O desgaste político vivido pelo Poder Legislativo palmense não pode ser creditado apenas nos ombros do seu presidente, Marilon Barbosa. Trata-se de um desgaste coletivo, em que é preciso averiguar se houve, mesmo, uma “barrigada” jurídica no caso das exonerações de servidores, no caso da ação em primeira instância ter sido transitada e julgada á revelia
Por Edson Rodrigues
Inicialmente, mais de 40 servidores comissionados foram demitidos nesta última segunda-feira e, nos bastidores, comenta-se que mais 120 terão o mesmo fim, em uma medida t[ipica de “casa da mãe Joana”.
O Ministério Público Estadual tem sido uma instituição atuante, fazendo o papel dos olhos do povo tocantinense e esta ação irá economizar milhões ao erário público municipal por anos.
DE OLHO NO DIÁRIO OFICIAL
Caso a prefeita Cinthia Ribeiro (foto) venha a absorver qualquer percentual desses servidores da Câmara, cedendo à pressões externas, isso pode vir a significar uma afronta á Justiça e aos contribuintes palmenses.
Cinthia vem tocando uma administração equilibrada e não faria sentido ceder a essas pressões para servir de “barriga de aluguel” dos servidores demitidos da Câmara Municipal.
A imprensa e o Ministério Público precisam ficar de olho no Diário Oficial do Município, monitorando a atuação da prefeitura nesse sentido. Se, por acaso, houver as contratações, a Justiça pode considerar isso um desrespeito às suas orientações e determinações.
Por conhecermos bem a personalidade e as atitudes de Cinthia Ribeiro, acreditamos que em sua gestão isso jamais ocorrerá, até porque, uma administração que vem transcorrendo sem problemas com a Justiça e em plena pré-candidatura à reelição, ceder ás pressões significaria “procurar sarna pra se coçar”.
Cinthia deve se manter incólume às pressões e evitar que o desgaste da Câmara Municipal chegue à prefeitura.
Assim esperamos!