Em encontro com empresários na Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-procurador Deltan Dallagnol, da Lava Jato, de “fedelho”.
Com Yahoo
O petista afirmou que sonhava que o país tivesse a terceira indústrias petroquímica do mundo, e queria que a Braskem fosse essa grande empresa.
“Mas apareceu a Lava Jato para destruir a Braskem. Em nome de quem? De um fedelho chamado Deltan Dallagnol”, falou o candidato do PT à Presidência da República.
Segundo Lula, o ex-procurador encheu a cabeça dos empresários de mentiras, além de ter construído “um mundo de mentiras”.
Carta pela democracia
No discurso, o petista também falou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) gostaria de uma “carta feita por milicianos do Rio de Janeiro”.
O atual chefe do Executivo tem criticado e ironizado o documento feito pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), que tem mais de 800 mil assinaturas e será lido na quinta (11), no Largo São Francisco. Bolsonaro chegou a dizer que não vai assinar “cartinha”.
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa do petista, e Aloizio Mercadante, coordenador do plano de governo, estavam presentes no encontro.
A federação também articulou um manifesto "em defesa da democracia e da justiça" —não é o mesmo feito pela Faculdade de Direito da USP.
Em sua fala, Alckmin agradeceu o posicionamento da Fiesp em defesa da democracia, e foi aplaudido pela plateia.
Lula e a socióloga Rosângela Silva, a Janja, esposa do petista, assinaram o manifesto organizado por juristas da faculdade.
Outros presidenciáveis como Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) também estão na lista de signatários.
Na semana passada, Bolsonaro cancelou sua ida à Fiesp, que estava marcada para acontecer no dia 11, e desmarcou um jantar com empresários.
Além de Lula, Tebet e Ciro já se encontraram com a federação.