Lula alimenta divisão do País ao ignorar estados governados por opositores

Posted On Segunda, 15 Julho 2024 07:33
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O jornalista e colunista Claudio Humberto, em sua página no “Diário do Poder”, afirma, com todo embasamento, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula dos partidos de esquerda deixou as conversas sobre “pacificação do País” resumida ao discurso de campanha

 

 

Por Edson Rodrigues e Luciano Moreira

 

 

Desde que tomou posse, Lula nunca pisou em cinco estados brasileiros em compromissos oficiais, todos liderados por governadores de oposição: Acre (Gladson Camil, do PP), Goiás (Ronaldo Caiado, União), Rondônia (Marcos Rocha, União), Santa Catarina (Jorginho Mello, PL) e Tocantins (Wanderlei Barbosa, Rep).

 

Essa atitude conjunta apenas contribui para a divisão da população brasileira entre “direita e esquerda”, fomentando o clima de polarização que o próprio Lula combateu nos comícios e inserções de Rádio e TV durante a última campanha presidencial que o elegeu.

 

O discurso do Palácio do Planalto e de seus prepostos no STF (ou seria o contrário), desde que que Lula voltou a usar a faixa presidencial , fixa-se em condenar e demonizar a figura do ex-presidente Jair Bolsonaro e de todos os que se manifestaram em seu favor, salvo raras exceções.

 

Agora, com Bolsonaro reunindo multidões onde quer que vá, de Norte a Sul do País, enquanto Lula deixa de comparecer a evento – e a estados – coincidentemente o STF tira o sigilo das investigações do caso das joias e demonizando a figura do ex-presidente e tirando o foco das pesquisas que apontam queda constante na popularidade e na confiança da população em relação à governança de Lula.

 

Outra coincidência é o afunilamento do período eleitoral municipal, em que o cenário mostra a probabilidade de vitória de partidos de direita na maioria dos maiores municípios brasileiros – inclusive e principalmente, capitais – aumentando a influência de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2026, mesmo que condenado ou até mesmo preso.

 

Senão, vejamos.

 

Minas Gerais do governador oposicionista Romeu Zema (Novo), foi deixada de lado por Lula em 2023. Só pisou lá em fevereiro passado.

 

Em 2024, Lula também não pisou no Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe. 

 

O destino nacional mais visitado por Lula é São Paulo, Estado e Capital, onde Lula tenta emplacar candidatura de extrema-esquerda à prefeitura.

 

Enquanto continuar com essa agenda extremo-esquerdista e esquecer de governar o País, dando broncas públicas nos ministros que ele próprio escolheu e na sua base política pelas derrotas consecutivas no Congresso Nacional, Lula jamais via recuperar a popularidade com que deixou seu segundo mandato.

 

E jamais vai conseguir convencer o Brasil que a última vitória nas urnas foi sua e, não, do STF.