Marcelo Miranda anuncia medidas para retirar o Tocantins da condição de “estado de terra arrasada”

Posted On Segunda, 16 Fevereiro 2015 07:23
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O governador Marcelo Miranda, como era de se esperar, dada a sua índole de gestor público correto, começa o segundo mês de sua gestão elegendo a transparência como um dos pilares de sustentação de todos seus projetos administrativos, de todas suas as ações governamentais. Prova disso foi a entrevista coletiva que ele e um grupo de secretários estaduais concederam à imprensa, no principal gabinete do Palácio Araguaia, no último dia 11, oportunidade em que foram revelados os números do verdadeiro caos em que se encontram as contas do Estado, ao mesmo tempo em que também se tornou público um Plano de Recuperação do Tocantins.

Por Edson Rodrigues

Jornalistas dos mais renomados veículos de comunicação do Tocantins, e as mais importantes e representativas autoridades das expressivas instituições do Estado, como OAB, Defensoria Pública, Tribunal de Contas, Tribunal Eleitoral, Tribunal de Justiça, Ministério Público, e Assembleia Legislativa, tomaram conhecimento e certamente repercutirão a preocupante realidade em que os gestores da administração passada deixaram as contas governamentais.

Pode se dizer, sem nenhuma chance de errar, após a leitura de vários relatórios elaborados por técnicos da atual administração e repassados à imprensa e autoridades institucionais, que o governador Marcelo Miranda está de posse de uma “herança maldita”, fruto da irresponsabilidade de um grupelho de agentes públicos que de forma orquestrada jogaram lama nas conquistas políticas, sociais e econômicas moldadas, a ferro e a afogo, pelo povo tocantinense nestes últimos 25 anos de lutas, lagrimas esperanças.

Cheque sem fundo para o funcionalismo     

Aqueles, os mesmos de sempre, que por um bom tempo se pousaram de bons moços, se fazendo compromissados com o desenvolvimento do Tocantins, lançaram mão do poder institucional, das negociatas de gabinetes, da vilania pública, da ganância financeira, da arrogância como instrumento de convencimento e, principalmente da mais vil irresponsabilidade para atropelar legislações, merecem severas punições, do povo e da Justiça. Estes saqueadores dos sonhos populares, usaram a tribuna da simulação, da enganação e da falta de verdade, falando em nome do povo, lançando tramoias contra a classe trabalhadora. Como gestores da irresponsabilidade, impuseram sonhos enviesados aos servidores públicos estaduais, abrindo no último badalar do sino de uma morte anunciada o “baú das bondades”, fazendo sangrar perigosamente a economia do Estado do Tocantins.

Quanto pior melhor

Estes senhores do passado, membros da “confraria quanto pior melhor” e por isso derrotados pelo povo, enganaram os servidores públicos estaduais, ludibriaram os sindicatos, menosprezaram categorias, que unidos na busca de melhores condições de vida, recebera, através de medidas provisórias escritas com a fumaça da conveniência, “um cheque “sem fundo”, que nas observâncias das normas estabelecidas pela legislação eleitoral e pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não podem ser carimbadas com o aval da moral, da ética na politica, do respeito à coisa pública e nem tão pouco crivada com o selo da atual administração, sob pena de se incorrer em crime de improbidade administrativa.

O Governo Marcelo Miranda escancarou as portas da transparência e num ato ousado, corajoso, de respeito a todos os tocantinenses, que devem optar por apoiá-lo incondicionalmente, dada a gritante  irresponsabilidade da gestão passado, e ao mesmo tempo que, orientado pela Procuradoria Geral do Estado, anunciou a anulação de toda esta gritantes afrontas atos preceitos da legalidade, que  foi implementada nas caladas das noites dos últimos dias de um governo reprovado pelo eleitorado tocantinense.

