A taxa de desocupação no Tocantins para o 1º trimestre de 2023 subiu 1,7 ponto percentuais (p.p) na comparação com o trimestre anterior. O número cresceu de 5,2% para 6,9% no último levantamento realizado.
Com Assessoria
Tendo como base o mesmo período de 2022, houve queda de 2,4 p.p, já que na ocasião 9,3% da população estava na categoria. Em milhares de pessoas, o dado atual mostra que 56 mil tocantinenses estão nessa condição, uma variação de 35,7% em relação ao trimestre anterior. Os resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD Contínua), divulgada na última quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O nível de ocupação dos tocantinenses não teve variação significativa no trimestre se comparado ao anterior, pois a estimativa é de 751 mil pessoas nesta condição. No mesmo período de 2022, eram 700 mil pessoas ocupadas, o que indicava 55,4% da população, ante 59,0% atuais (+3,6 p.p.).
O número de trabalhadores formalizados no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) caiu 2,7 p.p no período pesquisado, saindo de 180 mil no último trimestre de 2022 para 175 mil pessoas com carteira assinada, o que representa 53,5% dos empregados, a terceira menor do país. Na mesma época do ano passado, eram 166 mil, com variação positiva de 5,4 p.p neste contexto. 152 mil pessoas trabalham sem carteira assinada, ou seja, 2 mil trabalhadores (2,7 p.p.) a mais que no último levantamento e acréscimo de 41 mil trabalhadores (36,9 p.p.) na categoria do que no mesmo trimestre de 2022.
O índice de pessoas ocupadas trabalhando por conta própria no Tocantins, no período pesquisado, se manteve estável e foi de 21,3%, ante 21,2% no trimestre anterior. Considerando o ranking nacional, o estado registrou o segundo menor percentual do país, atrás apenas do Distrito Federal (20,7%).
A PNAD Contínua aponta que a taxa de informalidade ainda é alta no estado e passou de 43,9% da população ocupada no quarto trimestre de 2022 para 45,3%, no primeiro de 2023. Para o cálculo da taxa de informalidade são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; trabalhador familiar auxiliar.
Brasil
A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2023 foi de 8,8%, acrescendo 0,9 ponto percentual ante o quarto trimestre de 2022 (7,9%) e caindo 2,4 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (11,1%).
Ocupados no Brasil diminuíram 1,6% em relação ao trimestre anterior o que, em números, significa 1,545 milhão de pessoas. Atualmente, 97 milhões e 825 mil pessoas são consideradas ocupadas.
O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado foi de 74,1%, já o número da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,8%.