Hoje ao meio-dia e meia o jornal impresso estará circulando por várias cidades do Tocantins e algumas de Goiás
Com a mesma linha editorial destemida e ética, audaciosa e comprometida com a verdade com que há 30 anos iniciamos nossa vida como formadores de opinião, o Jornal O Paralelo 13, fundado pelos irmãos Edson Rodrigues – Diretor Presidente – e Edvaldo Rodrigues – Editor-Chefe – anunciamos a volta da nossa edição impressa, em resposta às sugestões e aos pedidos quanto ao bom e velho jornal impresso. A única forma de ter as notícias em mãos e de poder guardar, recortar e colecionar os momentos da história.
Pois bem. Após esse período fora de circulação, eu, Edson Rodrigues assumo 100% das responsabilidades, ônus e bônus inerentes a um jornal impresso, tendo em vista o honroso afastamento do meu irmão, Edvaldo Rodrigues, para assumir o cargo de Diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa.
Caros e estimados leitores tocantinenses, nossos representantes políticos precisam mudar a forma de fazer política e de exercer o poder de governar ou de legislar. Não se justifica um estado com apenas 30 anos de emancipação política e, de todos os seus governantes, apenas um não responde a processo por improbidade administrativa ou corrupção e nunca foi alvo de conduções coercitivas, bloqueios de bens e buscas e apreensões.
Os demais deixaram um rastro de corrupção, eivados de malversação do dinheiro público, do dinheiro do povo tocantinense que sofre com um sistema de Saúde precário, com hospitais sobrecarregados, farmácias vazias e milhares de vidas perdidas por conta da irresponsabilidade dos governantes que corroeram por décadas esse setor crucial para a qualidade de vida de qualquer população.
No Poder Judiciário, quatro desembargadores afastados por suspeitas de venda de sentenças. Nos municípios, dezenas de prefeitos com denúncias formuladas pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual por desvio de conduta e práticas de corrupção, como é o caso do ex-prefeito de Palmas, Carlos Amastha, que sofreu com buscas e apreensões em seus endereços e condução coercitiva, assim como na Câmara Municipal de Palmas, onde é alvo de uma CPI para apurar um rombo no sistema previdenciário, apreensões na secretaria de esportes feitas pela Polícia Civil, ressaltando que, em nenhuma dessas situações Amastha aparece como réu.
Além disso, no Poder Legislativo, correm sob segredo de Justiça diversos processos por corrupção contra deputados estaduais e federais (estes últimos, com foro privilegiado). Nas Câmara Municipais de diversas cidades, inclusive da Capital, também há processos contra vereadores que presidem ou presidiram as respectivas Casas de Lei.
Há, ainda, vários processos e bloqueios de bens de ex-secretários e outros tantos agentes públicos, enrolados com a Justiça Federal, Estadual e com o Tribunal de Contas do Estado e da União.
MAURO CARLESSE
Com foco na recuperação financeira do Estado, buscando o enquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF – o governo do Estado fez um planejamento visando diversas melhorias, como recuperação da malha viária, melhoria e aparelhamento do sistema de Saúde, na educação e na Segurança Pública, o governador Mauro Calesse também responde a um processo na Justiça Eleitoral, no qual o procurador eleitoral, Álvaro Manzano, pede a cassação dos diploma de Carlesse e de seu vice- Wanderlei Barbosa, por abuso de poder econômico nas eleições complementares.
Com tudo isso em jogo, a Economia do nosso Estado e a imagem do Tocantins perante o Brasil podem ficar piores que a do Rio de Janeiro em termos de prática de corrupção por gestores públicos, pois temos mais de 1.043 agentes públicos respondendo a processos por improbidade administrativa, corrupção e outras irregularidades que culminaram no cenário de desgaste e desequilíbrio financeiro pelo qual passamos.
É por isso que falamos, lá em cima, que nossos políticos precisam descobrir uma nova maneira de fazer política, de proporcionar governabilidade sem o uso de práticas danosas ao patrimônio público.
E as eleições municipais podem ser o primeiro “ladrilho” a ser cimentado para a construção de novas práticas, de novas lideranças, com a eleição de políticos fichas limpas e com ideias que possam oxigenar o meio político Tocantinense.
É nessa hora que a importância de O Paralelo 13 deve ser notada, praticando o bom jornalismo, livre de amarras e de conluios, levando a verdade em forma de informação, ajudando a cada tocantinense a formular seu voto de acordo com o perfil de cada candidato, de cada político, de cada partido.
O Paralelo 13 volta, impresso, tal qual documento, que você guarda e consulta, para confirmar se este ou aquele político traiu seus ideais, se foi fiel, se cumpriu com suas palavras e se suas propostas são, realmente, boas para todo o Tocantins.
Jamais nos furtaremos de mostrar o que há de errado em nossa política, seja de qual lado for, muito menos de mostrar as coisas boas que estão sendo perpetradas em nosso Estado.
Esse é o real papel da imprensa.
Essa é a principal razão para colocar O Paralelo 13, de volta, no papel!