Nas barras da Justiça

O procurador Geral do Estado, Sérgio do Vale reafirmou a jornalistas e autoridades dos poderes constituídos do Estado, que o Governo do Tocantins, ingressará imediatamente com várias ações judicias, questionando a constitucionalidade das leis que concederam benefícios aos servidores públicos estaduais nos últimos seis meses antes do pleito eleitoral, o que vedado pela legislação vigente. Ele complementou ainda encaminhará outras iniciativas ao Judiciário, como ações cíveis e notícias crimes, todas contra o ex-governador e seus principais auxiliares.

Plano de recuperação

Ao anunciar o Plano de Recuperação do Tocantins, o governador Marcelo Miranda e seus principais secretários abriram as contas do Estado e apontaram dívidas astronômicas, sendo que na sua maioria, contratadas ao arrepio das leis. Segundo relatórios apresentados, cerca de R$ 4,3 bilhões são referentes aos empréstimos feitos pelo Tocantins. Além disso, outras  operações que se classificam como despesas somam mais R$ 2,4 bilhões. Conforme levantamento realizados por  técnicos do Governo do Estado, os empréstimos internos, feitos com  bancos brasileiros chegam R$ 1, 4 bilhão, enquanto e débito com instituições financeiras internacionais é de R$ 788,2milhões. Já os gastos com o custo da máquina, as dividas alcançaram o montante de R$ 1,1 bilhão de reais. Com pessoal  os restos a pagar são de R$ 472,2 milhões.

Igeprev passado a limpo

Além disso, pasta por pasta o caos é total. Na Saúde, que vem passado pelo pior momento desde a criação do Estado do Tocantins, os débitos com fornecedores, prestadores desserviços e demais credores são de R$ 560 milhões. Na infraestrutura, com obras paradas, medições sem pagamento e outros serviços o governo passado deixou dividas de R$ 281 milhões. Na Educação o quadro é também desesperador, pois a pasta deve na praça cerca de R$ 278 milhões. Esta situação de abandono, de caos, de irresponsabilidade com a coisa pública  também é encontra no Igeprev, organismo de seguridade previdenciária do servidor  público do Estado, que segundo autoridades do governo, “é um buraco negro e sem fundo”.

Esta instituição, que sofreu a interferência direta e danosa de agentes do governo passado, que provocaram desvio de milhões de reais em aplicações maquiadas e nebulosas, terá que ser reconstruído nas suas bases. Vitimado pelos obreiros da malandragem, da gatunagem, o Igeprev será passado a limpo, segundo a PGE, devolvendo a seus devidos donos os recursos aplicados, com segundas intenções, na farra em que foi abastecidos e irrigados de fundos podres, desqualificados e de cunho quadrilheiro, escolhidos a dedo pelos articuladores da bandidagem que atacou os cofres do povo trabalhador do Tocantins..

Nossa opinião

O governador Marcelo Mirada, na nossa opinião, agiu corretamente em municiar as mais expressivas autoridades do Tocantins com relatórios específicos, apontando as irresponsabilidades praticadas no governo passado. O chefe do executivo tocantinense demostrou ousadia, coragem e comprometimento com os reais interesses do povo deste Estado, levando ás barras da Justiça estes agentes públicos que agiram ao arrepio das leis, buscando favorecimentos particularizados.

Corajoso e determinado

O chefe do executivo tocantinense, com esta postura de gestor moderno, compromissado com a responsabilidade fiscal, com moral, com ética e principalmente com o bem tratar da coisa pública, não poderia percorrer outro caminho senão este de mostrar ao povo do Tocantins o caos financeiro que herdou do seu antecessor, que na medida certa da palavra foi irresponsável com a história deste Estado, principalmente com a sua própria história que ele sempre diz ser escrita na linha da seriedade e na responsabilidade com o que é do povo. Além do que, Marcelo Miranda ao determinar seus auxiliares jurídicos transitar nos caminhos da legalidade, buscando anular todos os atos danosos da gestão passada, foi também corajoso e determinado, ao mesmo tempo em que focou seu olhar administrativo num futuro regado pelo desenvolvimento e palas leis. Esperamos, então, que o tempo, que é senhor da razão, concretize e chancele, com louvor e aprovação, estas medidas saneadoras, que certamente reconstruirão o Tocantins, hoje um estado de “terra arrasada”.