O tempo de fechar coligações, federações e registrar candidaturas faz parte do passado. Agora, o Tribunal regional eleitoral tem até o dia 13 de setembro para julgar, homologar ou impugnar as candidaturas de quem colocou seu nome para o julgamento popular, visando um cargo letivo em dois de outubro próximo.
Por Edson Rodrigues
Agora é a hora de mostrar que a militância está ao seu lado pois, sem ela, nenhum candidato terá sucesso, mas, assim como a militância, outros dois itens passam a ser fundamentais: as candidaturas proporcionais e a comunicação publicitária de campanha.
Para que os nomes e as propostas de cada um das centenas de candidatos no Tocantins chegue aos quatro cantos do Estado, na mente dos eleitores e eleitoras que irão às urnas, de nada adiantar tem um bom histórico, serviços prestados ao Estado e ser ficha-limpa, se não houver dinheiro, o popular “cascalho” para bancar as estruturas de campanha.
Mas, ao que parece, isso não será problema para nenhum candidato a governador nem a senador, pois todos terão acesso a polpudos fundos partidários – além dos recursos pessoais – e às doações oficializadas.
A questão é: terão todos eles um planejamento de gastos bem estruturado, que lhes permita ter recursos de forma equilibrada ao longo da campanha e chegar ao fim – quando o dinheiro mais conta – com recursos em caixa? Pois de nada adiante ter dinheiro e “salgar carne podre”.
BASES E AS PONTES
Os candidatos a governador e a senador terão que investir pesado em mídia e comunicação, da mesma forma que reservar recursos para as candidaturas proporcionais, para os cabos eleitorais, de vereadores a lideranças locais de suas bases eleitorais, para que exerçam com correção seu papel de “ponte” entre os candidatos e o povo, e esse é um tipo de função das quais as candidaturas majoritárias não podem abrir mão.
TOMANDO OS DEVIDOS CUIDADOS
Há, também, outro fator que deve ser levado em conta como prioridade nesta campanha que se aproxima: evitar a fragilização de suas candidaturas pela proximidade de homens e mulheres das forças federais e estaduais de fiscalização, como o TRE, os Ministérios Públicos Federal e Estadual e a própria Justiça Eleitoral.
Será preciso muita atenção e muita vontade de acertar para não produzir provas contra si mesmos durante a aplicação dos recursos do fundo partidários, sem –jamais – esquecer que o seu próprio aparelho celular pode se tornar seu pior inimigo, principalmente na hora de “fazer um pix”.
O objetivo é errar o menos possível, pois ninguém é tão forte que não possa ser derrotado, nem tão fraco que não possa vencer.
Estamos diante de uma eleição inédita, com regras inéditas e uma forma de disputa inédita.
Desejamos boa sorte aos candidatos a governador e a senador, ressaltando que vencerão aqueles que souberem cativar a simpatia da população e mostrar propostas que gerem confiança nos eleitores.
Que vençam os melhores, pelo bem do Tocantins.
Até breve!