, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico".
Ainda de acordo com a PF, o ataque foi bem maior do que se imaginava.
O TSE havia informado que haviam sido colhidas no ataque informações do período compreendido entre 2001 e 2010.
A PF já identificou que esse ataque também invadiu dados de 2020.