Porto Nacional -TO, 07 De Junho 2018
Por Edson Rodrigues
O Jornal O Paralelo 13, do alto dos seus 30 anos e meio de circulação, sempre sob a nossa direção como diretor-presidente e do meu irmão, Edvaldo Rodrigues como editor, sempre funcionando na mesma cidade, no mesmo endereço, e sempre com a mesma linha eleitoral, pautada na ética e na moral, com o intuito de defender os interesses do nosso povo e do nosso Estado do Tocantins.
Nossa principal preocupação é manter o respeito e a dedicação aos valores dos tocantinenses, nossos leitores fiéis e nossos colaboradores, assim como ás instituições estabelecidas, aos dirigentes classistas, empresariais e políticos.
Sempre mantivemos uma relação de respeito e boa convivência com os demais veículos de comunicação do Estado, seus dirigentes e profissionais.
DECISÃO
É por tudo isso que estamos aqui para anunciar a nossa decisão, movida pela peculiaridade do atual processo político, que se estendeu para um segundo turno, que teve um número recorde de abstenções e votos em branco ou nulos, passando da casa dos 435 mil eleitores, em que nenhuma pesquisa de intenção de votos de nenhum veículo, inclusive do nosso, sequer chegou perto da realidade que surgiu nas urnas, de não publicarmos nenhuma pesquisa de intenção de votos neste segundo turno.
Não publicaremos pesquisas para nos resguardar, para evitar cometer erros irreparáveis e nocivos à democracia e, muito além, manchar a nossa história que sempre se pautou pela verdade nas informações.
São muitos anos de luta e sofrimento para manter este veículo vivo e pulsante, nas plataformas impressa e online, para que uma pesquisa mal-feita ou mal idealizada venha colocar tudo a perder.
Durante o primeiro turno das eleições suplementares nós publicamos três pesquisas realizadas por um instituto respeitado. Porém, nem ele nem as demais instituições estaduais, muito menos o IBOPE, de renome nacional, foram exitosos em seus resultados e não passaram nem perto de perceber a tendência que levou, nada menos que 434 mil eleitores a se abster de votar ou notar nulo ou em branco.
Rogamos pela compreensão dos nossos leitores e colaboradores em relação á essa nossa decisão, mas não consideramos outra escolha, senão trilhar o caminho da verdade para evitar um eventual desgaste em nossa imagem.
CUMPRINDO NOSSO PAPEL
Por outro lado, jamais deixaremos de cumprir nosso papel de imprensa livre, trazendo aos nossos leitores e colaboradores nossas tradicionais análises políticas, artigos e matérias investigativas, com o que acontece nos bastidores políticos, longe dos olhos da população e dos eleitores, sempre mantendo nossa linha editorial destemida e imparcial, evitando entrar no campo da imprensa marrom, do denuncismo e da chapa-branca.
Voltamos a ressaltar que jamais nos omitiremos e, muito menos, seremos coniventes com qualquer ação que venha a prejudicar nosso Estado e sua boa gente, praticados por grupos de pessoas ou segmentos políticos.
Estaremos atentos e de prontidão em nome do bom jornalismo e da liberdade de expressão, assim como do respeito constitucional.
Neste primeiro turno das eleições suplementares, mantivemos nossa linha editorial e o alto nível do debate, assim como sempre fizemos, em respeito aos nossos leitores e aos candidatos, sempre buscando de forma ética expor nossos pontos de vista. Mas, é fato, que veiculamos, também, entrevistas e declarações que continham denúncias e troca de farpas, mas sempre dando o devido nome aos declarantes, como manda o bom jornalismo.
Assim se resume a prática do bom jornalismo e é assim que nos pautamos.
Assim fomos, assim somos e assim continuaremos, com as graças de Nossa Senhora das Mercês.